Fimose em Cães: Revisão de literatura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25602 |
Resumo: | A fimose canina em sua forma congênita é uma condição rara, caracterizada pela incapacidade de expor o pênis para fora da cavidade prepucial, sendo resultado de uma abertura prepucial estreita ou até mesmo inexistente. Por se tratar de uma patologia rara que carece de estudos e publicações mais aprofundados, esta monografia teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre os principais aspectos da doença incluindo sua predisposição, sinais clínicos, métodos de diagnóstico e formas de tratamento, afim de contribuir com a literatura. A metodologia realizada foi embasada em informações e dados oriundos de artigos científicos publicados em revistas, anais, teses, dissertações e monografias, bem como em livros da área. Foram utilizados como meio de pesquisa algumas plataformas digitais seguras e fidedignas como Google Acadêmico, Periódicos Capes, Scopus e SciELO, assim como a própria Biblioteca virtual do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas da Universidade Federal da Paraíba. A fimose é um distúrbio que pode ter origem congênita, resultado de um desenvolvimento anormal do prepúcio, ou adquirida, a partir de lacerações, processos cicatriciais, inflamatórios e neoplásicos. É uma enfermidade sem predisposição racial, porém a forma congênita tem sido descrita em cães das raças Labrador, Pastor Alemão, Bouvierdes Flandres, Goldenretriever e cruzamentos, sugerindo que esta condição possa ser hereditária. Os sinais clínicos da fimose dependem da sua etiologia e do diâmetro da abertura prepucial, sendo a balanopostite a complicação mais comum. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado em achados obtidos durante a anamnese e exame físico, porém exames de imagem ou laboratoriais podem ser úteis na suspeita de neoplasia ou afecções secundárias ao trato genitourinário. O diagnóstico diferencial inclui hipoplasia peniana, hermafroditismo e persistência do frênulo. A fimose pode ser tratada de maneira clínica, quando causada por processos inflamatórios ou infecciosos, ou de maneira cirúrgica, que é o tratamento de eleição em casos congênitos. As principais técnicas cirúrgicas empregadas na literatura são a postioplastia circunferencial e a postioplastia em forma de cunha, porém, esta revisão apresenta mais duas técnicas, a postioplastia circunferencial com um punch de biópsia e a postioplastia modificada, que também se mostraram eficazes, reduzindo as complicações cirúrgicas observadas nas duas principais técnicas. Assim, conclui-se que a fimose canina pode ocasionar complicações sérias caso não seja tratada precocemente. Portanto, o médico veterinário precisa estar preparado e qualificado para diagnosticar e tratar o problema de maneira adequada, principalmente no que diz respeito ao procedimento cirúrgico que, apesar de simples, apresenta algumas particularidades que devem ser vistas com cautela. |
id |
UFPB-2_ad19b40992c00bf274204031c5701262 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpb.br:123456789/25602 |
network_acronym_str |
UFPB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPB |
repository_id_str |
|
spelling |
2022-12-22T10:13:34Z2022-12-202022-12-22T10:13:34Z2022-12-14https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25602A fimose canina em sua forma congênita é uma condição rara, caracterizada pela incapacidade de expor o pênis para fora da cavidade prepucial, sendo resultado de uma abertura prepucial estreita ou até mesmo inexistente. Por se tratar de uma patologia rara que carece de estudos e publicações mais aprofundados, esta monografia teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre os principais aspectos da doença incluindo sua predisposição, sinais clínicos, métodos de diagnóstico e formas de tratamento, afim de contribuir com a literatura. A metodologia realizada foi embasada em informações e dados oriundos de artigos científicos publicados em revistas, anais, teses, dissertações e monografias, bem como em livros da área. Foram utilizados como meio de pesquisa algumas plataformas digitais seguras e fidedignas como Google Acadêmico, Periódicos Capes, Scopus e SciELO, assim como a própria Biblioteca virtual do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas da Universidade Federal da Paraíba. A fimose é um distúrbio que pode ter origem congênita, resultado de um desenvolvimento anormal do prepúcio, ou adquirida, a partir de lacerações, processos cicatriciais, inflamatórios e neoplásicos. É uma enfermidade sem predisposição racial, porém a forma congênita tem sido descrita em cães das raças Labrador, Pastor Alemão, Bouvierdes Flandres, Goldenretriever e cruzamentos, sugerindo que esta condição possa ser hereditária. Os sinais clínicos da fimose dependem da sua etiologia e do diâmetro da abertura prepucial, sendo a balanopostite a complicação mais comum. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado em achados obtidos durante a anamnese e exame físico, porém exames de imagem ou laboratoriais podem ser úteis na suspeita de neoplasia ou afecções secundárias ao trato genitourinário. O diagnóstico diferencial inclui hipoplasia peniana, hermafroditismo e persistência do frênulo. A fimose pode ser tratada de maneira clínica, quando causada por processos inflamatórios ou infecciosos, ou de maneira cirúrgica, que é o tratamento de eleição em casos congênitos. As principais técnicas cirúrgicas empregadas na literatura são a postioplastia circunferencial e a postioplastia em forma de cunha, porém, esta revisão apresenta mais duas técnicas, a postioplastia circunferencial com um punch de biópsia e a postioplastia modificada, que também se mostraram eficazes, reduzindo as complicações cirúrgicas observadas nas duas principais técnicas. Assim, conclui-se que a fimose canina pode ocasionar complicações sérias caso não seja tratada precocemente. Portanto, o médico veterinário precisa estar preparado e qualificado para diagnosticar e tratar o problema de maneira adequada, principalmente no que diz respeito ao procedimento cirúrgico que, apesar de simples, apresenta algumas particularidades que devem ser vistas com cautela.Canine phimosis in its congenital form is a rare condition, characterized by the inability to expose the penis outside the preputial cavity, resulting from a narrow or even non-existent preputial opening. Because it is a rare pathology that lacks further studies and publications, this monograph aimed to carry out a bibliographical survey on the main aspects of the disease including its predisposition, clinical signs, diagnostic methods and forms of treatment, in order to contribute with literature. The methodology carried out was based on information and data from scientific articles published in journals, annals, theses, dissertations and monographs, as well as in books in the area. Some safe and reliable digital platforms such as Google Scholar, Periódicos Capes, Scopus and SciELO were used as a means of research, as well as the Virtual Library of the Integrated System of Management of Academic Activities of the Federal University of Paraíba. Phimosis is a disorder that can be congenital, resulting from an abnormal development of the prepuce, or acquired, from lacerations, cicatricial, inflammatory and neoplastic processes. It is a disease without racial predisposition, however the congenital form has been described in dogs of the Labrador, German Shepherd, Bouvierdes Flanders, Golden retriever and crossbreeds, suggesting that this condition may be hereditary. The clinical signs of phimosis depend on its etiology and the diameter of the preputial opening, with balanoposthitis being the most common complication. The diagnosis is essentially clinical, based on findings obtained during the anamnesis and physical examination, but imaging or laboratory tests may be useful in the suspicion of neoplasia or secondary affections of the genitourinary tract. The differential diagnosis includes penile hypoplasia, hermaphroditism and persistent frenulum. Phimosis can be treated clinically, when caused by inflammatory or infectious processes, or surgically, which is the treatment of choice in congenital cases. The main surgical techniques used in the literature are circumferential posthioplasty and wedge-shaped posthioplasty, however, this review presents two more techniques, circumferential posthioplasty with a biopsy punch and modified posthioplasty, which also proved to be effective, reducing complications. observed in the two main techniques. Thus, it is concluded that canine phimosis can cause serious complications if it is not treated early. Therefore, the veterinarian needs to be prepared and qualified to properly diagnose and treat the problem, especially with regard to the surgical procedure, which, although simple, has some peculiarities that must be seen with caution.Submitted by Roberval Silva (ber-val@hotmail.com) on 2022-12-22T10:13:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) APLM22122022-MV387.pdf: 631179 bytes, checksum: 8fc02734ada88490b5b4e131299b2185 (MD5)Made available in DSpace on 2022-12-22T10:13:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) APLM22122022-MV387.pdf: 631179 bytes, checksum: 8fc02734ada88490b5b4e131299b2185 (MD5) Previous issue date: 2022-12-14porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilCiências VeterináriasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIAPênisPrepúcioPostioplastiaFimose em Cães: Revisão de literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFonseca, Erika Toledo daMonteiro, Ana Paula de Limareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTAPLM22122022-MV387.pdf.txtAPLM22122022-MV387.pdf.txtExtracted texttext/plain47094https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/4/APLM22122022-MV387.pdf.txtef83d28f7c9c9f540379f8b77e683045MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALAPLM22122022-MV387.pdfAPLM22122022-MV387.pdfapplication/pdf631179https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/1/APLM22122022-MV387.pdf8fc02734ada88490b5b4e131299b2185MD51123456789/256022022-12-23 03:04:45.891QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Fimose em Cães: Revisão de literatura |
