Estudo de fluidos de perfuração microemulsionados e de fluidos base água com diferentes granulometrias de pó de concha de marisco

• Autor(a) principal: Dias, Brenna Mendes
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27932
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA; Fluido de perfuração; Reologia; Conchas de marisco

Com o passar do tempo, a indústria de petróleo sofreu mudanças que tornaram suas operações mais complexas e sofisticadas, inclusive durante as etapas de perfuração com a remoção de cascalhos a partir de diferentes fluidos. A escolha do fluido que será utilizado permite o sucesso da operação e esses podem ser à base de água, óleo, ar, além dos fluidos sintéticos. O presente estudo teve como objetivo o desenvolvimento de fluidos de perfuração que atendessem a Norma 2604 da Petrobras. Para isso, foram formulados: um fluido de base microemulsionada (FM) composta por solução de NaCl, óleo de mamona e um tensoativo não – iônico NP 150 além de dois fluidos de base aquosa (FA1 e FA2) contendo goma xantana e o pó da concha de marisco com granulometrias diferentes, sendo o diâmetro de FA1 0,177 mm e FA2 0,213 mm. Foram realizados testes de propriedades químicas e físicas nos quais foram obtidos resultados de pH, massa específica, reologia e volume de filtrado. No que diz respeito a pH e massa específica, todos os fluidos apresentaram os resultados esperados; para a viscosidade aparente, os valores de FA1 e FA2, 64 cPe 68 cP, respectivamente, foram superiores ao de FM, 48,5 cP, sendo fuidos mais viscosos. Em relação aos demais parâmetros, como limite de escoamento, gel final e inicial, o fluido de base microemulsionada teve a melhor performance, atendendo aos parêmetros exigidos na Norma 2604. Os três fluidos seguem o modelo reológico de Herschel – Bulkley. O teste de filtração mostrou que o reboco de menor espessura foi do fluido FM, 6,8mL. Foi visto também que a diferença de granulometria não apresentou influência significativa quando comparados os resultados de FA1 e FA2.