Distribuição da heterocromatina em representantes do gênero Solanum Lindl. (Solanaceae) do Nordeste Brasileiro
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27504 |
Resumo: | Solanaceae A. Juss. apresenta cerca de 2500 espécies e 100 gêneros de distribuição cosmopolita. A família possui grande relevância econômica, com diversas espécies cultivadas para a alimentação. Solanum Lindl, o gênero mais representativo da família, possui cerca de 1400 espécies e uma taxonomia confusa, em função desta hiperdiversidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar, por meio da dupla coloração com os fluorocromos CMA e DAPI, a distribuição da heterocromatina em 16 representantes do gênero Solanum do Nordeste brasileiro, bem como de quatro espécies de Solanaceae. Os números cromossômicos variaram de 2n = 20 em Schwenckia americana L., 2n = 22 em Brunfesia uniflora Pohl. D. Don., 2n = 24 para todos os representantes do gênero Solanum, 2n = 26 em Metternichia princeps Mik., a 2n = 48 em Physalis angulata L. sendo esta última uma espécie tetraplóide. Em todos os cariótipos houve predominância de cromossomos metacênticos e submetacêntricos, com ocorrência de pares acrocêntricos em Solanum. O tamanho cromossômico médio variou de 1,43 μm em S. asterophorum Mart. a 5,99 μm em S. palinacanthum Dunal. O índice de assimetria intracromossômica (A1) variou de 0,18 em S. jabrense Agra. a 0,51 em S. palinacanthum Dunal., enquanto a assimetria intercromossômica (A2) variou de 0,09 em S. jabrense Agra. a 0,23 em S. paraibanum Agra. Na maioria das espécies foram observadas bandas heterocromáticas terminais CMA+ /DAPI−/0 puntiformes ou formando um pequeno bloco, algumas vezes associadas às RONs ou formando satélites. Solanum palinacanthum Dunal. apresentou bandas CMA+ /DAPI−/0 apenas na região intersticial. Bandas DAPI+ /CMA−/0 terminais foram observadas em S. capsicoides All., S. paludosum Moric., S. polytrichum Moric. e S. rhytidoandrum Sendtn. De acordo com os diferentes padrões de bandas observados nas espécies de Solanum, é possível que quatro linhagens cromossomicamente diferentes tenham evoluído independentemente dentro do gênero. A ocorrência de bandas CMA+ /DAPI− associadas às RONs, assim como o número básico x = 12 provavelmente são os padrões ancestrais para o gênero Solanum. |
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2023-07-17T14:27:40Z2015-12-182023-07-17T14:27:40Z2015-02-27https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27504Solanaceae A. Juss. apresenta cerca de 2500 espécies e 100 gêneros de distribuição cosmopolita. A família possui grande relevância econômica, com diversas espécies cultivadas para a alimentação. Solanum Lindl, o gênero mais representativo da família, possui cerca de 1400 espécies e uma taxonomia confusa, em função desta hiperdiversidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar, por meio da dupla coloração com os fluorocromos CMA e DAPI, a distribuição da heterocromatina em 16 representantes do gênero Solanum do Nordeste brasileiro, bem como de quatro espécies de Solanaceae. Os números cromossômicos variaram de 2n = 20 em Schwenckia americana L., 2n = 22 em Brunfesia uniflora Pohl. D. Don., 2n = 24 para todos os representantes do gênero Solanum, 2n = 26 em Metternichia princeps Mik., a 2n = 48 em Physalis angulata L. sendo esta última uma espécie tetraplóide. Em todos os cariótipos houve predominância de cromossomos metacênticos e submetacêntricos, com ocorrência de pares acrocêntricos em Solanum. O tamanho cromossômico médio variou de 1,43 μm em S. asterophorum Mart. a 5,99 μm em S. palinacanthum Dunal. O índice de assimetria intracromossômica (A1) variou de 0,18 em S. jabrense Agra. a 0,51 em S. palinacanthum Dunal., enquanto a assimetria intercromossômica (A2) variou de 0,09 em S. jabrense Agra. a 0,23 em S. paraibanum Agra. Na maioria das espécies foram observadas bandas heterocromáticas terminais CMA+ /DAPI−/0 puntiformes ou formando um pequeno bloco, algumas vezes