Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro, Joel Maciel Pereira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27477
Resumo: Bignoniaceae é uma das mais diversas famílias de plantas entre as Angiospermas e ocupa uma diversidade de habitats nas regiões Neotropicais e Paleotropicais. O clado Tabebuia alliance é um dos mais representativos da família Bignoniaceae com 14 gêneros e 147 espécies. Na citogenética da família Bignoniaceae, e consequentemente no clado Tabebuia alliance, predominam cariótipos simétricos e cromossomos pequenos, o que dificulta sua utilização citotaxonômica. Embora haja o predomínio de 2n = 40 cromossomos para a maioria das espécies, observa-se o registro de variações no nível de ploidia (2n = 80, 120), assim como possíveis aneuploidias ou disploidias (2n = 22, 30, 36, 38) em determinadas linhagens da família. O presente trabalho objetivou estabelecer a caracterização citotaxonômica em espécies do clado Neotropical Tabebuia alliance, e algumas espécies relacionadas, com o uso dos fluorocromos Cromomicina A3 (CMA) e 4’6-diamino-2-fenilindol (DAPI). Além disso, informações de contagens cromossômicas foram relacionadas com dados de filogenia molecular obtidos a partir dos genes de cloroplastos ndhF e rbcL e da sequência não codificante trnL-F para entender os mecanismos envolvidos na evolução cariotípica do clado Tabebuia alliance, assim como para a família Bignoniaceae como um todo. Foram analisadas 16 espécies, sendo registradas novas contagens para Jacaranda jasminoides (2n = 36), Tabebuia elliptica (2n = 40) e Sparatosperma leucanthum (2n = 40). No clado Tabebuia alliance, nas espécies com 2n = 40, observa-se o predomínio de um par de bandas CMA+ terminal e um par de bandas proximais, enquanto as espécies poliploides apresentaram entre duas a três bandas terminais e uma ou duas bandas proximais por conjunto monoploide. Nas espécies dos clados Jacarandeae, Tecomeae e clado Paleotropical analisadas observa-se a ocorrência de pequenas bandas CMA+ terminais (J. mimosifolia, J. jasminoides, S. campanulata, P. ricasoliana), assim como bandas proximais (T. stans). As análises de filogenia molecular aliadas com contagens cromossômicas para a família Bignoniaceae demonstram que x = 18 possivelmente seria o número básico ancestral da família. As espécies que apresentam 2n = 40, 80 e 120 cromossomos do clado Tabebuia alliance derivariam de um ancestral que teria n = 20. Determinadas espécies com 2n = 22, 30, 36, 38 e 42 cromossomos (Tecomeae, Argylia, Delostoma) fariam parte de uma linhagem de transição entre espécies basais com n = 18 (Jacarandeae) e espécies onde se estabilizaram com n = 20 (Crescentiina, Catalpeae, Bignonieae).
id UFPB-2_83a678665036149ee0a84b7089cb352a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/27477
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-07-14T10:04:50Z2015-07-242023-07-14T10:04:50Z2015-06-26https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27477Bignoniaceae é uma das mais diversas famílias de plantas entre as Angiospermas e ocupa uma diversidade de habitats nas regiões Neotropicais e Paleotropicais. O clado Tabebuia alliance é um dos mais representativos da família Bignoniaceae com 14 gêneros e 147 espécies. Na citogenética da família Bignoniaceae, e consequentemente no clado Tabebuia alliance, predominam cariótipos simétricos e cromossomos pequenos, o que dificulta sua utilização citotaxonômica. Embora haja o predomínio de 2n = 40 cromossomos para a maioria das espécies, observa-se o registro de variações no nível de ploidia (2n = 80, 120), assim como possíveis aneuploidias ou disploidias (2n = 22, 30, 36, 38) em determinadas linhagens da família. O presente trabalho objetivou estabelecer a caracterização citotaxonômica em espécies do clado Neotropical Tabebuia alliance, e algumas espécies relacionadas, com o uso dos fluorocromos Cromomicina A3 (CMA) e 4’6-diamino-2-fenilindol (DAPI). Além disso, informações de contagens cromossômicas foram relacionadas com dados de filogenia molecular obtidos a partir dos genes de cloroplastos ndhF e rbcL e da sequência não codificante trnL-F para entender os mecanismos envolvidos na evolução cariotípica do clado Tabebuia alliance, assim como para a família Bignoniaceae como um todo. Foram analisadas 16 espécies, sendo registradas novas contagens para Jacaranda jasminoides (2n = 36), Tabebuia elliptica (2n = 40) e Sparatosperma leucanthum (2n = 40). No clado Tabebuia alliance, nas espécies com 2n = 40, observa-se o predomínio de um par de bandas CMA+ terminal e um par de bandas proximais, enquanto as espécies poliploides apresentaram entre duas a três bandas terminais e uma ou duas bandas proximais por conjunto