A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Déborah Nayara Guilherme Da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27915
Resumo: A mulher por muito tempo tem sido designada a uma posição de subalternidade, e isso ocorre sobretudo nos países latino–americanos, cuja colonização se originou pelos povos europeus. Essa condição fez com que, as mulheres não tivessem lugar, nem voz em muitos campos da sociedade, como por exemplo, na literatura. Mas foi a partir dos movimentos feministas e decoloniais, que a mulher passou aos poucos ganhar vez, e suas falas contribuíram para o surgimento da crítica literária feminista. Na literatura, o espaço feminino ainda é reduzido, principalmente quando se faz referência a escrita feita por mulheres paraibanas. Dentre as escritoras paraibanas, destaca-se Maria Valéria Rezende por apresentar uma escrita de ruptura, com personagens femininas fortes e inovadoras. Diante disso, nosso objeto de estudo foi a construção das personagens femininas Isabel e Blandina no romance Carta à Rainha Louca, de Maria Valéria Rezende, publicado em 2019. O objetivo geral deste trabalho foi analisar a construção das personagens femininas na obra; enquanto os objetivos específicos foram: averiguar a relação do desfecho das personagens femininas com o contexto sócio-político e econômico presentes na obra e descrever a relação que as personagens femininas estabelecem com a palavra escrita. Essa pesquisa se classifica como qualitativa, já que não usamos recursos quantitativos; e bibliográfica e documental, pois se originou a partir de um levantamento literário de textos sobre o patriarcalismo em relação a crítica feminista e do feminismo decolonial latino-americano, em um contexto de Brasil-Colônia. Para nosso embasamento teórico, utilizamos as concepções de Funck (2016), Schmidt (1998), Mata (2014), Hollanda (2020), Duarte (2003), Duarte (2009), Pietrani (2021) e Silva (2018), que trazem importantes considerações sobre a crítica feminista e feminismo decolonial, Silveira (2020) e Sant’Ana (2020), que discutem sobre a literatura paraibana de autoria feminina; Fausto (1996), Baseggio e Silva (2015) e Darcy Ribeiro (1995), que relatam como se constituiu a sociedade brasileira colonial. Os resultados da análise da obra confirmaram nossa hipótese de que as personagens Isabel e Blandina são representações verossímeis da colonialidade, com desfechos de subordinação ao sistema patriarcal, sendo Isabel, personagem de transgressão, pois, pelo poder da palavra escrita, ela enfrenta e denuncia as leis do patriarcalismo colonial.
id UFPB-2_8e5fb58575abf57a95596a1a01f436c0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/27915
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-08-21T12:03:42Z2023-08-21T12:03:42Z2021-11-29https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27915A mulher por muito tempo tem sido designada a uma posição de subalternidade, e isso ocorre sobretudo nos países latino–americanos, cuja colonização se originou pelos povos europeus. Essa condição fez com que, as mulheres não tivessem lugar, nem voz em muitos campos da sociedade, como por exemplo, na literatura. Mas foi a partir dos movimentos feministas e decoloniais, que a mulher passou aos poucos ganhar vez, e suas falas contribuíram para o surgimento da crítica literária feminista. Na literatura, o espaço feminino ainda é reduzido, principalmente quando se faz referência a escrita feita por mulheres paraibanas. Dentre as escritoras paraibanas, destaca-se Maria Valéria Rezende por apresentar uma escrita de ruptura, com personagens femininas fortes e inovadoras. Diante disso, nosso objeto de estudo foi a construção das personagens femininas Isabel e Blandina no romance Carta à Rainha Louca, de Maria Valéria Rezende, publicado em 2019. O objetivo geral deste trabalho foi analisar a construção das personagens femininas na obra; enquanto os objetivos específicos foram: averiguar a relação do desfecho das personagens femininas com o contexto sócio-político e econômico presentes na obra e descrever a relação que as personagens femininas estabelecem com a palavra escrita. Essa pesquisa se classifica como qualitativa, já que não usamos recursos quantitativos; e bibliográfica e documental, pois se originou a partir de um levantamento literário de textos sobre o patriarcalismo em relação a crítica feminista e do feminismo decolonial latino-americano, em um contexto de Brasil-Colônia. Para nosso embasamento teórico, utilizamos as concepções de Funck (2016), Schmidt (1998), Mata (2014), Hollanda (2020), Duarte (2003), Duarte (2009), Pietrani (2021) e Silva (2018), que trazem importantes considerações sobre a crítica feminista e feminismo decolonial, Silveira (2020) e Sant’Ana (2020), que discutem sobre a literatura paraibana de autoria feminina; Fausto (1996), Baseggio e Silva (2015) e Darcy Ribeiro (1995), que relatam como se constituiu a sociedade brasileira colonial. Os resultados da análise da obra confirmaram nossa hipótese de que as personagens Isabel e Blandina são representações verossímeis da colonialidade, com desfechos de subordinação ao sistema patriarcal, sendo Isabel, personagem de transgressão, pois, pelo poder da palavra escrita, ela enfrenta e denuncia as leis do patriarcalismo colonial.For a long time, women