Qualidade, compostos bioativos e conservação pós-colheita de goiaba ‘paluma’ sob recobrimentos a base de fécula de sementes de jaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Antônio Augusto Marques
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27447
Resumo: O Brasil está entre os maiores produtores da goiaba, ocupando a terceira colocação, sendo as regiões Sudeste e Nordeste as de maior destaque e a cultivar Paluma a mais plantada. Entretanto, a goiaba tem uma vida útil pós-colheita curta por apresentar grande produção de etileno, elevada taxa respiratória, rápida perda de firmeza e grande susceptibilidade a podridões. Assim, o desenvolvimento de tecnologias de conservação pós-colheita é necessário, sobretudo utilizando matérias primas biodegradáveis, a exemplo do recobrimento com féculas e outros materiais sustentáveis. O emprego de recobrimentos de frutos utilizando estes materiais, no entanto, exige avaliar o comportamento na intermitência de temperatura, ou seja, durante a refrigeração e após a transferência ao ambiente no qual o fruto será comercializado. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do recobrimento a base de fécula de semente de jaca e suas composições com quitosana ou alginato de sódio na qualidade e conservação pós-colheita de goiaba ‘Paluma’, durante o armazenamento refrigerado e após transferência para condição ambiente. O experimento foi conduzido no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita do CCA da Universidade Federal da Paraíba, utilizando frutos oriundos de Nova Floresta-PB. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 2 sendo como fatores 4 tratamentos e 2 ambientes, com 19 períodos e períodos x tratamentos, aninhados dentro do ambiente. Foram utilizados recobrimentos a base de fécula de semente de jaca 4% (F); combinação de fécula de semente de jaca 2% + quitosana 2% (FQ); de fécula de semente de jaca 2% + alginato 2%(FA) e o controle (sem recobrimento). As goiabas sob os diferentes recobrimentos foram armazenadas sob refrigeração a 10±2°C, durante 24 dias, sendo avaliados a cada 4 dias. Seguindo-se ao armazenamento refrigerado, a partir do 12°, 16° e 20° dia, parcelas de cada tratamento foram transferidas para a condição ambiente a 25±3°C, sendo avaliadas a cada 2 dias, compondo 3 períodos de avaliação após a intermitência de temperatura. Frutos recobertos com FQ apresentaram maior firmeza, mantiveram a coloração verde, além de maior conteúdo de sólidos solúveis. Frutos recobertos com FQ e FA apresentaram menor desidratação, menores índices de danos graves e maior aceitação. Goiabas recobertas com FQ e FA apresentaram menor declínio do conteúdo de ácido ascórbico, mesmo após a transferência para o ambiente, notadamente quando esta ocorreu após o 12° e 16° dias de refrigeração. O conteúdo de PET foi mantido em frutos recobertos com FQ, que também apresentaram maior atividade antioxidante total.
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Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do recobrimento a base de fécula de semente de jaca e suas composições com quitosana ou alginato de sódio na qualidade e conservação pós-colheita de goiaba ‘Paluma’, durante o armazenamento refrigerado e após transferência para condição ambiente. O experimento foi conduzido no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita do CCA da Universidade Federal da Paraíba, utilizando frutos oriundos de Nova Floresta-PB. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 2 sendo como fatores 4 tratamentos e 2 ambientes, com 19 períodos e períodos x tratamentos, aninhados dentro do ambiente. Foram utilizados recobrimentos a base de fécula de semente de jaca 4% (F); combinação de fécula de semente de jaca 2% + quitosana 2% (FQ); de fécula de semente de jaca 2% + alginato 2%(FA) e o controle (sem recobrimento). As goiabas sob os diferentes recobrimentos foram armazenadas sob refrigeração a 10±2°C, durante 24 dias, sendo avaliados a cada 4 dias. Seguindo-se ao armazenamento refrigerado, a partir do 12°, 16° e 20° dia, parcelas de cada tratamento foram transferidas para a condição ambiente a 25±3°C, sendo avaliadas a cada 2 dias, compondo 3 períodos de avaliação após a intermitência de temperatura. Frutos recobertos com FQ apresentaram maior firmeza, mantiveram a coloração verde, além de maior conteúdo de sólidos solúveis. Frutos recobertos com FQ e FA apresentaram menor desidratação, menores índices de danos graves e maior aceitação. Goiabas recobertas com FQ e FA apresentaram menor declínio do conteúdo de ácido ascórbico, mesmo após a transferência para o ambiente, notadamente quando esta ocorreu após o 12° e 16° dias de refrigeração. O conteúdo de PET foi mantido em frutos recobertos com FQ, que também apresentaram maior atividade antioxidante total.Brazil is among the largest producers of guava, occupying the third place, with the Southeast and Northeast of the most prominent, being the Paluma cultivar the most planted. However, guava has a short postharvest once it for presents large ethylene production, elevated respiratory rate, rapid loss of firmness, and great susceptibility to decay. Thus, the development of postharvest technologies is necessary, especially using biodegradable materials, such as coatings with starch and other sustainable materials. The use of fruit coatings using these materials, however, require evaluate the behavior under intermittent temperature, for example, during cold storage and after transferring to the environment in which the fruit is going to be traded. In this context, the aim of this study was to evaluate the influence of coatings based on starch of seed jackfruit and its compositions with chitosan or sodium alginate in the quality and postharvest conservation of 'Paluma' guava fruit, during storage and after transferring to room conditions. The experiment was conducted at the Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós -Colheita do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba. The guavas were from a commercial orchard from Nova Floresta municipality, Paraíba state, Brazil. The experiment was conducted in a factorial scheme 4 x 2, being as factors 4 treatments and 2 temperature conditions, with 19 periods, and periods x treatments, nested within the environment. The coatings used were: jackfruit seed based starch 4% (F); combination of jackfruit seed starch 2% + 2% chitosan (CF); jackfruit seed starch 2% + 2% alginate (FA), and the control (uncoated) fruits. Guavas under different coatings were stored under refrigeration at 10 ± 2 ° C for 24 days and evaluated every 4 days. In parallel, followed by the cold storage, from the 12th, 16th and 20th day, parcels from each treatment were transferred to the room conditions at 25 ± 3 ° C and then evaluated every two days, making three more periods of evaluation after the transferring temperature. Fruit coated with CF presented greater firmness, kept the green color, and showed higher content of soluble solids. Fruit covered with CF + FA showed lower dehydration, lower rates of severe damage, and greater acceptance.Guavas coated with CF + FA showed lower decline in the ascorbic acid content, even after transferring to the room conditions, especially when this occurred after the 12th and 16th days of refrigeration. The PET content was kept in fruits coated with CF, which also had higher total antioxidant activity.Submitted by Roberval Silva (ber-val@hotmail.com) on 2023-07-11T12:43:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) AAMR11072023 - DA332.pdf: 1822847 bytes, checksum: a3e80b4867d1351f157f6a6198f91908 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-11T12:43:34Z (GMT). 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