DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEREIRA, JÚLIO
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28295
Resumo: Esta pesquisa recorre à reflexão crítica para compreender o fenômeno da Internação Compulsória e o Movimento de Reforma Psiquiátrica Brasileira, com vistas à explanação da situação jurídica, existencial e social dos sujeitos usuários de drogas frente à temática. A Criminologia Crítica é o marco epistemológico utilizado, a partir do qual serão analisadas as relações estruturais de tratamento e punição de indivíduos usuários de drogas, ensejando o amplo diálogo entre os campos médico e jurídico. Os termos “Da terapia à punição”, trazidos no título deste trabalho, fazem referência ao seguinte paradoxo: tratamento terapêutico e punição social. O método adotado para a confecção desta pesquisa é o hipotético-dedutivo, em que se parte de uma premissa geral – a saber: a de que a internação compulsória foi um método historicamente ineficaz para a garantia de sanidade mental – para se chegar a uma conclusão: a de que as marginalizações e opressões relegadas aos sujeitos usuários de drogas no Brasil advêm, precipuamente, de tal legado opressor. Como problema de pesquisa, tem-se a seguinte indagação: podem o Direito e a Psiquiatria ser um instrumento de perpetuação da estrutura manicomial e segregacionista herdada das criminologias tradicionais? Busca-se, assim, empreender uma discussão crítica sobre a figura do Direito enquanto um ente reprodutor de ideologias segregacionistas, asilares e de menosprezo à condição de vulnerabilidade da população usuária de droga brasileira, especialmente nos aspectos de raça e de classe, a fim de compreender como operam os discursos de seletividade penal e de criminalização da pobreza no Estado brasileiro. Toma-se como norte a ideia de que é impossível ofertar saúde mental às pessoas usuárias de drogas em um contexto manicomial, trazendo-se à baila a ideia de que a mudança de nomenclatura de “Manicômio Judiciário” para “Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico” representa, em verdade, o mero apego à semântica linguística, vez que a lógica punitiva, herdada ao longo da história da psiquiatria forense brasileira, permanece nesses espaços. Impende analisar, em último grau, o poder coercitivo do Estado enquanto um forte reprodutor de controles e ortopedias sociais, conforme preconizado por Foucault (2005), com vistas ao entendimento acerca dos processos de dominação de classe e de marginalização dos indesejáveis.
id UFPB-2_69d0ceece59f59b209f6c696d43a9144
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/28295
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-09-06T12:44:34Z2023-05-252023-09-06T12:44:34Z2023-05-22https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28295Esta pesquisa recorre à reflexão crítica para compreender o fenômeno da Internação Compulsória e o Movimento de Reforma Psiquiátrica Brasileira, com vistas à explanação da situação jurídica, existencial e social dos sujeitos usuários de drogas frente à temática. A Criminologia Crítica é o marco epistemológico utilizado, a partir do qual serão analisadas as relações estruturais de tratamento e punição de indivíduos usuários de drogas, ensejando o amplo diálogo entre os campos médico e jurídico. Os termos “Da terapia à punição”, trazidos no título deste trabalho, fazem referência ao seguinte paradoxo: tratamento terapêutico e punição social. O método adotado para a confecção desta pesquisa é o hipotético-dedutivo, em que se parte de uma premissa geral – a saber: a de que a internação compulsória foi um método historicamente ineficaz para a garantia de sanidade mental – para se chegar a uma conclusão: a de que as marginalizações e opressões relegadas aos sujeitos usuários de drogas no Brasil advêm, precipuamente, de tal legado opressor. Como problema de pesquisa, tem-se a seguinte indagação: podem o Direito e a Psiquiatria ser um instrumento de perpetuação da estrutura manicomial e segregacionista herdada das criminologias tradicionais? Busca-se, assim, empreender uma discussão crítica sobre a figura do Direito enquanto um ente reprodutor de ideologias segregacionistas, asilares e de menosprezo à condição de vulnerabilidade da população usuária de droga brasileira, especialmente nos aspectos de raça e de classe, a fim de compreender como operam os discursos de seletividade penal e de criminalização da pobreza no Estado brasileiro. Toma-se como norte a ideia de que é impossível ofertar saúde mental às pessoas usuárias de drogas em um contexto manicomial, trazendo-se à baila a ideia de que a mudança de nomenclatura de “Manicômio Judiciário” para “Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico” representa, em verdade, o mero apego à semântica linguística, vez que a lógica punitiva, herdada ao longo da história da psiquiatria forense brasileira, permanece nesses espaços. Impende analisar, em último grau, o poder coercitivo do