were assigned a subordinate position, and this occurs mainly when speaking Latin American countries, whose colonization originated by the European peoples. This condition come that women had neither a place nor a voice in many fields of society, such as in literature. But it was from the feminist and decolonial movements that women gradually gained voice, and their speeches contributed to the emergence of feminist literary criticism. In literature, the female space is still small, especially when reference is made to writing by women from Paraíba. Among the writers from Paraíba, Maria Valéria Rezende stands out for presenting a disruptive writing, with strong and innovative female characters. Therefore, our object of study was the construction of the female characters Isabel and Blandina in the novel Carta à Rainha Louca, by Maria Valéria Rezende, published in 2019. The objective of this work was to analyze the construction of female characters in the narrative Carta à Rainha Louca, by Maria Valéria Rezende, and its specific objectives were: to investigate the relationship of the result of female characters with the socio-political and economic context described in the work and to analyze the relationship that female characters establish with the written word. The fallowing research is classified as qualitative, as it did not use quantitative resources; bibliographical and documentary, as it originated from a bibliographical survey on patriarchy in relation to feminist criticism and the Latin American decolonial female, in a Brazil-Colony context. The theoretical basis we used was the conceptions of Funck (2016), Schmidt (1998), Mata (2021), Hollanda (2020), Duarte (2003), Duarte (2009), Pietrani (2021) and Silva (2018) who brings important insights into feminist criticism and decolonial feminism, Silveira (2020) and Sant'Ana (2020) who address considerations about female literature in Paraíba and Fausto (1996), Baseggio e Silva (2015) and Darcy Ribeiro ( 1995) which report on how colonial Brazilian society was constituted. The results of the analysis concerning the work showed that characters Isabel and Blandina are credible representations of coloniality, with outcomes of subordination to the patriarchal system. As Isabel is a character of transgression, as she is in the midst of an illiterate and uneducated society, through the power of the written word, she confronts and denounces the laws of colonial patriarchy.Submitted by Jonismar Leão (jonismarkendys@ccae.ufpb.br) on 2023-08-21T12:03:29Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf: 1123280 bytes, checksum: 79aa3f90092b044c806560e202410de1 (MD5) DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf: 981283 bytes, checksum: 674b86cab52e5428a27e83f036d0f42b (MD5)Approved for entry into archive by Jonismar Leão (jonismarkendys@ccae.ufpb.br) on 2023-08-21T12:03:42Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf: 1123280 bytes, checksum: 79aa3f90092b044c806560e202410de1 (MD5) DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf: 981283 bytes, checksum: 674b86cab52e5428a27e83f036d0f42b (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-21T12:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf: 1123280 bytes, checksum: 79aa3f90092b044c806560e202410de1 (MD5) DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf: 981283 bytes, checksum: 674b86cab52e5428a27e83f036d0f42b (MD5) Previous issue date: 2021-11-29porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilLetrasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASSubalternidadeCrítica feministaLiteratura paraibana de autoria femininaRezendeA palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezendeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFreitas, Sávio Roberto Fonseca deSem acesso ao CPF no SIGAA, em 21/08/2023http://lattes.cnpq.br/6320246955492429082.296.104-01http://lattes.cnpq.br/7883632868631481Silva, Déborah Nayara Guilherme Dareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTDéborahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf.txtDéborahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain168563https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/5/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf.txt5df3002ce870b408b058b7773afca028MD55DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf.txtDéborahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf.txtExtracted texttext/plain1https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/6/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf.txt68b329da9893e34099c7d8ad5cb9c940MD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/4/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/3/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD53ORIGINALDéborahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdfDéborahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdfTCCapplication/pdf1123280https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/1/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf79aa3f90092b044c806560e202410de1MD51DéborahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdfDéborahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdfTERMOapplication/pdf981283https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/2/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf674b86cab52e5428a27e83f036d0f42bMD52123456789/279152023-08-22 03:03:40.734QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
