Análise do prognóstico e sobrevivência do osteossarcoma alto grau na paraíba

• Autor(a) principal: Siqueira, André Luís Lopes Gomes de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27073
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA; Osteossarcoma; Regressão logística; Regressão de cox; Ortopedia; Neoplasias ósseas; Logistic regression; Logistic model; Orthopedics; Bone neoplasms

Os tumores ósseos são responsáveis por 2% de novos casos de neoplasias anualmente no Brasil, podendo ser do tipo primário ou secundário quando são originados em outros locais. Osteossarcomas (OS) fazem parte dos sarcomas produtores de tecido osteóide imaturo, respondem por 10% dos diagnósticos em crianças e adolescentes, sendo as mais comumente acometidas. O prognóstico se associa a presença ou não de características clínicas ou histopatológicas, como a presença ou não de metástase pulmonar. O propósito do estudo foi o de analisar o prognóstico e sobrevivência do osteossarcoma em associação às variáveis explicativas: idade, sexo, escolaridade, tempo de início dos sintomas, tempo até o primeiro atendimento, Índice de Huvos, tipo histológico, tamanho do tumor, presença ou ausência de metástases, tipo de cirurgia realizada e dosagem de fosfatase alcalina no primeiro atendimento.Para modelagem do prognóstico foi considerado como variável resposta o óbito e para a análise da sobrevivência foi definido o tempo de 5 anos. Os dados foram coletados em Coorte retrospectiva através de 63 prontuários do Hospital Napoleão Laureano entre 2010 a 2021. Os critérios de inclusão foram pacientes portadores de OS confirmados através de estudo histopatológico. Usou-se a ferramenta RStudio para estimação dos modelos de Regressão Logística Binária, Kaplan Meier e Regressão de Cox, após a exclusão de multicolinearidade das variáveis. O modelo para o óbito mostrou-se adequado com um (2) = 46,149; p<0.01; Nagelkerke = 0,694. As variáveis previsoras foram dosagem de FA (OR= 1,004; IC 95%= 1,001 – 1,006) e a presença de Metástase Pulmonar (OR= 26,958; IC95%= 4,847 – 149,931). O método de Kaplan Meier apresentou(1) = 37,824; p<0.01; sobrevivência quando metastático de apenas 15% em até 1800 dias. O modelo de Regressão Cox apresentou(1) = 17,137; p<0.01; variáveis que influenciaram na sobrevivência foram a Metástase pulmonar (OR= 4,927; IC95%= 1,756 – 13,825) e a FA (OR= 1,003; IC95%= 1,001 – 1,004). O estudo alcançou um modelo significante e contribui para esta rara patologia a muitos desconhecida. Trabalhos realizados no Nordeste brasileiro são raros adicionando a importância de conhecer as características locais e servir de base para novas pesquisas na área.