Estado enquanto um forte reprodutor de controles e ortopedias sociais, conforme preconizado por Foucault (2005), com vistas ao entendimento acerca dos processos de dominação de classe e de marginalização dos indesejáveis.This research resorts to critical reflection to understand the phenomenon of Compulsory Hospitalization and the Brazilian Psychiatric Reform Movement, with a view to explaining the legal, existential and social situation of drug users in relation to the theme. Critical Criminology is the epistemological framework used, from which the treatment and punishment relationships of drug addicts will be used, providing users with a broad dialogue between the medical and legal fields. The terms “From therapy to punishment”, brought in the title of this work, refer to the following paradox: therapeutic treatment and social punishment. The method adopted for the preparation of this research is the hypothetical-deductive one, in which it starts from a general premise – namely: that compulsory hospitalization was a historically ineffective method for guaranteeing mental health – to reach a conclusion : that the marginalization and oppression relegated to drug users in Brazil come, primarily, from such an oppressive legacy. As a research problem, the following question arises: can Law and Psychiatry be an instrument for perpetuating the asylum and segregationist structure inherited from traditional criminologies? The aim is, therefore, to undertake a critical discussion about the figure of Law as a reproductive entity of segregationist, asylum ideologies and of contempt for the vulnerable condition of the Brazilian drug user population, especially in the aspects of race and class, in order to understand how the discourses of penal selectivity and the criminalization of poverty operate in the Brazilian State. The idea that it is impossible to offer mental health to people who use drugs in an asylum context is taken as a guide, bringing up the idea that the change of nomenclature from “Judicial Asylum” to “Hospital of Custody and Psychiatric Treatment ” represents, in fact, the mere attachment to linguistic semantics, since the punitive logic, inherited throughout the history of Brazilian forensic psychiatry, remains in these spaces. It is necessary to analyze, ultimately, the coercive power of the State as a strong reproducer of social controls and orthopedics, as advocated by Foucault (2005), with a view to understanding the processes of class domination and marginalization of undersirables.Submitted by lucimário dias (luciocam@hotmail.com) on 2023-09-06T12:44:34Z No. of bitstreams: 1 JCAAP220523.pdf: 852405 bytes, checksum: 98155320373717c2b32805735889c2b5 (MD5)Made available in DSpace on 2023-09-06T12:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JCAAP220523.pdf: 852405 bytes, checksum: 98155320373717c2b32805735889c2b5 (MD5) Previous issue date: 2023-05-22porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilDireito Processual e Prática JurídicaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENALMovimento de Reforma PsiquiátricaClassesDominaçãoPuniçãoDA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMeirelles, Lenilmahttp://lattes.cnpq.br/1497768537063521PEREIRA, JÚLIOASSIS, J. T. DE; BARREIROS, G. B.; CONCEIÇÃO, M. I. G. A internação compulsória para usuários de drogas: diálogos com a reforma psiquiátrica. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 16, n. Rev. Latioam. Psipatol. Fundam., 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlpf/a/yM6rDQ9rqHdFcyfMVH57Ltk/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 14 jan. 2023. ALMEIDA, S. L. Estado e direito: a construção da raça. São Paulo: Escuta, 2018, v. 1, p.81-96. ____________. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. 264 p. ISBN 978-85- 98349-75-6 AZEVEDO, Américo Orlando; SOUZA, Tadeu de Paula. Internação compulsória de pessoas em uso de drogas e a Contrarreforma Psiquiátrica Brasileira. Physis, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p. 491-510, jul. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0103- 73312017000300491&amp;lng=pt &amp;nrm=isoo. Acesso em: 03 nov. 2022. BARATTA, Alessandro. Criminologia Critica e critica do direito penal: introdução à sociologia do direito penal. Trad. Juarez Cirino dos Santos. 3. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2002. . Ressocialização ou controle social: uma abordagem crítica da reintegração social do sentenciado. Rio de Janeiro: Revan, 1990. BARROS, S.; BICHAFF, R. Desafios para a desinstitucionalização: censo psicossocial dos moradores em hospitais psiquiátricos do Estado de SãoPaulo. São Paulo: Fundap, 2008. BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 1996. BATISTA, Waleska Miguel; MASTRODI, Josué. Dos fundamentos extraeconômicos do racismo no Brasil. Revista Direito e Práxis, 2018. Disponível em: http://www.e publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/30077. Acesso em: 21 jan. 2023. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 1988. . Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial Eletrônico, Brasília, DF, 09 abr. 2001. 55 . Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, 2022. . Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm. Acesso em: 13 mar. 2023. . Lei nº 13.840, de 5 de junho de 2019. Congresso Nacional. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019- 2022/2019/lei/L13840.htm. Acesso em: 05 dez. 2022. . Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Agravo de Instrumento n° 2014.046193-3, Quarta Câmara de Direito Público, Desembargador Relator: Edemar Gruber, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 05/02/2014. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-sc/943901583. Acesso em: 12 dez. 2022. . Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Habeas Corpus Cível n° 2028726-23.2018.8.26.0000; Relatora: Rosangela Telles; Órgão Julgador: 2ª Câmara de Direito Privado; Foro de Mairinque - 1ª Vara; Data do Julgamento: 18/04/2018; Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/04/2018. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/processos/182285251/processo-n-202XXXX-232018826 0000-d o-tjsp. Acesso em: 28 dez. 2022. BRAVO, Omar Alejandro. Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar. Psicologia e Sociedade, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/X3RZvjbG3ZjwgQwdf6Tk8Yr/?format=pdf&lang=es. Acesso em: 11 jan. 2023. CAMUS, Albert. O Estrangeiro. Tradução de Valerie Rumjanek. 30. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. CORREIA, Ludmila Cerqueira; LIMA, Isabel Maria Sampaio Oliveira; ALVES, Vânia Sampaio. Direitos das pessoas com transtorno mental autoras de delitos. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 9, p. 1995-2002, set. 2007 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0102-311X2007000900 002&a mp;lng=e n&amp;nrm=iso. Acesso em: 04 jan. 2023. COSTA, P. H. A. DA .; MENDES, K. T.. “Negro: de bom escravo a traficante”. Contribuições de Clóvis Moura à crítica da Guerra às Drogas no Brasil. Sociedade e Estado. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/qS545VxdWgG8r8nDZLnDsnn/?lang=pt&format=pdf. 56 Acesso em: 21 fev. 2023. DOMENICI, T. Negros são mais condenados por tráfico e com menos drogas em São Paulo. Pública, 2019. Disponível em: https://apublica.org/2019/05/negros-sao-mais-condenados-por-trafico-e-com-menos drogas-em-sao-paulo/. Acesso em: 14 fev. 2023. DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 13. ed. São Paulo: Nacional, 1987 (Texto originalmente publicado em 1895). FOUCAULT, Michel. (2002). A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro: Nau. . (2000). Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. 23° ed. Petrópolis: Vozes. . (2005). Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes. GAIO, A. M. O Populismo Punitivo no Brasil. CSOnline - Revista Eletrônica de Ciências Sociais, ano 5, ed. 12, 2011. Disponível em: https://csonline.ufjf.emnuvens.com.br/csonline/article/view/1168/947. Acesso em: 08 dez. 2022. GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974. GOMES, Luiz Flávio. Mídia, direito penal e vingança popular. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 14, n. 2171, 11 jun. 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/12956/midia-direito-penal-e-vinganca-popular. Acesso em: 12 nov. 2022. GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2012. JAKOBS, G; MELIÁ, M. C. Direito Penal do Inimigo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012. JOIA, J. H. (2014). As tóxicas tramas da abstinência: compulsoriedades nas internações psiquiátricas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social (dissertação de Mestrado). Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. KARAM, Maria Lúcia. Psicologia e sistema prisional. Revista EPOS, 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S2178- 700X2011000200006&amp;ln g=pt&amp;tlng=pt. Acesso em: 12 dez. 2022. LEITE, Márcia Pereira. Entre o individualismo e a solidariedade: dilemas da política e da cidadania no Rio de Janeiro. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo , v. 15, n. 44, p. 43- 90, 57 out. 2000 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0102- 69092000000300004&amp;lng=en &amp;nrm=iso. Acesso em: 16 nov. 2022. LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2004. p. 32. LUCHMANN, Lígia Helena Hahn; RODRIGUES, Jefferson. O movimento antimanicomial no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v12n2/a16v12n2.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2023. MARX, Karl. A Questão Judaica. São Paulo: Moraes, 1978. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei n.º 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Lex-Legislação em Saúde Mental 1990-2004, Brasília, 5. MISSE, M. Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria “bandido”. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/sv7ZDmyGK9RymzJ47rD5jCx/?lang=pt. Acesso em: 28 fev. 2023. NOVAES, Priscila Simara. O tratamento da dependência química e o ordenamento jurídico brasileiro. Rev. latinoam. psicopatol. fundam. São Paulo , v. 17, n. 2, p. 342- 356, jun 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S1415- 47142014000200342&amp;lng=e n&amp;nrm=iso. Acesso em: 08 dez. 2022. PACHUKANIS, E. B. Teoria Geral do Direito e Marxismo. São Paulo: Editora Acadêmica, 1988. ROCHA, A. P.. Proibicionismo e a criminalização de adolescentes pobres por tráfico de drogas. Serviço Social & Sociedade, n. Serv. Soc. Soc., 2013 (115), p. 561–580, jul. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/5QhqGrm7CRzNqC5J33XTFkC/?lang=pt#. Acesso em: 03 mar. 2023. ROXIN, Claus. Cuestiones sobre la moderna teoría de la imputación penal. Lima Peru: Ara, 2009. SILVA JÚNIOR, Nelson Gomes de Sant’Ana e. Política criminal, saberes criminológicos e justiça penal: que lugar para a Psicologia. 2017. 204f.: il. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 2. ed. ver., atual. e ampl. – 58 São Paulo: Método, 2012. TOLEDO, L.; GÓNGORA, A; BASTOS, F. I. P. M.. À margem: uso de crack, desvio, criminalização e exclusão social – uma revisão narrativa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. Ciênc. saúde coletiva, 2017 22(1), p. 31–42, jan. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/fZQzTyFgLGJDwXxTWbYQsVr/?lang=pt#. Acesso em: 15 fev. 2023. WACQUANT, L. As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001. 174 páginas.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTJCAAP220523.pdf.txtJCAAP220523.pdf.txtExtracted texttext/plain124417https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28295/3/JCAAP220523.pdf.txt986d678bff1486e1b07011ad43b26a0eMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28295/2/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD52ORIGINALJCAAP220523.pdfJCAAP220523.pdfapplication/pdf852405https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28295/1/JCAAP220523.pdf98155320373717c2b32805735889c2b5MD51123456789/282952023-09-07 03:03:52.325QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
title DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
spellingShingle DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
PEREIRA, JÚLIO
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL
Movimento de Reforma Psiquiátrica
Classes
Dominação
Punição
title_short DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
title_full DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
title_fullStr DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
title_full_unstemmed DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
title_sort DA TERAPIA À PUNIÇÃO: ANÁLISE DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS À LUZ DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA
author PEREIRA, JÚLIO
author_facet PEREIRA, JÚLIO
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Meirelles, Lenilma
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1497768537063521
dc.contributor.author.fl_str_mv PEREIRA, JÚLIO
contributor_str_mv Meirelles, Lenilma
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL
Movimento de Reforma Psiquiátrica
Classes
Dominação
Punição
dc.subject.por.fl_str_mv Movimento de Reforma Psiquiátrica
Classes
Dominação
Punição
description Esta pesquisa recorre à reflexão crítica para compreender o fenômeno da Internação Compulsória e o Movimento de Reforma Psiquiátrica Brasileira, com vistas à explanação da situação jurídica, existencial e social dos sujeitos usuários de drogas frente à temática. A Criminologia Crítica é o marco epistemológico utilizado, a partir do qual serão analisadas as relações estruturais de tratamento e punição de indivíduos usuários de drogas, ensejando o amplo diálogo entre os campos médico e jurídico. Os termos “Da terapia à punição”, trazidos no título deste trabalho, fazem referência ao seguinte paradoxo: tratamento terapêutico e punição social. O método adotado para a confecção desta pesquisa é o hipotético-dedutivo, em que se parte de uma premissa geral – a saber: a de que a internação compulsória foi um método historicamente ineficaz para a garantia de sanidade mental – para se chegar a uma conclusão: a de que as marginalizações e opressões relegadas aos sujeitos usuários de drogas no Brasil advêm, precipuamente, de tal legado opressor. Como problema de pesquisa, tem-se a seguinte indagação: podem o Direito e a Psiquiatria ser um instrumento de perpetuação da estrutura manicomial e segregacionista herdada das criminologias tradicionais? Busca-se, assim, empreender uma discussão crítica sobre a figura do Direito enquanto um ente reprodutor de ideologias segregacionistas, asilares e de menosprezo à condição de vulnerabilidade da população usuária de droga brasileira, especialmente nos aspectos de raça e de classe, a fim de compreender como operam os discursos de seletividade