associadas às RONs ou formando satélites. Solanum palinacanthum Dunal. apresentou bandas CMA+ /DAPI−/0 apenas na região intersticial. Bandas DAPI+ /CMA−/0 terminais foram observadas em S. capsicoides All., S. paludosum Moric., S. polytrichum Moric. e S. rhytidoandrum Sendtn. De acordo com os diferentes padrões de bandas observados nas espécies de Solanum, é possível que quatro linhagens cromossomicamente diferentes tenham evoluído independentemente dentro do gênero. A ocorrência de bandas CMA+ /DAPI− associadas às RONs, assim como o número básico x = 12 provavelmente são os padrões ancestrais para o gênero Solanum.Solanaceae A. Juss. has about 2500 species and 100 genera, with cosmopolitan distribution. The family presents remarkable economic importance, with several species cultivated for food. Solanum Lindl, the most representative genus of the family, has about 1400 species and problematic taxonomy, according to this high diversity. The aim of this paper was to analyze, by using double staining with the fluorochromes CMA and DAPI, the heterochromatin distribution in 16 representatives of the genus Solanum in Northeast Brazil, as well as four species of Solanaceae as outgroups. The chromosome numbers ranging from 2n = 20 in Schwenckia americana L., 2n = 22 in Brunfesia uniflora Pohl. D. Don., 2n = 24 for all representatives of the genus Solanum, 2n = 26 in Metternichia princeps Mik., to 2n = 48 in Physalis angulata L., the former being a tetraploid species. In all karyotypes there were predominantly metacentric and submetacentric chromosomes, with the occurrence of acrocentric pairs in Solanum. The average chromosome size ranging from 1,43 μm in S. asterophorum Mart. to 5.99 μm in S. palinacanthum Dunal. The intrachromosomal asymmetry index (A1) ranging from 0.18 in S. jabrense Agra. to 0.51 in S. palinacanthum Dunal., while the interchromosomal asymmetry (A2) ranging from 0.09 in S. jabrense Agra. to 0.23 in S. paraibanum Agra. In most species were observed terminal CMA+ /DAPI−/0 heterochromatic bands, punctiforms or forming a small block, sometimes associated with NORs or forming satellites. Solanum palinacanthum Dunal. presented intestitial CMA+ /DAPI−/0 bands. DAPI+ /CMA−/0 terminal bands were observed in S. capsicoides All., S. paludosum Moric., S. polytrichum Moric. and S. rhytidoandrum Sendtn. According to the different types of bands observed in Solanum species, it is possible that four different chromosome lineages have evolved independently within the genus. The occurrence of CMA+ /DAPI− bands associated with NORs, as well as the basic number x = 12, probably are the most ancient characters for the genus Solanum.Submitted by Roberval Silva (ber-val@hotmail.com) on 2023-07-17T14:27:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) STC17072023 - DA298.doc: 3465728 bytes, checksum: bfa70958f3eb3e9d45da4d3f42ee1697 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-17T14:27:40Z (GMT). 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(Solanaceae) do Nordeste Brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFelix, Leonardo Pessoahttp://lattes.cnpq.br/0180466204127182http://lattes.cnpq.br/4937849972268352Carneiro, Sócrates Torresreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTSTC17072023 - DA298.doc.txtSTC17072023 - DA298.doc.txtExtracted texttext/plain36235https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27504/4/STC17072023%20-%20DA298.doc.txt911c2a0b438d2267a1bffdb44dc6807bMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27504/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27504/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALSTC17072023 - DA298.docSTC17072023 - DA298.docapplication/msword3465728https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27504/1/STC17072023%20-%20DA298.docbfa70958f3eb3e9d45da4d3f42ee1697MD51123456789/275042023-07-18 03:03:31.431QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
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