Susceptibilidade do esmalte dentário fluorótico ao desafio erosivo e abrasivo
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26880 |
Resumo: | Condições patológicas dos tecidos dentários duros podem ser de natureza pré ou pós-eruptiva, como fluorose do esmalte e desgaste dentário erosivo (DDE), respectivamente. A fluorose é causada pela ingestão crônica e excessiva de flúor durante o desenvolvimento do esmalte, levando ao aumento da concentração de flúor e da porosidade. O DDE resulta da exposição dos dentes a ataques ácidos associados ou não a abrasão, levando a perda de estrutura dentária e alterações morfológicas. Este estudo in vitro testou a hipótese de que o esmalte fluorótico apresenta diferentes susceptibilidades à erosão-abrasão dentária. O delineamento experimental utilizado foi fatorial 3×3×2, considerando: a) severidade da fluorose: sadia (TF0), moderada (TF1-2), severa (TF3-4); b) desafio abrasivo: baixo, médio, alto; e c) desafio erosivo: sim, não. Um total de 144 dentes humanos foram selecionados de acordo com os três níveis de severidade da fluorose (n=48), e subdivididos em seis grupos (n=8) gerados pela associação dos diferentes desafios erosivos e abrasivos. Blocos de esmalte (4×4mm) foram preparados a partir de cada dente e suas superfícies de esmalte natural (sem preparo) submetidas a um modelo de ciclagem de erosão-abrasão, utilizando ácido cítrico a 1% com pH em torno de 2,4. Após a ciclagem, a profundidade do desgaste das lesões em esmalte foi avaliada para comparação com as medições iniciais feitas por perfilometria. A exposição ácida causou significativamente maior perda de superfície do esmalte do que a água (p<0,001). A ANOVA mostrou que as interações triplas e duplas entre os fatores não foram significativas (p>0,20). O nível de fluorose do esmalte (p=0,638) e o nível de abrasão (p=0,390) não tiveram efeito significativo na profundidade da lesão. Neste estudo in vitro, a fluorose, independentemente do nível de severidade não afetou a susceptibilidade do esmalte à erosão-abrasão dentária. |
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2023-05-09T13:37:56Z2023-01-122023-05-09T13:37:56Z2022-12-14https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26880Condições patológicas dos tecidos dentários duros podem ser de natureza pré ou pós-eruptiva, como fluorose do esmalte e desgaste dentário erosivo (DDE), respectivamente. A fluorose é causada pela ingestão crônica e excessiva de flúor durante o desenvolvimento do esmalte, levando ao aumento da concentração de flúor e da porosidade. O DDE resulta da exposição dos dentes a ataques ácidos associados ou não a abrasão, levando a perda de estrutura dentária e alterações morfológicas. Este estudo in vitro testou a hipótese de que o esmalte fluorótico apresenta diferentes susceptibilidades à erosão-abrasão dentária. O delineamento experimental utilizado foi fatorial 3×3×2, considerando: a) severidade da fluorose: sadia (TF0), moderada (TF1-2), severa (TF3-4); b) desafio abrasivo: baixo, médio, alto; e c) desafio erosivo: sim, não. Um total de 144 dentes humanos foram selecionados de acordo com os três níveis de severidade da fluorose (n=48), e subdivididos em seis grupos (n=8) gerados pela associação dos diferentes desafios erosivos e abrasivos. Blocos de esmalte (4×4mm) foram preparados a partir de cada dente e suas superfícies de esmalte natural (sem preparo) submetidas a um modelo de ciclagem de erosão-abrasão, utilizando ácido cítrico a 1% com pH em torno de 2,4. Após a ciclagem, a profundidade do desgaste das lesões em esmalte foi avaliada para comparação com as medições iniciais feitas por perfilometria. A exposição ácida causou significativamente maior perda de superfície do esmalte do que a água (p<0,001). A ANOVA mostrou que as interações triplas e duplas entre os fatores não foram significativas (p>0,20). O nível de fluorose do esmalte (p=0,638) e o nível de abrasão (p=0,390) não tiveram efeito significativo na profundidade da lesão. Neste estudo in vitro, a fluorose, independentemente do nível de severidade não afetou a susceptibilidade do esmalte