Adubação organomineral em mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) com espinho nas condições do semiárido da Paraíba

• Autor(a) principal: Leite, Arliston Pereira
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27443
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL; Desertificação; Seridó,; Paraíba

O mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) é uma espécie nativa da vegetação da caatinga, pertencendo à família Cactaceae. O mandacaru se comporta como uma espécie de grande potencial para recuperação de áreas em potencial de degradação, principalmente por apresentar alta capacidade de resistência a ambientes com escassez pluviométrica além de fornecer alimento e abrigo para diferentes tipos de espécies. Apresenta-se nesta pesquisa uma revisão sobre o histórico da espécie, a importância do mandacaru para a região semiárida, alternativas de uso do mandacaru, os aspectos físicos e morfológicos, sistemas de cultivo e tipos de adubações que podem ser utilizadas no cultivo. Foram utilizados cinco tratamentos, compostos de dois tipos de esterco (bovino e caprino) e uma adubação com super fosfato triplo para avaliar aspectos morfológicos e fisiológico do mandacaru. Avaliou-se a influência das diferentes adubações em altura, diâmetro, coloração de espinho, pH, temperatura, número de brotos, flores e frutos. Foi plantada a parte vegetativa do mandacaru, os cladódios foram cortados de duas matrizes selecionadas e próximas. Os cladódios foram cortados com 50 cm de comprimento e após o corte colocados em um galpão por 15 dias para um período de cura. Após esse período os cladódios foram plantados em campo em covas de 20 cm de profundidade previamente adubadas. Foi realizado tratos culturais como coroamento, capinas e irrigação para fixação da muda. As parcelas experimentais foram subdivididas no tempo. Os dados das avaliações foram submetidos à análise de variância para verificação da significância das interações entre os tratamentos aplicados e períodos de avaliação para a variável altura, as demais variáveis foram testadas pelo teste de Tukey com o programa estatístico o SAS®. Houve interação dos tratamentos com os períodos de avaliação para altura, os tratamentos com esterco bovino e controle apresentaram as menores taxas de mortalidade, para as demais variáveis não foram encontradas diferenças estatísticas para os parâmetros avaliados em relação aos tratamentos aplicados. A adubação com estercos bovino e caprino, além da fosfatada não interferiram no crescimento de cladódio, temperatura e pH. A escassez hídrica na região pode ser um fator que tenha interferido nesses resultados.