monoploide. Nas espécies dos clados Jacarandeae, Tecomeae e clado Paleotropical analisadas observa-se a ocorrência de pequenas bandas CMA+ terminais (J. mimosifolia, J. jasminoides, S. campanulata, P. ricasoliana), assim como bandas proximais (T. stans). As análises de filogenia molecular aliadas com contagens cromossômicas para a família Bignoniaceae demonstram que x = 18 possivelmente seria o número básico ancestral da família. As espécies que apresentam 2n = 40, 80 e 120 cromossomos do clado Tabebuia alliance derivariam de um ancestral que teria n = 20. Determinadas espécies com 2n = 22, 30, 36, 38 e 42 cromossomos (Tecomeae, Argylia, Delostoma) fariam parte de uma linhagem de transição entre espécies basais com n = 18 (Jacarandeae) e espécies onde se estabilizaram com n = 20 (Crescentiina, Catalpeae, Bignonieae).Bignoniaceae is one of the most various families of plants among the Angiosperms, occupying a variety of habitats in the Neotropical and Paleotropical regions. The clade Tabebuia alliance is one of the most representative of the Bignoniaceae with 14 genera and 147 species. In cytogenetic the Bignoniaceae, and consequently the clade Tabebuia alliance, predominate symmetrical karyotypes and small chromosomes, making it difficult to use in citotaxonomy. Although there is the predominance of 2n = 40 chromosomes for most species, there is the record of changes in ploidy level (2n = 80, 120) as well as possible aneuploidy or disploidy (2n = 22, 30, 36, 38) in certain family lineages. This study aimed to establish the citotaxonomy characterization of Neotropical clade Tabebuia alliance, and some related species, with the use of fluorochromes Chromomycin A3 (CMA) and 4'6-diamino-2-phenylindol (DAPI). In addition, chromosome numbers were related with information Molecular phylogeny of data obtained from the chloroplast gene rbcL, and ndhF and non-coding sequence trnL-F for understand the mechanisms involved in karyotypic evolution of clade Tabebuia alliance, well as to the family Bignoniaceae as a whole. 16 species were analyzed, and recorded new scores for Jacaranda jasminoides (2n = 36), Tabebuia elliptica (2n = 40) and Sparatosperma leucanthum (2n = 40). In clade Tabebuia alliance, in species with 2n = 40, there is a predominance of a pair of CMA+ terminal bands and a pair of proximal bands, while polyploid species showed two to three terminal bands and one or two proximal bands per set monoploid. In the species of clades Jacarandeae, Tecomeae and Paleotropical clade analyzed observed the occurrence of small CMA+ terminal bands (J. mimosifolia, J. jasminoides, S. campanulata and P. ricasoliana) and proximal bands (T. stans). Analyses of molecular phylogeny allied with chromosomal counts for the family Bignoniaceae demonstrate that x = 18 would be possibly the ancestral basic number of the family. The species with 2n = 40, 80 and 120 chromosomes from Tabebuia alliance clade derive from an ancestor who would have n = 20. Certain species with 2n = 22, 30, 36, 38 and 42 chromosomes (Tecomeae, argylia, Delostoma) would be part a transition line between basal species with n = 18 (Jacarandeae) and species which have stabilized with n = 20 (Crescentiina, Catalpeae, Bignonieae).Submitted by Roberval Silva (ber-val@hotmail.com) on 2023-07-14T10:04:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) JMPC14072023 - DA300.pdf: 2410466 bytes, checksum: 5e2080a3d0a83452898a17044daa0813 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-14T10:04:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) JMPC14072023 - DA300.pdf: 2410466 bytes, checksum: 5e2080a3d0a83452898a17044daa0813 (MD5) Previous issue date: 2015-06-26porUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUFPBBrasilCiências Fitotecnia e Ciências AmbientaisAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAPlantasCitotaxonomiaFilogeniaCitotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceaeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFelix, Leonardo Pessoahttp://lattes.cnpq.br/0180466204127182Souza, Luiz Gustavo Rodrigues dehttp://lattes.cnpq.br/8406337222960789Cordeiro, Joel Maciel Pereirareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTJMPC14072023 - DA300.pdf.txtJMPC14072023 - DA300.pdf.txtExtracted texttext/plain103060https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/4/JMPC14072023%20-%20DA300.pdf.txtbc23c1eb73b5e998e65243fb0eaf4835MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALJMPC14072023 - DA300.pdfJMPC14072023 - DA300.pdfapplication/pdf2410466https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/1/JMPC14072023%20-%20DA300.pdf5e2080a3d0a83452898a17044daa0813MD51123456789/274772023-07-15 03:03:24.398QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
title Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
spellingShingle Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
Cordeiro, Joel Maciel Pereira
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Plantas
Citotaxonomia
Filogenia
title_short Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
title_full Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
title_fullStr Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
title_full_unstemmed Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
title_sort Citotaxonomia e evolução cariotípica em bignoiaceae
author Cordeiro, Joel Maciel Pereira
author_facet Cordeiro, Joel Maciel Pereira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Felix, Leonardo Pessoa
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0180466204127182
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Souza, Luiz Gustavo Rodrigues de
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8406337222960789
dc.contributor.author.fl_str_mv Cordeiro, Joel Maciel Pereira
contributor_str_mv Felix, Leonardo Pessoa
Souza, Luiz Gustavo Rodrigues de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Plantas
Citotaxonomia
Filogenia
dc.subject.por.fl_str_mv Plantas
Citotaxonomia
Filogenia
description Bignoniaceae é uma das mais diversas famílias de plantas entre as Angiospermas e ocupa uma diversidade de habitats nas regiões Neotropicais e Paleotropicais. O clado Tabebuia alliance é um dos mais representativos da família Bignoniaceae com 14 gêneros e 147 espécies. Na citogenética da família Bignoniaceae, e consequentemente no clado Tabebuia alliance, predominam cariótipos simétricos e cromossomos pequenos, o que dificulta sua utilização citotaxonômica. Embora haja o predomínio de 2n = 40 cromossomos para a maioria das espécies, observa-se o registro de variações no nível de ploidia (2n = 80, 120), assim como possíveis aneuploidias ou disploidias (2n = 22, 30, 36, 38) em determinadas linhagens da família. O presente trabalho objetivou estabelecer a caracterização citotaxonômica em espécies do clado Neotropical Tabebuia alliance, e algumas espécies relacionadas, com o uso dos fluorocromos Cromomicina A3 (CMA) e 4’6-diamino-2-fenilindol (DAPI). Além disso, informações de contagens cromossômicas foram relacionadas com dados de filogenia molecular obtidos a partir dos genes de cloroplastos ndhF e rbcL e da sequência não codificante trnL-F para entender os mecanismos envolvidos na evolução cariotípica do clado Tabebuia alliance, assim como para a família Bignoniaceae como um todo. Foram analisadas 16 espécies, sendo registradas novas contagens para Jacaranda jasminoides (2n = 36), Tabebuia elliptica (2n = 40) e Sparatosperma leucanthum (2n = 40). No clado Tabebuia alliance, nas espécies com 2n = 40, observa-se o predomínio de um par de bandas CMA+ terminal e um par de bandas proximais, enquanto as espécies poliploides apresentaram entre duas a três bandas terminais e uma ou duas bandas proximais por conjunto monoploide. Nas espécies dos clados Jacarandeae, Tecomeae e clado Paleotropical analisadas observa-se a ocorrência de pequenas bandas CMA+ terminais (J. mimosifolia, J. jasminoides, S. campanulata, P. ricasoliana), assim como bandas proximais (T. stans). As análises de filogenia molecular aliadas com contagens cromossômicas para a família Bignoniaceae demonstram que x = 18 possivelmente seria o número básico ancestral da família. As espécies que apresentam 2n = 40, 80 e 120 cromossomos do clado Tabebuia alliance derivariam de um ancestral que teria n = 20. Determinadas espécies com 2n = 22, 30, 36, 38 e 42 cromossomos (Tecomeae, Argylia, Delostoma) fariam parte de uma linhagem de transição entre espécies basais com n = 18 (Jacarandeae) e espécies onde se estabilizaram com n = 20 (Crescentiina, Catalpeae, Bignonieae).
publishDate 2015
dc.date.available.fl_str_mv 2015-07-24
2023-07-14T10:04:50Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-06-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-07-14T10:04:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27477
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27477
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Agronomia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Ciências Fitotecnia e Ciências Ambientais
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/4/JMPC14072023%20-%20DA300.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27477/1/JMPC14072023%20-%20DA300.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv bc23c1eb73b5e998e65243fb0eaf4835
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e2080a3d0a83452898a17044daa0813
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562298021314560