Ecologia trófica da ictiofauna do Rio Jaguaribe (Ceará) no cenário pré-transposição do Rio São Francisco, Nordeste, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Vitória Maria Moreira de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27216
Resumo: A ecologia trófica fornece informações acerca da alimentação dos organismos, possibilitando o entendimento do papel ecológico desempenhado pelas espécies, e isso permite compreender a complexidade das relações tróficas de um ecossistema. O objetivo deste estudo foi avaliar a dieta e estrutura trófica da ictiofauna da bacia do Rio Jaguaribe, um dos maiores rios temporários do mundo, em escala temporal e espacial. As coletas foram realizadas no momento anterior à chegada das águas da transposição do Rio São Francisco, sendo assim, o ambiente aqui exposto já não existe mais na natureza da forma que o descrevemos. As amostragens foram realizadas em períodos de estiagem (out/2019) e chuvoso (mar/2020), nas porções alta, média e baixa da bacia, totalizando nove pontos de coleta. Os métodos de coleta foram padronizados em redes de arrasto e tarrafas para os peixes, e o ambiente aquático foi caracterizado através da obtenção de variáveis físicas, químicas e análises de nutrientes. Dentre as 40 espécies de peixes coletadas, 25 tiveram seus itens alimentares analisados através do método volumétrico (IAi), agrupando em nove recursos alimentares que compuseram as guildas tróficas: Insetos, Collembola, Moluscos, Decapoda, Microcrustáceos, Peixes, Algas, Vegetal superior e Detrito. Para comparar os volumes dos itens alimentares (mL) no espaço (baixo, médio e alto Jaguaribe) e no tempo (estiagem e chuvas) foram executadas Análises De Variância Permutacional (PERMANOVA). A amplitude de nicho foi obtida através de uma Análise de Dispersão Multivariada com Permutação (PERMDISP), ambas utilizando a distância de Bray Curtis como medida de similaridade. Os dados abióticos foram ordenados através de Análise de Componentes Principais (PCA). Para a estrutura trófica foram determinadas sobreposição de nicho, abundância e riqueza das espécies por guilda trófica, e comparadas a nível temporal e espacial para avaliação da presença de um gradiente longitudinal. Os principais recursos consumidos pela ictiofauna do Rio Jaguaribe foram detritos e insetos. Houve variação espacial e temporal na dieta e estrutura trófica da comunidade, sendo a variação espacial entre porções do rio com maior representação significativa para a amplitude. Foi possível identificar um padrão de agregação no período chuvoso, enquanto na estiagem a distribuição para o consumo de recursos é mais homogeneizada. O Rio Jaguaribe não apresenta um padrão de variação longitudinal, destacando a necessidade de abordagens integrativas para a descrição de ambientes lóticos de semiárido.
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spelling 2023-06-26T10:45:05Z2024-01-212023-06-26T10:45:05Z2022-03-08https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27216A ecologia trófica fornece informações acerca da alimentação dos organismos, possibilitando o entendimento do papel ecológico desempenhado pelas espécies, e isso permite compreender a complexidade das relações tróficas de um ecossistema. O objetivo deste estudo foi avaliar a dieta e estrutura trófica da ictiofauna da bacia do Rio Jaguaribe, um dos maiores rios temporários do mundo, em escala temporal e espacial. As coletas foram realizadas no momento anterior à chegada das águas da transposição do Rio São Francisco, sendo assim, o ambiente aqui exposto já não existe mais na natureza da forma que o descrevemos. As amostragens foram realizadas em períodos de estiagem (out/2019) e chuvoso (mar/2020), nas porções alta, média e baixa da bacia, totalizando nove pontos de coleta. Os métodos de coleta foram padronizados em redes de arrasto e tarrafas para os peixes, e o ambiente aquático foi caracterizado através da obtenção de variáveis físicas, químicas e análises de nutrientes. Dentre as 40 espécies de peixes coletadas, 25 tiveram seus itens alimentares analisados através do método volumétrico (IAi), agrupando em nove recursos alimentares que compuseram as guildas tróficas: Insetos, Collembola, Moluscos, Decapoda, Microcrustáceos, Peixes, Algas, Vegetal superior e Detrito. Para comparar os volumes dos itens alimentares (mL) no espaço (baixo, médio e alto Jaguaribe) e no tempo (estiagem e chuvas) foram executadas Análises De Variância Permutacional (PERMANOVA). A amplitude de nicho foi obtida através de uma Análise de Dispersão Multivariada com Permutação (PERMDISP), ambas utilizando a distância de Bray Curtis como medida de similaridade. Os dados abióticos foram ordenados através de Análise de Componentes Principais (PCA). Para a estrutura trófica foram determinadas