Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diniz Neto, Hermes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26118
Resumo: Infecções causadas pelo gênero Candida, sobretudo as sistêmicas, representam um desafio para a saúde pública devido à alta morbimortalidade, elevados custos associados e dificuldade de tratamento com bom prognóstico clínico. Candida albicans é a mais frequente causadora desta infecção, entretanto, o número de casos provocados por espécies não-albicans como C. parapsilosis tem surgido, com notável registro de linhagens resistentes. A busca por novas alternativas terapêuticas se torna um recurso importante no controle destas infecções e o aproveitamento de algumas substâncias já conhecidas, como a 2-cloro-N-fenilacetamida, é uma maneira de se obter novos produtos potencialmente eficazes. Diante disto, o potencial antifúngico da 2-cloro-N-fenilacetamida foi investigado contra linhagens de C. albicans e C. parapsilosis resistentes a fluconazol. A atividade antifúngica da 2-cloro-N-fenilacetamida foi avaliada in vitro pela determinação da concentração inibitória e fungicida mínima (CIM e CFM), inibição da formação de biofilme e sua ruptura, investigação de provável mecanismo de ação e associação desta molécula com anfotericina B e fluconazol. O produto teste inibiu o crescimento de todas as cepas de C. albicans e C. parapsilosis, com uma CIM variando de 128 a 256 μg.mL-1, e uma CFM de 512 a 1.024 μg.mL-1. A substância também inibiu até 92% da formação de biofilme e provocou uma ruptura de até 87% do biofilme pré-formado. Porém, a 2-cloro-N-fenilacetamida não promoveu atividade antifúngica através da ligação ao ergosterol da membrana celular nem prejudicou a integridade da parede celular do fungo. O antagonismo foi observado ao combinar esta substância com anfotericina B e fluconazol. A substância exibiu efeitos antifúngicos significativos inibindo tanto as células planctônicas quanto o biofilme de cepas resistentes ao fluconazol. Vale salientar que sua combinação com outros antifúngicos deve ser evitada e que ainda resta estabelecer seu mecanismo de ação.
id UFPB-2_cc40d4439840c1e3f3864e2fd773ff64
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/26118
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-01-31T20:44:09Z2022-11-192023-01-31T20:44:09Z2022-10-21https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26118Infecções causadas pelo gênero Candida, sobretudo as sistêmicas, representam um desafio para a saúde pública devido à alta morbimortalidade, elevados custos associados e dificuldade de tratamento com bom prognóstico clínico. Candida albicans é a mais frequente causadora desta infecção, entretanto, o número de casos provocados por espécies não-albicans como C. parapsilosis tem surgido, com notável registro de linhagens resistentes. A busca por novas alternativas terapêuticas se torna um recurso importante no controle destas infecções e o aproveitamento de algumas substâncias já conhecidas, como a 2-cloro-N-fenilacetamida, é uma maneira de se obter novos produtos potencialmente eficazes. Diante disto, o potencial antifúngico da 2-cloro-N-fenilacetamida foi investigado contra linhagens de C. albicans e C. parapsilosis resistentes a fluconazol. A atividade antifúngica da 2-cloro-N-fenilacetamida foi avaliada in vitro pela determinação da concentração inibitória e fungicida mínima (CIM e CFM), inibição da formação de biofilme e sua ruptura, investigação de provável mecanismo de ação e associação desta molécula com anfotericina B e fluconazol. O produto teste inibiu o crescimento de todas as cepas de C. albicans e C. parapsilosis, com uma CIM variando de 128 a 256 μg.mL-1, e uma CFM de 512 a 1.024 μg.mL-1. A substância também inibiu até 92% da formação de biofilme e provocou uma ruptura de até 87% do biofilme pré-formado. Porém, a 2-cloro-N-fenilacetamida não promoveu atividade antifúngica através da ligação ao ergosterol da membrana celular nem prejudicou a integridade da parede celular do fungo. O antagonismo foi observado ao combinar esta substância com anfotericina B e fluconazol. A substância exibiu efeitos antifúngicos significativos inibindo tanto as células planctônicas quanto o biofilme de cepas resistentes ao fluconazol. Vale salientar que sua combinação com outros antifúngicos deve ser evitada e que ainda resta estabelecer seu mecanismo de ação.Infections caused by the Candida genus, especially systemic ones, represent a challenge for public health due to high morbidity and mortality, high associated costs and difficulty in treatment with a good clinical prognosis. Candida albicans is the most frequent cause of this infection, however, the number of cases caused by non-albicans species such as C. parapsilosis has emerged, with a remarkable record of resistant strains. The search for new therapeutic alternatives becomes an important resource in the control of these infections and the use of some already known substances, such as 2-chloro-N-phenylacetamide, is a way to obtain potentially effective new products. Therefore, the antifungal potential of 2-chloro-N-phenylacetamide was investigated against fluconazole-resistant C. albicans and C. parapsilosis strains. The antifungal activity of 2-chloro-N-phenylacetamide was evaluated in vitro by the determination of the minimum inhibitory and fungicidal concentrations (MIC and MFC), inhibition of biofilm formation and its rupture, investigation of the possible mechanism of action, and association between this molecule and amphotericin B and fluconazole. The test product inhibited all strains of C. albicans and C. parapsilosis, with a MIC ranging from 128 to 256 μg.mL-1, and a MFC of 512 to 1,024 μg.mL-1. It also inhibited up to 92% of biofilm formation and rupture of up to 87% of preformed biofilm. However, 2-chloro-N-phenylacetamide did not promote antifungal activity by binding to cell membrane ergosterol, nor did it impair the integrity of the fungal cell wall. Antagonism has been observed when combining this substance with amphotericin B and fluconazole. The substance exhibited significant antifungal effects by inhibiting both planktonic cells and the biofilm of fluconazole-resistant strains. It is worth noting that its combination with other antifungals should be avoided and that its mechanism of action remains to be established.