title |
Fimose em Cães: Revisão de literatura |
spellingShingle |
Fimose em Cães: Revisão de literatura Monteiro, Ana Paula de Lima CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA Pênis Prepúcio Postioplastia |
title_short |
Fimose em Cães: Revisão de literatura |
title_full |
Fimose em Cães: Revisão de literatura |
title_fullStr |
Fimose em Cães: Revisão de literatura |
title_full_unstemmed |
Fimose em Cães: Revisão de literatura |
title_sort |
Fimose em Cães: Revisão de literatura |
author |
Monteiro, Ana Paula de Lima |
author_facet |
Monteiro, Ana Paula de Lima |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Fonseca, Erika Toledo da |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Monteiro, Ana Paula de Lima |
contributor_str_mv |
Fonseca, Erika Toledo da |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA Pênis Prepúcio Postioplastia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pênis Prepúcio Postioplastia |
description |
A fimose canina em sua forma congênita é uma condição rara, caracterizada pela incapacidade de expor o pênis para fora da cavidade prepucial, sendo resultado de uma abertura prepucial estreita ou até mesmo inexistente. Por se tratar de uma patologia rara que carece de estudos e publicações mais aprofundados, esta monografia teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre os principais aspectos da doença incluindo sua predisposição, sinais clínicos, métodos de diagnóstico e formas de tratamento, afim de contribuir com a literatura. A metodologia realizada foi embasada em informações e dados oriundos de artigos científicos publicados em revistas, anais, teses, dissertações e monografias, bem como em livros da área. Foram utilizados como meio de pesquisa algumas plataformas digitais seguras e fidedignas como Google Acadêmico, Periódicos Capes, Scopus e SciELO, assim como a própria Biblioteca virtual do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas da Universidade Federal da Paraíba. A fimose é um distúrbio que pode ter origem congênita, resultado de um desenvolvimento anormal do prepúcio, ou adquirida, a partir de lacerações, processos cicatriciais, inflamatórios e neoplásicos. É uma enfermidade sem predisposição racial, porém a forma congênita tem sido descrita em cães das raças Labrador, Pastor Alemão, Bouvierdes Flandres, Goldenretriever e cruzamentos, sugerindo que esta condição possa ser hereditária. Os sinais clínicos da fimose dependem da sua etiologia e do diâmetro da abertura prepucial, sendo a balanopostite a complicação mais comum. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado em achados obtidos durante a anamnese e exame físico, porém exames de imagem ou laboratoriais podem ser úteis na suspeita de neoplasia ou afecções secundárias ao trato genitourinário. O diagnóstico diferencial inclui hipoplasia peniana, hermafroditismo e persistência do frênulo. A fimose pode ser tratada de maneira clínica, quando causada por processos inflamatórios ou infecciosos, ou de maneira cirúrgica, que é o tratamento de eleição em casos congênitos. As principais técnicas cirúrgicas empregadas na literatura são a postioplastia circunferencial e a postioplastia em forma de cunha, porém, esta revisão apresenta mais duas técnicas, a postioplastia circunferencial com um punch de biópsia e a postioplastia modificada, que também se mostraram eficazes, reduzindo as complicações cirúrgicas observadas nas duas principais técnicas. Assim, conclui-se que a fimose canina pode ocasionar complicações sérias caso não seja tratada precocemente. Portanto, o médico veterinário precisa estar preparado e qualificado para diagnosticar e tratar o problema de maneira adequada, principalmente no que diz respeito ao procedimento cirúrgico que, apesar de simples, apresenta algumas particularidades que devem ser vistas com cautela. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-12-22T10:13:34Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-12-20 2022-12-22T10:13:34Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-12-14 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25602 |
url |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25602 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Ciências Veterinárias |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
instname_str |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
instacron_str |
UFPB |
institution |
UFPB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPB |
collection |
Repositório Institucional da UFPB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/4/APLM22122022-MV387.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/3/license.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/2/license_rdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25602/1/APLM22122022-MV387.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ef83d28f7c9c9f540379f8b77e683045 e20ac18e101915e6935b82a641b985c0 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 8fc02734ada88490b5b4e131299b2185 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777562275317547008 |