A feira central de Campina Grande (PB) e o campo do patrimônio: disputas por espaço e legitimidade.
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26050 |
Resumo: | Em torno da Feira Central de Campina Grande (PB), instaura-se um discurso sobre a origem da cidade e sobre a sua vocação originária. A cidade é dita como tendo nascido a partir desse ponto central, permitindo aos tropeiros da Borborema um local fértil para o seu comércio. Para além da legislação brasileira, a Feira Central de Campina Grande é percebida enquanto um patrimônio, uma referência cultural, mesmo não tendo recebido (ainda) o título de Patrimônio Cultural do Brasil, uma vez que para isso necessita-se respeitar o ritual de patrimonialização descrito pela lei. Sabemos que esse campo excede em muito o simples cumprimento legal de um processo e que diversas questões envolvem-se na constituição e realização deste objeto enquanto patrimônio cultural imaterial ou material, o que motivou a pesquisa que se apresenta nessa comunicação. Destacamos nesse cenário questões relacionadas à especulação imobiliária e, desta forma, aos interesses privados que se sobressaem ao direito difuso de preservação patrimonial; questões relacionadas a disputa de poder e de capital social entre as diversas instituições que fazem parte deste campo de ação; questões relacionadas a própria gestão de políticas públicas, uma vez que a patrimonialização do bem restringe a ação material dos particulares e do próprio Estado; dentre tantas outras problemáticas. Partindo de uma leitura bourdieusiana de campo, o presente trabalho reflete em parte da pesquisa de dissertação de mestrado concluída em 2018. A reflexão sobre o campo do patrimônio foi feita a partir da experiência de patrimonialização da Feira Central de Campina Grande, que teve seu pedido de registro feito em 2007 e seu processo legal concluído em 2017, concedendo à Feira o título de Patrimônio Cultural do Brasil. O nosso objetivo principal foi analisar o caso da Feira Central apontando a complexidade do processo de patrimonialização para além de uma visão meramente legalista que vê o registro como um processo material que se concretiza em atos consecutivos. Ao contrário, percebe-se que o caso estudado exemplifica a fragilidade desta visão. A patrimonialização é um espaço onde diversos processos políticos acontecem. Metodologicamente utilizamos a técnica da observação, além das entrevistas com os diferentes participantes do campo envolvidos no processo de patrimonialização, além de fontes secundárias (documentos históricos, aparato jurídico, além das fontes jornalísticas e acadêmicas) que estruturam o campo. |
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Metodologicamente utilizamos a técnica da observação, além das entrevistas com os diferentes participantes do campo envolvidos no processo de patrimonialização, além de fontes secundárias (documentos históricos, aparato jurídico, além das fontes jornalísticas e acadêmicas) que estruturam o campo.Não se aplica.Submitted by André Nascimento (andre.joao@academico.ufpb.br) on 2023-01-30T17:08:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Patrimonio_vol1.pdf: 12221891 bytes, checksum: 52a2dbda8eac439037f236d8f264231e (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-30T17:08:16Z (GMT). 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