sobreposição de nicho, abundância e riqueza das espécies por guilda trófica, e comparadas a nível temporal e espacial para avaliação da presença de um gradiente longitudinal. Os principais recursos consumidos pela ictiofauna do Rio Jaguaribe foram detritos e insetos. Houve variação espacial e temporal na dieta e estrutura trófica da comunidade, sendo a variação espacial entre porções do rio com maior representação significativa para a amplitude. Foi possível identificar um padrão de agregação no período chuvoso, enquanto na estiagem a distribuição para o consumo de recursos é mais homogeneizada. O Rio Jaguaribe não apresenta um padrão de variação longitudinal, destacando a necessidade de abordagens integrativas para a descrição de ambientes lóticos de semiárido.The trophic ecology provides information about organisms feeding habits in natural environment, making possible to understand about ecological role played by the species involved, and that enable to comprise the complexity of ecosystem trophic relations. The aim of this study was to evaluate the diet and trophic structure of the ichthyofauna from the Jaguaribe River basin, one of the biggest temporary rivers in the world, considering temporal and spatial variation. The samples were taken at the exact moment before the waters of the São Francisco River transposition arrive; thus, the scenario exposed in this study no longer exists. The samplings occurred in the dry (oct/2019) and rainy (mar/2020) seasons in the main course of the basin, totalizing nine sampling points. The sampling methods were standardized with dragnets (10 m) and cast nets (6 times for point) to catch the fishes. Water variables were taken in situ, and water was collected for the nutrient analysis. Within the 40 fish species that were collected, 26 had their food items analyzed using volumetric methods, and were grouped into nine food resources categories, that were classified into trophic guilds: Insects, Collembola, Mollusca, Decapoda, Microcrustaceans, Fish, Algae, Superior vegetal and Detritus. For the diet analysis, the food items volumes (mL) were evaluated with Permutational multivariate analysis of variance (PERMANOVA), and the niche breadth with Permutational analysis of multivariate dispersions (PERMDISP), both using the Bray-Curtis abundance distance as similarity measure. The abiotic data were ordinated by a Principal Component Analysis (PCA). The trophic structure was determined through the niche overlap, species abundance and richness to each trophic guild, and compared at temporal and spatial scales, to evaluate the presence of a longitudinal gradient. The main resources consumed by the ichthyiofauna from Jaguarive River basin were detritus and insects. There was spatial variation and temporal in the assemblage diet and trophic structure, which the spatial one between the river portions was most significant for the niche breadth. The ichthyofauna shows aggregation pattern in the rainy season, while the dry season shows a pattern of homogenized resource consumption. Jaguaribe River basin does not shows a longitudinal variation pattern, highlighting the integrative approach needed for the description of lotic environments at semiarid regions.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-06-26T10:45:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VitóriaMariaMoreiraDeLima_Dissert.pdf: 1796842 bytes, checksum: 91feafbef46c549eae34e28388e2ffb9 (MD5)Made available in DSpace on 2023-06-26T10:45:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VitóriaMariaMoreiraDeLima_Dissert.pdf: 1796842 bytes, checksum: 91feafbef46c549eae34e28388e2ffb9 (MD5) Previous issue date: 2022-03-08Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em Ciências BiológicasUFPBBrasilZoologiaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIAIctiologia - Ceará (semiárido)Peixes - DietaAmplitude do nichoGradiente longitudinalIchthyology - Ceará (semi-arid)Fishes - DietNiche breadthLongitudinal gradientEcologia trófica da ictiofauna do Rio Jaguaribe (Ceará) no cenário pré-transposição do Rio São Francisco, Nordeste, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLacerda, Ana Carolina Figueiredohttp://lattes.cnpq.br/4517964534256643Fugi, Rosemarahttp://lattes.cnpq.br/856638883337129811061646440http://lattes.cnpq.br/2504455260517419Lima, Vitória Maria Moreira dereponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTVitóriaMariaMoreiraDeLima_Dissert.pdf.txtVitóriaMariaMoreiraDeLima_Dissert.pdf.txtExtracted texttext/plain99111https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27216/4/Vit%c3%b3riaMariaMoreiraDeLima_Dissert.pdf.txt3ed39be7741d1f54a11c611cc253cb87MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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