à erosão-abrasão dentária.Pathological conditions of hard dental tissues can be pre- or post-eruptive in nature, such as enamel fluorosis and erosive tooth wear (ETW), respectively. Fluorosis is caused by chronic and excessive fluoride ingestion during enamel development, leading to increased fluoride concentration and porosity. ETW results from exposure of teeth to acid attacks associated or not with abrasion, leading to loss of tooth structure and morphological changes. This in vitro study tested the hypothesis that fluorotic enamel presents different susceptibilities to dental erosion-abrasion. The experimental design used was a 3×3×2 factorial, considering: a) fluorosis severity: healthy (TF0), moderate (TF1-2), severe (TF3-4); b) abrasive challenge: low, medium, high; and c) erosive challenge: yes, no. A total of 144 human teeth were selected according to the three levels of fluorosis severity (n=48), and subdivided into six groups (n=8) generated by the association of different erosive and abrasive challenges. Enamel blocks (4×4mm) were prepared from each tooth and their natural enamel surfaces (unprepared) subjected to an erosion-abrasion cycling model using 1% citric acid with pH around 2.4. After cycling, the depth of wear of the enamel lesions was evaluated for comparison with the initial measurements made by profilometry. Acid exposure caused significantly more enamel surface loss than water (p<0.001). ANOVA showed that the triple and double interactions between the factors were not significant (p>0.20). Enamel fluorosis level (p=0.638) and abrasion level (p=0.390) had no significant effect on lesion depth. In this in vitro study, fluorosis, regardless of the level of severity, did not affect enamel susceptibility to tooth erosion-abrasion.Submitted by Jackson Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2023-05-09T13:37:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) CristianeAraújoMaiaSilva_Tese.pdf: 3626933 bytes, checksum: 36ae1b464e683e21ce150e36bc7ae1dd (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-09T13:37:56Z (GMT). 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Condições patológicas dos tecidos dentários duros podem ser de natureza pré ou pós-eruptiva, como fluorose do esmalte e desgaste dentário erosivo (DDE), respectivamente. A fluorose é causada pela ingestão crônica e excessiva de flúor durante o desenvolvimento do esmalte, levando ao aumento da concentração de flúor e da porosidade. O DDE resulta da exposição dos dentes a ataques ácidos associados ou não a abrasão, levando a perda de estrutura dentária e alterações morfológicas. Este estudo in vitro testou a hipótese de que o esmalte fluorótico apresenta diferentes susceptibilidades à erosão-abrasão dentária. O delineamento experimental utilizado foi fatorial 3×3×2, considerando: a) severidade da fluorose: sadia (TF0), moderada (TF1-2), severa (TF3-4); b) desafio abrasivo: baixo, médio, alto; e c) desafio erosivo: sim, não. Um total de 144 dentes humanos foram selecionados de acordo com os três níveis de severidade da fluorose (n=48), e subdivididos em seis grupos (n=8) gerados pela associação dos diferentes desafios erosivos e abrasivos. Blocos de esmalte (4×4mm) foram preparados a partir de cada dente e suas superfícies de esmalte natural (sem preparo) submetidas a um modelo de ciclagem de erosão-abrasão, utilizando ácido cítrico a 1% com pH em torno de 2,4. Após a ciclagem, a profundidade do desgaste das lesões em esmalte foi avaliada para comparação com as medições iniciais feitas por perfilometria. A exposição ácida causou significativamente maior perda de superfície do esmalte do que a água (p<0,001). A ANOVA mostrou que as interações triplas e duplas entre os fatores não foram significativas (p>0,20). O nível de fluorose do esmalte (p=0,638) e o nível de abrasão (p=0,390) não tiveram efeito significativo na profundidade da lesão. Neste estudo in vitro, a fluorose, independentemente do nível de severidade não afetou a susceptibilidade do esmalte à erosão-abrasão dentária. |
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