Análises morfo-fisiológicas em plantas de Allamanda blanchetii sob déficit hídrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Magnólia Martins
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27548
Resumo: A seca pode ser compreendida como um fenômeno natural, muito frequente na região Nordeste, sendo comumente atribuída ao desvio da quantidade normal de precipitações pluviais. O estudo de parâmetros fisiológicos e anatômicos de espécies da Caatinga, desenvolvidas em diferentes condições hídricas, pode ajudar a esclarecer os mecanismos utilizados pela espécie a enfrentar baixa disponibilidade de água no solo. Allamanda blanchetii é uma espécie endêmica da Caatinga, pertencente à família Apocynaceae, conhecida popularmente como allamanda-roxa. O presente trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação, do Laboratório de Ecologia Vegetal, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, campus II, Areia, PB. O objetivo da pesquisa foi avaliar o crescimento, trocas gasosas, conteúdo relativo de água e densidade estomática de A. blanchetii sob condições de estresse hídrico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos hídricos (100%, 80%, 60%, 40% e 20% da capacidade de pote e suspensão de rega) com oito repetições. Semanalmente foi avaliada a altura das plantas, o número de folhas. No final do experimento aos 112 dias, determinou área foliar, área foliar específica, razão da área foliar, matéria seca das folhas (MSF), caules (MSC) e raízes (MSR), alocação de biomassa destes componentes [folhas (ABF), caules (ABC) e raízes (ABR)], comprimento de raiz (cm) e volume do sistema radicular (VSR). Além disso, foram realizadas três medições das variáveis relativas às trocas gasosas aos 66, 85 e 105 dias após a semeadura [fotossíntese (A), transpiração (E), condutância estomática (Gs), carbono interno (Ci), diferença entre a temperatura da folha e do ar], densidade estomática, SPAD e teor relativo de água (TRA). Os resultados obtidos apontam que as plantas se desenvolvem melhor com níveis de água de 100% e 80% da capacidade de pote, sem apresentar modificações morfológicas e fisiológicas significativas. A restrição hídrica interferiu negativamente nas trocas gasosas e crescimento, nos tratamentos de 60% e 40% da capacidade de pote, sendo que as plantas do tratamento 20% e sem rega não suportaram o estresse aplicado. A AF e RAF foram significativamente afetadas, mas sem alterações no AFE. O sistema radicular teve uma redução significativa no seu volume apesar do aprofundamento da raiz principal ser menos sensível ao estresse hídrico. O SPAD e o teor relativo de água na folha não foram influenciadas pelo regime hídrico a que as plantas foram submetidas. Pode-se concluir que a redução do crescimento da superfície foliar, trocas gasosas e diminuição na densidade estomática são os principais efeitos do estrese hídrico sobre as plantas jovens de A. blanchetti.
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O objetivo da pesquisa foi avaliar o crescimento, trocas gasosas, conteúdo relativo de água e densidade estomática de A. blanchetii sob condições de estresse hídrico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos hídricos (100%, 80%, 60%, 40% e 20% da capacidade de pote e suspensão de rega) com oito repetições. Semanalmente foi avaliada a altura das plantas, o número de folhas. No final do experimento aos 112 dias, determinou área foliar, área foliar específica, razão da área foliar, matéria seca das folhas (MSF), caules (MSC) e raízes (MSR), alocação de biomassa destes componentes [folhas (ABF), caules (ABC) e raízes (ABR)], comprimento de raiz (cm) e volume do sistema radicular (VSR). Além disso, foram realizadas três medições das variáveis relativas às trocas gasosas aos 66, 85 e 105 dias após a semeadura [fotossíntese (A), transpiração (E), condutância estomática (Gs), carbono interno (Ci), diferença entre a temperatura da folha e do ar], densidade estomática, SPAD e teor relativo de água (TRA). Os resultados obtidos apontam que as plantas se desenvolvem melhor com níveis de água de 100% e 80% da capacidade de pote, sem apresentar modificações morfológicas e fisiológicas significativas. A restrição hídrica interferiu negativamente nas trocas gasosas e crescimento, nos tratamentos de 60% e 40% da capacidade de pote, sendo que as plantas do tratamento 20% e sem rega não suportaram o estresse aplicado. A AF e RAF foram significativamente afetadas, mas sem alterações no AFE. O sistema radicular teve uma redução significativa no seu volume apesar do aprofundamento da raiz principal ser menos sensível ao estresse hídrico. O SPAD e o teor relativo de água na folha não foram influenciadas pelo regime hídrico a que as plantas foram submetidas. Pode-se concluir que a redução do crescimento da superfície foliar, trocas gasosas e diminuição na densidade estomática são os principais efeitos do estrese hídrico sobre as plantas jovens de A. blanchetti.Drought can be seen as a natural phenomenon, very common in the Northeast, is commonly attributed to the deviation from the normal amount of rainfall. The study of physiological and anatomical parameters of species of Caatinga, developed in different water conditions, may help to clarify the mechanisms used by the species facing low water availability in the soil. Allamanda blanchetii is an endemic species of the Caatinga and belongs to the family Apocynaceae, popularly known as allamanda-rosa. This study was conducted in a greenhouse Laboratório de Ecologia Vegetal, do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, campus II, Areia, PB. The objective of the research was to evaluate the growth, gas exchange, relative water content and stomatal density A. blanchetii under water stress conditions. The experimental design was completely randomized with six water treatment (100%, 80%, 60%, 40% and 20% of the pot capacity and irrigation suspension) with eight replications. Weekly reviews were plant height, number of leaves. At the end of the experiment at 112 days, determined the leaf area, specific leaf area, leaf area ratio, matter of the leaves (MSF), stems (MSC) and roots (MSR), biomass allocation of these components [sheets (ABF), stems (ABC) and roots (ABR)], root length (cm) and root system volume (VSR), leaf area (AF), specific leaf area (AFE) and leaf area ratio (RAF). In addition, three measurements were made of the variables related to gas exchange with 66, 85 and 105 days after sowing [photosynthesis (A), transpiration (E), stomatal conductance (Gs), internal carbon (Ci), the difference between temperature leaf and air], stomatal density, SPAD and relative water content (TRA). The results suggest that plants grow best in water levels of 100% and 80% of the pot capacity, without presenting significant morphological and physiological changes. Fluid restriction impairs the gas exchange and growth in treatments of 60% and 40% of the pot capacity, and the treatment plans 20% could not stand the stress applied. The AF and RAF were significantly affected, but no changes to the AFE. The root system had a significant reduction in volume despite the deepening of the main root less sensitive to water stress. The SPAD and relative water content of leaves were not influenced by the water system to which the plants were submitted. It can be concluded that reducing the growth of the leaf surface, gas exchange and changes in stomatal density are the main effects of water stress on young plants of A. blanchetti.Submitted by Roberval Silva (ber-val@hotmail.com) on 2023-07-24T14:05:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) MMA24072023 - DA277.pdf: 1084772 bytes, checksum: 555c07671300113798513ecf658184bc (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-24T14:05:10Z (GMT). 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