title A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
spellingShingle A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
Silva, Déborah Nayara Guilherme Da
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Subalternidade
Crítica feminista
Literatura paraibana de autoria feminina
Rezende
title_short A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
title_full A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
title_fullStr A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
title_full_unstemmed A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
title_sort A palavra escrita como salvação : uma análise das personagens femininas em carta à rainha louca de maria valéria rezende
author Silva, Déborah Nayara Guilherme Da
author_facet Silva, Déborah Nayara Guilherme Da
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Freitas, Sávio Roberto Fonseca de
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv Sem acesso ao CPF no SIGAA, em 21/08/2023
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6320246955492429
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 082.296.104-01
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7883632868631481
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Déborah Nayara Guilherme Da
contributor_str_mv Freitas, Sávio Roberto Fonseca de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Subalternidade
Crítica feminista
Literatura paraibana de autoria feminina
Rezende
dc.subject.por.fl_str_mv Subalternidade
Crítica feminista
Literatura paraibana de autoria feminina
Rezende
description A mulher por muito tempo tem sido designada a uma posição de subalternidade, e isso ocorre sobretudo nos países latino–americanos, cuja colonização se originou pelos povos europeus. Essa condição fez com que, as mulheres não tivessem lugar, nem voz em muitos campos da sociedade, como por exemplo, na literatura. Mas foi a partir dos movimentos feministas e decoloniais, que a mulher passou aos poucos ganhar vez, e suas falas contribuíram para o surgimento da crítica literária feminista. Na literatura, o espaço feminino ainda é reduzido, principalmente quando se faz referência a escrita feita por mulheres paraibanas. Dentre as escritoras paraibanas, destaca-se Maria Valéria Rezende por apresentar uma escrita de ruptura, com personagens femininas fortes e inovadoras. Diante disso, nosso objeto de estudo foi a construção das personagens femininas Isabel e Blandina no romance Carta à Rainha Louca, de Maria Valéria Rezende, publicado em 2019. O objetivo geral deste trabalho foi analisar a construção das personagens femininas na obra; enquanto os objetivos específicos foram: averiguar a relação do desfecho das personagens femininas com o contexto sócio-político e econômico presentes na obra e descrever a relação que as personagens femininas estabelecem com a palavra escrita. Essa pesquisa se classifica como qualitativa, já que não usamos recursos quantitativos; e bibliográfica e documental, pois se originou a partir de um levantamento literário de textos sobre o patriarcalismo em relação a crítica feminista e do feminismo decolonial latino-americano, em um contexto de Brasil-Colônia. Para nosso embasamento teórico, utilizamos as concepções de Funck (2016), Schmidt (1998), Mata (2014), Hollanda (2020), Duarte (2003), Duarte (2009), Pietrani (2021) e Silva (2018), que trazem importantes considerações sobre a crítica feminista e feminismo decolonial, Silveira (2020) e Sant’Ana (2020), que discutem sobre a literatura paraibana de autoria feminina; Fausto (1996), Baseggio e Silva (2015) e Darcy Ribeiro (1995), que relatam como se constituiu a sociedade brasileira colonial. Os resultados da análise da obra confirmaram nossa hipótese de que as personagens Isabel e Blandina são representações verossímeis da colonialidade, com desfechos de subordinação ao sistema patriarcal, sendo Isabel, personagem de transgressão, pois, pelo poder da palavra escrita, ela enfrenta e denuncia as leis do patriarcalismo colonial.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-11-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-21T12:03:42Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-21T12:03:42Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27915
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27915
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Letras
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/5/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/6/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/4/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/3/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/1/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TCC.pdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27915/2/D%c3%a9borahNayaraGuilhermedaSilva__TERMO.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 5df3002ce870b408b058b7773afca028
68b329da9893e34099c7d8ad5cb9c940
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
79aa3f90092b044c806560e202410de1
674b86cab52e5428a27e83f036d0f42b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562302559551488