PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25714 |
Resumo: | O milho (Zea mays) faz parte da base alimentar do Brasil. Originário do México a partir da planta selvagem denominada teosinto, se espalhou pelo continente americano já sendo consumido pelos indígenas nativos quando da chegada do colonizador português, tanto na forma direta como processado na forma de farinhas. Da convergência e fusão das culinárias indígena, africana e portuguesa o milho se colocou neste complexo alimentar que se tornou permanente no território brasileiro havendo hoje diversos produtos derivados e preparações oriundas tanto do grão denominado seco quanto do grão verde. O objetivo deste estudo foi fazer o registro dos processos envolvidos no processamento do milho seco e verde. A metodologia utilizada foi um relato de caso etnobiográfico sendo entrevistada e acompanhada uma agricultora do município de Puxinanã – Paraíba. Foram descritos os processos envolvidos no plantio, colheita e debulha do milho, destacando a forma de escolha das espigas verde e seca para a utilização nos diferentes processos. Dos processos nos quais se utilizam o milho seco foram descritos o processamento da fuba, da farinha de milho e suas utilizações conforme a granulometria, do bolo de caco também conhecido como “orelha de vó”, do xerém e do amido de milho. Dos processos nos quais se utilizam o milho verde foram descritos o preparo da canjica e da pamonha. A partir dos processos descritos observou-se que os saberes e fazeres tradicionais do milho em parte são preservados e em parte modificados tanto no que diz respeito a utilização de outros utensílios e eletrodomésticos como nas receitas. Quanto às formulações e etapas do processamento, os preparos têm se mantido sem mudanças substanciais se assemelhando aos processos descritos por Câmara Cascudo e Josué de Castro, porém alguns dos utensílios tradicionais foram substituídos por eletrodomésticos. A realização de estudos mais abrangentes e em comunidades tradicionais é necessária para que se possa fazer uma análise mais profunda do processamento de milho na Paraíba. |
id |
UFPB-2_db15fee3daec0d4f53914a6822d1f820 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpb.br:123456789/25714 |
network_acronym_str |
UFPB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPB |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-01-18T11:11:03Z2022-12-202023-01-18T11:11:03Z2022-12-15https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25714O milho (Zea mays) faz parte da base alimentar do Brasil. Originário do México a partir da planta selvagem denominada teosinto, se espalhou pelo continente americano já sendo consumido pelos indígenas nativos quando da chegada do colonizador português, tanto na forma direta como processado na forma de farinhas. Da convergência e fusão das culinárias indígena, africana e portuguesa o milho se colocou neste complexo alimentar que se tornou permanente no território brasileiro havendo hoje diversos produtos derivados e preparações oriundas tanto do grão denominado seco quanto do grão verde. O objetivo deste estudo foi fazer o registro dos processos envolvidos no processamento do milho seco e verde. A metodologia utilizada foi um relato de caso etnobiográfico sendo entrevistada e acompanhada uma agricultora do município de Puxinanã – Paraíba. Foram descritos os processos envolvidos no plantio, colheita e debulha do milho, destacando a forma de escolha das espigas verde e seca para a utilização nos diferentes processos. Dos processos nos quais se utilizam o milho seco foram descritos o processamento da fuba, da farinha de milho e suas utilizações conforme a granulometria, do bolo de caco também conhecido como “orelha de vó”, do xerém e do amido de milho. Dos processos nos quais se utilizam o milho verde foram descritos o preparo da canjica e da pamonha. A partir dos processos descritos observou-se que os saberes e fazeres tradicionais do milho em parte são preservados e em parte modificados tanto no que diz respeito a utilização de outros utensílios e eletrodomésticos como nas receitas. Quanto às formulações e etapas do processamento, os preparos têm se mantido sem mudanças substanciais se assemelhando aos processos descritos por Câmara Cascudo e Josué de Castro, porém alguns dos utensílios tradicionais foram substituídos por eletrodomésticos. A realização de estudos mais abrangentes e em comunidades tradicionais é necessária para que se possa fazer uma análise mais profunda do processamento de milho na Paraíba.Corn (Zea mays) is part of Brazil's food base. Originating in Mexico from the wild plant called teosinte, it spread across the American continent and was already consumed by native indigenous people when the portuguese colonizers arrived, both directly and processed in the form of flour. From the convergence and fusion of indigenous, african and portuguese cuisines, corn was placed in this food complex that has become permanent in the Brazilian territory, and today there are several derivative products and preparations from both the so-called dry grain and the green grain. The objective of this study was to register the processes involved in the processing of dry and green corn. The methodology used was an ethnobiographical case report being interviewed and accompanied by a farmer from the municipality of Puxinanã - Paraíba. The processes involved in the planting, harvesting and threshing of corn were described, highlighting the way of choosing the green and dry ears for use in the different processes. Of the processes in which dry corn is used, the processing of fuba, corn flour and its uses according to granulometry, “bolo de caco” also known as “orelha de pau”, xerém and corn starch have been described. Of the processes in which green corn is used, the preparation of canjica and pamonha have been described. From the described processes, it was observed that the traditional knowledge and practices of maize are partly preserved and partly modified both with regard to the use of other utensils and household appliances and in recipes. As for the formulations and processing steps, the preparations