Coleópteros da Coleção Entomológica do DSE/UFPB: organização do acervo em famílias e novos registros de ocorrência

• Autor(a) principal: Pereira, João Paulo Nunes de Andrade
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25844
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; Besouro; Coleção biológica - Nordeste; Coleção Entomológica do DSE-UFPB; Beetle; Biological collections

Coleoptera é a maior ordem de insetos, com cerca de 400 mil espécies descritas, conhecidas popularmente como besouros. As coleções biológicas, centros depositários de biodiversidade, concentram grande quantidade de informação ainda não conhecida pela ciência. A Coleção Entomológica do Departamento de Sistemática e Ecologia da UFPB abriga cerca de 200 mil exemplares, dos quais pelo menos 10% correspondem a besouros. Este trabalho objetivou analisar as informações dos exemplares de Coleoptera depositados na Coleção Entomológica do DSE, identificando -os ao nível de família, a fim de conhecer sua distribuição e relações com os ambientes/ecossistemas. Para cada espécime foram analisados dados de procedência, como nome do coletor, local e data de coleta. Foram organizadas e identificadas 31 famílias de besouros. Destas, 27 famílias foram tombadas, totalizando 4.930 espécimes. Foram oito as famílias mais abundantes: Scarabaeidae, Curculionidae, Trogidae, Dermestidae, Chrysomelidae, Cleridae, Staphylinidae e Carabidae. Esses indivíduos foram coletados nos estados da Paraíba, Bahia, Pará, Ceará, Piauí, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e na Alemanha, Baviera. Os ecossistemas em que foram encontradas são: Caatinga, Cerrado, Floresta Atlântica e suas regiões associadas (brejo de altitude, restinga e manguezal). Houveram registros inéditos da família Byrrhidae para o estado da Bahia, em Brejo de Altitude; Cleridae para o Ceará; e Passalidae para a Paraíba. Houveram registros inéditos de Carabidae e Staphylinidae para Manguezal; Dytiscidae, Erotylidae, Gyrinidae, Hydrophylidae e Lampyridae para Brejo de altitude; e Trogidae para Brejo de altitude e Manguezal. Portanto, é preciso que mais trabalhos sejam feitos para uma melhoria na organização e entendimento desses espécimes, como a identificação a nível taxonômico mais específico, e uma análise melhor da distribuição desses besouros.