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-31T10:55:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) HermesDinizNeto_Tese.pdf: 12986524 bytes, checksum: c8f05b9620e656ae4d3cefb8f519bb63 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-31T20:44:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) HermesDinizNeto_Tese.pdf: 12986524 bytes, checksum: c8f05b9620e656ae4d3cefb8f519bb63 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-31T20:44:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) HermesDinizNeto_Tese.pdf: 12986524 bytes, checksum: c8f05b9620e656ae4d3cefb8f519bb63 (MD5) Previous issue date: 2022-10-21Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos BioativosUFPBBrasilFarmacologiaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIAFungicidas2-cloro-N-fenilacetamidaBiofilmeCandida spp.Resistência antifúngicaFungicides2-chloro-N-phenylacetamideBiofilmAntifungal resistanceMecanismo de açãoMechanism of actionInvestigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisLima, Edeltrudes de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/9406572870167006Guerra, Felipe Queiroga Sarmentohttp://lattes.cnpq.br/499795118216295406193123431http://lattes.cnpq.br/8954433566483884Diniz Neto, Hermesreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTHermesDinizNeto_Tese.pdf.txtHermesDinizNeto_Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain76666https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/4/HermesDinizNeto_Tese.pdf.txt0b3034e963338190d3ceb234197dfb84MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALHermesDinizNeto_Tese.pdfHermesDinizNeto_Tese.pdfapplication/pdf12986524https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/1/HermesDinizNeto_Tese.pdfc8f05b9620e656ae4d3cefb8f519bb63MD51123456789/261182023-05-22 13:32:12.705QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
title Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
spellingShingle Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
Diniz Neto, Hermes
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Fungicidas
2-cloro-N-fenilacetamida
Biofilme
Candida spp.
Resistência antifúngica
Fungicides
2-chloro-N-phenylacetamide
Biofilm
Antifungal resistance
Mecanismo de ação
Mechanism of action
title_short Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
title_full Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
title_fullStr Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
title_full_unstemmed Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
title_sort Investigação da atividade antifúngica e anti-biofilme de 2-cloro-n-fenilacetamida sobre Candida albicans e Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol
author Diniz Neto, Hermes
author_facet Diniz Neto, Hermes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lima, Edeltrudes de Oliveira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9406572870167006
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Guerra, Felipe Queiroga Sarmento
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4997951182162954
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 06193123431
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8954433566483884
dc.contributor.author.fl_str_mv Diniz Neto, Hermes
contributor_str_mv Lima, Edeltrudes de Oliveira
Guerra, Felipe Queiroga Sarmento
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Fungicidas
2-cloro-N-fenilacetamida
Biofilme
Candida spp.
Resistência antifúngica
Fungicides
2-chloro-N-phenylacetamide
Biofilm
Antifungal resistance
Mecanismo de ação
Mechanism of action
dc.subject.por.fl_str_mv Fungicidas
2-cloro-N-fenilacetamida
Biofilme
Candida spp.
Resistência antifúngica
Fungicides
2-chloro-N-phenylacetamide
Biofilm
Antifungal resistance
Mecanismo de ação
Mechanism of action
description Infecções causadas pelo gênero Candida, sobretudo as sistêmicas, representam um desafio para a saúde pública devido à alta morbimortalidade, elevados custos associados e dificuldade de tratamento com bom prognóstico clínico. Candida albicans é a mais frequente causadora desta infecção, entretanto, o número de casos provocados por espécies não-albicans como C. parapsilosis tem surgido, com notável registro de linhagens resistentes. A busca por novas alternativas terapêuticas se torna um recurso importante no controle destas infecções e o aproveitamento de algumas substâncias já conhecidas, como a 2-cloro-N-fenilacetamida, é uma maneira de se obter novos produtos potencialmente eficazes. Diante disto, o potencial antifúngico da 2-cloro-N-fenilacetamida foi investigado contra linhagens de C. albicans e C. parapsilosis resistentes a fluconazol. A atividade antifúngica da 2-cloro-N-fenilacetamida foi avaliada in vitro pela determinação da concentração inibitória e fungicida mínima (CIM e CFM), inibição da formação de biofilme e sua ruptura, investigação de provável mecanismo de ação e associação desta molécula com anfotericina B e fluconazol. O produto teste inibiu o crescimento de todas as cepas de C. albicans e C. parapsilosis, com uma CIM variando de 128 a 256 μg.mL-1, e uma CFM de 512 a 1.024 μg.mL-1. A substância também inibiu até 92% da formação de biofilme e provocou uma ruptura de até 87% do biofilme pré-formado. Porém, a 2-cloro-N-fenilacetamida não promoveu atividade antifúngica através da ligação ao ergosterol da membrana celular nem prejudicou a integridade da parede celular do fungo. O antagonismo foi observado ao combinar esta substância com anfotericina B e fluconazol. A substância exibiu efeitos antifúngicos significativos inibindo tanto as células planctônicas quanto o biofilme de cepas resistentes ao fluconazol. Vale salientar que sua combinação com outros antifúngicos deve ser evitada e que ainda resta estabelecer seu mecanismo de ação.
publishDate 2022
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-19
2023-01-31T20:44:09Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-10-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-31T20:44:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26118
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26118
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Farmacologia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/4/HermesDinizNeto_Tese.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26118/1/HermesDinizNeto_Tese.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 0b3034e963338190d3ceb234197dfb84
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
c8f05b9620e656ae4d3cefb8f519bb63
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562280993488896