Aspectos da questão agrária na paraíba: ocupações, assentamentos e impactos territoriais da reforma agrária (1984 a 2013)
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/1059 |
Resumo: | Pobreza e desigualdade social são problemas estruturais do campo brasileiro e, por rebatimento, do campo paraibano. Para combatê-las é necessário começar pela democratização da terra. Esta perspectiva, porém, tem encontrado fortes empecilhos para realizar-se. O maior deles consiste na aliança entre o Estado e o latifúndio para impossibilitar a expansão da classe camponesa. Sem acesso à terra, os camponeses paraibanos, sobretudo a partir da segunda metade dos anos de 1980, têm lutado pelo direito a um pedaço de chão. Pressionado, o Estado quando não consegue a dissolução dos conflitos utilizando seu aparato policial e jurídico, desapropria ou compra imóveis com a finalidade de criar Projetos de Assentamentos. Foi desse modo que foram criados na Paraíba, entre 1984 e 2013, 302 PAs abrangendo 284.464,0 hectares onde foram assentadas 14.340 famílias. Mas o que estes resultados representam do ponto de vista do avanço da reforma agrária no estado? Qual a relação existente entre as ocupações e a criação de assentamentos? Quais os impactos territoriais da criação de assentamentos no estado? O trabalho em pauta tenta responder estas questões. Para tanto se apóia na pesquisa bibliográfica, no levantamento, processamento e análise de dados secundários junto ao INCRA e ao IBGE e no trabalho de campo. |
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2016-08-19T18:54:59Z2016-08-19T18:54:59Z2016-08-19https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/1059Pobreza e desigualdade social são problemas estruturais do campo brasileiro e, por rebatimento, do campo paraibano. Para combatê-las é necessário começar pela democratização da terra. Esta perspectiva, porém, tem encontrado fortes empecilhos para realizar-se. O maior deles consiste na aliança entre o Estado e o latifúndio para impossibilitar a expansão da classe camponesa. Sem acesso à terra, os camponeses paraibanos, sobretudo a partir da segunda metade dos anos de 1980, têm lutado pelo direito a um pedaço de chão. Pressionado, o Estado quando não consegue a dissolução dos conflitos utilizando seu aparato policial e jurídico, desapropria ou compra imóveis com a finalidade de criar Projetos de Assentamentos. Foi desse modo que foram criados na Paraíba, entre 1984 e 2013, 302 PAs abrangendo 284.464,0 hectares onde foram assentadas 14.340 famílias. Mas o que estes resultados representam do ponto de vista do avanço da reforma agrária no estado? Qual a relação existente entre as ocupações e a criação de assentamentos? Quais os impactos territoriais da criação de assentamentos no estado? O trabalho em pauta tenta responder estas questões. Para tanto se apóia na pesquisa bibliográfica, no levantamento, processamento e análise de dados secundários junto ao INCRA e ao IBGE e no trabalho de campo.Poverty and social inequality are structural problems of the Brazilian countryside and, therefore, the Paraiba countryside. To combat then it is necessary to start the democratization of land. This approach, however, has found strong obstacles to be accomplished. The biggest one is the alliance between the state and landlordism to forbid the expansion of the peasant class. Without access to the land, paraibanos farmers, especially from the second half of the 1980’s, have been fighting for the right to a piece of ground. Under pressure, the state can not the dissolution of the conflicts using its police and legal apparatus, expropriate or buy real estate with the purpose of creating Settlement Projects (SP). It was this way that were created in Paraiba, between 1984 and 2013, 302 SP’s covering 284,464.0 hectares which were settled 14,340 families. But what these results represent from the point of view of the progress of land reform in the state? What is the relationship between the occupation and the establishment of settlements? What are the territorial impacts of establishing settlements in the state? The study in question tries to answer these questions. To do so this work is based on the bibliographic research, in the collection, processing and analysis of secondary data with INCRA and IBGE and fieldworking.Submitted by Rosilene Machado (rosilenefmachado@gmail.com) on 2016-08-19T18:54:59Z No. of bitstreams: 1 DSF19082016.pdf: 1671262 bytes, checksum: e69db292fde5545aa1294536d3bb56b3 (MD5)Made available in DSpace on 2016-08-19T18:54:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DSF19082016.pdf: 1671262 bytes, checksum: e69db292fde5545aa1294536d3bb56b3 (MD5)João Pessoa, PB:Geografia dos assentamentosImpacto territorialReforma agráriaGeography of settlementsTerritorial impactLand reformAspectos da questão agrária na paraíba: ocupações, assentamentos e impactos territoriais da reforma agrária (1984 a 2013)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMoreira, Emília de Rodat Fernandes.Ferreira, Denise de Sousa.Geociênciasporreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILDSF19082016.pdf.jpgDSF19082016.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3191https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1059/6/DSF19082016.pdf.jpg08f2d8c3ff72a50b84c98decb45d8885MD56TEXTDSF19082016.pdf.txtDSF19082016.pdf.txtExtracted texttext/plain89217https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1059/5/DSF19082016.pdf.txt9853cc689e9be267ade5ac7c727fbd66MD55ORIGINALDSF19082016.pdfDSF19082016.pdfapplication/pdf1671262https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1059/1/DSF19082016.pdfe69db292fde5545aa1294536d3bb56b3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1059/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/10592018-09-05 22:07:48.825oai:repositorio.ufpb.br:123456789/1059Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpb.br/oai/requestdiretoria@ufpb.bropendoar:25462024-02-28T09:23:11.027898Repositório Institucional da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false |
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