have remained unchanged, resembling the processes described by Câmara Cascudo and Josué de Castro, but some of the traditional utensils have been replaced by household appliances. The realization of more comprehensive studies and in traditional communities is necessary so that a deeper analysis of corn processing in Paraíba can be carried out.Submitted by Rodrigo Pereira (rodrigo@ctdr.ufpb.br) on 2023-01-18T11:11:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LABS.pdf: 1035947 bytes, checksum: a1350fcfac81dcfd1c23e03d7227e2a1 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-18T11:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LABS.pdf: 1035947 bytes, checksum: a1350fcfac81dcfd1c23e03d7227e2a1 (MD5) Previous issue date: 2022-12-15porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilGastronomiaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIASComida de milhoreceitasderivadosPROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisIngrid Conceição Dantas , Guerrahttp://lattes.cnpq.br/3831836837138493http://lattes.cnpq.br/3831836837138493LIAHONA ASSIS BARBOSA, SOUZAreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTLABS.pdf.txtLABS.pdf.txtExtracted texttext/plain34361https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/4/LABS.pdf.txtaa83b039cad2a4b2d737cb142a1e4426MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALLABS.pdfLABS.pdfapplication/pdf1035947https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/1/LABS.pdfa1350fcfac81dcfd1c23e03d7227e2a1MD51123456789/257142023-01-19 03:04:43.161QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE |
title |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE |
spellingShingle |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE LIAHONA ASSIS BARBOSA, SOUZA CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS Comida de milho receitas derivados |
title_short |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE |
title_full |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE |
title_fullStr |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE |
title_full_unstemmed |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE |
title_sort |
PROCESSAMENTO ARTESANAL DO MILHO (Zea mays) SECO E VERDE |
author |
LIAHONA ASSIS BARBOSA, SOUZA |
author_facet |
LIAHONA ASSIS BARBOSA, SOUZA |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ingrid Conceição Dantas , Guerra |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3831836837138493 http://lattes.cnpq.br/3831836837138493 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LIAHONA ASSIS BARBOSA, SOUZA |
contributor_str_mv |
Ingrid Conceição Dantas , Guerra |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS |
topic |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS Comida de milho receitas derivados |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Comida de milho receitas derivados |
description |
O milho (Zea mays) faz parte da base alimentar do Brasil. Originário do México a partir da planta selvagem denominada teosinto, se espalhou pelo continente americano já sendo consumido pelos indígenas nativos quando da chegada do colonizador português, tanto na forma direta como processado na forma de farinhas. Da convergência e fusão das culinárias indígena, africana e portuguesa o milho se colocou neste complexo alimentar que se tornou permanente no território brasileiro havendo hoje diversos produtos derivados e preparações oriundas tanto do grão denominado seco quanto do grão verde. O objetivo deste estudo foi fazer o registro dos processos envolvidos no processamento do milho seco e verde. A metodologia utilizada foi um relato de caso etnobiográfico sendo entrevistada e acompanhada uma agricultora do município de Puxinanã – Paraíba. Foram descritos os processos envolvidos no plantio, colheita e debulha do milho, destacando a forma de escolha das espigas verde e seca para a utilização nos diferentes processos. Dos processos nos quais se utilizam o milho seco foram descritos o processamento da fuba, da farinha de milho e suas utilizações conforme a granulometria, do bolo de caco também conhecido como “orelha de vó”, do xerém e do amido de milho. Dos processos nos quais se utilizam o milho verde foram descritos o preparo da canjica e da pamonha. A partir dos processos descritos observou-se que os saberes e fazeres tradicionais do milho em parte são preservados e em parte modificados tanto no que diz respeito a utilização de outros utensílios e eletrodomésticos como nas receitas. Quanto às formulações e etapas do processamento, os preparos têm se mantido sem mudanças substanciais se assemelhando aos processos descritos por Câmara Cascudo e Josué de Castro, porém alguns dos utensílios tradicionais foram substituídos por eletrodomésticos. A realização de estudos mais abrangentes e em comunidades tradicionais é necessária para que se possa fazer uma análise mais profunda do processamento de milho na Paraíba. |
publishDate |
2022 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-12-20 2023-01-18T11:11:03Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-12-15 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-01-18T11:11:03Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25714 |
url |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25714 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Gastronomia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
instname_str |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
instacron_str |
UFPB |
institution |
UFPB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPB |
collection |
Repositório Institucional da UFPB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/4/LABS.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/3/license.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/2/license_rdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25714/1/LABS.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
aa83b039cad2a4b2d737cb142a1e4426 e20ac18e101915e6935b82a641b985c0 c4c98de35c20c53220c07884f4def27c a1350fcfac81dcfd1c23e03d7227e2a1 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777562277491245056 |