penal e de criminalização da pobreza no Estado brasileiro. Toma-se como norte a ideia de que é impossível ofertar saúde mental às pessoas usuárias de drogas em um contexto manicomial, trazendo-se à baila a ideia de que a mudança de nomenclatura de “Manicômio Judiciário” para “Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico” representa, em verdade, o mero apego à semântica linguística, vez que a lógica punitiva, herdada ao longo da história da psiquiatria forense brasileira, permanece nesses espaços. Impende analisar, em último grau, o poder coercitivo do Estado enquanto um forte reprodutor de controles e ortopedias sociais, conforme preconizado por Foucault (2005), com vistas ao entendimento acerca dos processos de dominação de classe e de marginalização dos indesejáveis.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-09-06T12:44:34Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-25
2023-09-06T12:44:34Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-05-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28295
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28295
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv ASSIS, J. T. DE; BARREIROS, G. B.; CONCEIÇÃO, M. I. G. A internação compulsória para usuários de drogas: diálogos com a reforma psiquiátrica. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 16, n. Rev. Latioam. Psipatol. Fundam., 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlpf/a/yM6rDQ9rqHdFcyfMVH57Ltk/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 14 jan. 2023. ALMEIDA, S. L. Estado e direito: a construção da raça. São Paulo: Escuta, 2018, v. 1, p.81-96. ____________. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. 264 p. ISBN 978-85- 98349-75-6 AZEVEDO, Américo Orlando; SOUZA, Tadeu de Paula. Internação compulsória de pessoas em uso de drogas e a Contrarreforma Psiquiátrica Brasileira. Physis, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p. 491-510, jul. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0103- 73312017000300491&amp;lng=pt &amp;nrm=isoo. Acesso em: 03 nov. 2022. BARATTA, Alessandro. Criminologia Critica e critica do direito penal: introdução à sociologia do direito penal. Trad. Juarez Cirino dos Santos. 3. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2002. . Ressocialização ou controle social: uma abordagem crítica da reintegração social do sentenciado. Rio de Janeiro: Revan, 1990. BARROS, S.; BICHAFF, R. Desafios para a desinstitucionalização: censo psicossocial dos moradores em hospitais psiquiátricos do Estado de SãoPaulo. São Paulo: Fundap, 2008. BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 1996. BATISTA, Waleska Miguel; MASTRODI, Josué. Dos fundamentos extraeconômicos do racismo no Brasil. Revista Direito e Práxis, 2018. Disponível em: http://www.e publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/30077. Acesso em: 21 jan. 2023. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 1988. . Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial Eletrônico, Brasília, DF, 09 abr. 2001. 55 . Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, 2022. . Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm. Acesso em: 13 mar. 2023. . Lei nº 13.840, de 5 de junho de 2019. Congresso Nacional. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019- 2022/2019/lei/L13840.htm. Acesso em: 05 dez. 2022. . Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Agravo de Instrumento n° 2014.046193-3, Quarta Câmara de Direito Público, Desembargador Relator: Edemar Gruber, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 05/02/2014. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-sc/943901583. Acesso em: 12 dez. 2022. . Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Habeas Corpus Cível n° 2028726-23.2018.8.26.0000; Relatora: Rosangela Telles; Órgão Julgador: 2ª Câmara de Direito Privado; Foro de Mairinque - 1ª Vara; Data do Julgamento: 18/04/2018; Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/04/2018. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/processos/182285251/processo-n-202XXXX-232018826 0000-d o-tjsp. Acesso em: 28 dez. 2022. BRAVO, Omar Alejandro. Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar. Psicologia e Sociedade, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/X3RZvjbG3ZjwgQwdf6Tk8Yr/?format=pdf&lang=es. Acesso em: 11 jan. 2023. CAMUS, Albert. O Estrangeiro. Tradução de Valerie Rumjanek. 30. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. CORREIA, Ludmila Cerqueira; LIMA, Isabel Maria Sampaio Oliveira; ALVES, Vânia Sampaio. Direitos das pessoas com transtorno mental autoras de delitos. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 9, p. 1995-2002, set. 2007 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0102-311X2007000900 002&a mp;lng=e n&amp;nrm=iso. Acesso em: 04 jan. 2023. COSTA, P. H. A. DA .; MENDES, K. T.. “Negro: de bom escravo a traficante”. Contribuições de Clóvis Moura à crítica da Guerra às Drogas no Brasil. Sociedade e Estado. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/qS545VxdWgG8r8nDZLnDsnn/?lang=pt&format=pdf. 56 Acesso em: 21 fev. 2023. DOMENICI, T. Negros são mais condenados por tráfico e com menos drogas em São Paulo. Pública, 2019. Disponível em: https://apublica.org/2019/05/negros-sao-mais-condenados-por-trafico-e-com-menos drogas-em-sao-paulo/. Acesso em: 14 fev. 2023. DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 13. ed. São Paulo: Nacional, 1987 (Texto originalmente publicado em 1895). FOUCAULT, Michel. (2002). A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro: Nau. . (2000). Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. 23° ed. Petrópolis: Vozes. . (2005). Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes. GAIO, A. M. O Populismo Punitivo no Brasil. CSOnline - Revista Eletrônica de Ciências Sociais, ano 5, ed. 12, 2011. Disponível em: https://csonline.ufjf.emnuvens.com.br/csonline/article/view/1168/947. Acesso em: 08 dez. 2022. GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974. GOMES, Luiz Flávio. Mídia, direito penal e vingança popular. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 14, n. 2171, 11 jun. 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/12956/midia-direito-penal-e-vinganca-popular. Acesso em: 12 nov. 2022. GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2012. JAKOBS, G; MELIÁ, M. C. Direito Penal do Inimigo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012. JOIA, J. H. (2014). As tóxicas tramas da abstinência: compulsoriedades nas internações psiquiátricas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social (dissertação de Mestrado). Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. KARAM, Maria Lúcia. Psicologia e sistema prisional. Revista EPOS, 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S2178- 700X2011000200006&amp;ln g=pt&amp;tlng=pt. Acesso em: 12 dez. 2022. LEITE, Márcia Pereira. Entre o individualismo e a solidariedade: dilemas da política e da cidadania no Rio de Janeiro. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo , v. 15, n. 44, p. 43- 90, 57 out. 2000 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0102- 69092000000300004&amp;lng=en &amp;nrm=iso. Acesso em: 16 nov. 2022. LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2004. p. 32. LUCHMANN, Lígia Helena Hahn; RODRIGUES, Jefferson. O movimento antimanicomial no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v12n2/a16v12n2.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2023. MARX, Karl. A Questão Judaica. São Paulo: Moraes, 1978. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei n.º 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Lex-Legislação em Saúde Mental 1990-2004, Brasília, 5. MISSE, M. Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria “bandido”. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/sv7ZDmyGK9RymzJ47rD5jCx/?lang=pt. Acesso em: 28 fev. 2023. NOVAES, Priscila Simara. O tratamento da dependência química e o ordenamento jurídico brasileiro. Rev. latinoam. psicopatol. fundam. São Paulo , v. 17, n. 2, p. 342- 356, jun 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S1415- 47142014000200342&amp;lng=e n&amp;nrm=iso. Acesso em: 08 dez. 2022. PACHUKANIS, E. B. Teoria Geral do Direito e Marxismo. São Paulo: Editora Acadêmica, 1988. ROCHA, A. P.. Proibicionismo e a criminalização de adolescentes pobres por tráfico de drogas. Serviço Social & Sociedade, n. Serv. Soc. Soc., 2013 (115), p. 561–580, jul. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/5QhqGrm7CRzNqC5J33XTFkC/?lang=pt#. Acesso em: 03 mar. 2023. ROXIN, Claus. Cuestiones sobre la moderna teoría de la imputación penal. Lima Peru: Ara, 2009. SILVA JÚNIOR, Nelson Gomes de Sant’Ana e. Política criminal, saberes criminológicos e justiça penal: que lugar para a Psicologia. 2017. 204f.: il. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 2. ed. ver., atual. e ampl. – 58 São Paulo: Método, 2012. TOLEDO, L.; GÓNGORA, A; BASTOS, F. I. P. M.. À margem: uso de crack, desvio, criminalização e exclusão social – uma revisão narrativa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. Ciênc. saúde coletiva, 2017 22(1), p. 31–42, jan. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/fZQzTyFgLGJDwXxTWbYQsVr/?lang=pt#. Acesso em: 15 fev. 2023. WACQUANT, L. As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001. 174 páginas.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Direito Processual e Prática Jurídica
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28295/3/JCAAP220523.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28295/2/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28295/1/JCAAP220523.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 986d678bff1486e1b07011ad43b26a0e
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
98155320373717c2b32805735889c2b5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562307868491776