Prevalência de queixas auditivas em pessoas idosas

• Autor(a) principal: Leite, Juliana Araújo
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Andrade, Wagner Teobaldo Lopes (Orientador)
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28206
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA; Idoso; Audição; Envelhecimento; Sinais e Sintomas

Introdução: O envelhecimento é um fenômeno heterogêneo, natural e progressivo, que provoca diversas modificações e, com o passar do tempo, pode determinar uma perda da habilidade do indivíduo de adaptar-se ao meio onde vive. Dentre as queixas auditivas derivadas da senescência, encontram-se: perda auditiva, zumbido, dificuldade de compreensão de fala, desconforto a sons intensos, plenitude auricular, otalgia e prurido. Objetivo: Identificar a prevalência de queixas auditivas em pessoas idosas. Métodos: O estudo foi de caráter descritivo, observacional, transversal e de abordagem quantitativa. Foi realizada uma entrevista com os residentes de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) contendo perguntas referentes aos dados de caracterização sócio-demográfica e às queixas auditivas apresentadas por esses indivíduos. Os dados foram tabulados em função de frequência absoluta e relativa e apresentados em tabelas. Resultados: Observou-se um perfil de participantes predominantemente do sexo masculino, com idade entre 65 e 69 anos, apresentando comorbidades e fazendo uso de medicamentos. Foi observada a presença de queixa auditiva em 81,81% das mulheres, e todos os indivíduos na faixa etária de 80 a 84 anos relataram tais sintomas. Além disso, os participantes com diabetes mellitus (100%) e hipertensão arterial sistêmica (81,81%), bem como aqueles que faziam uso de medicamentos, apresentaram as queixas auditivas com maior regularidade. Incômodo a sons intensos e prurido foram os sintomas mais comuns. Conclusão: O incômodo a sons intensos foi a queixa mais frequentemente apresentada. Mulheres e não usuários de medicamentos ototóxicos relataram mais sintomas auditivos. Os indivíduos entre 80- 84 anos e com doenças crônicas, especialmente diabetes, apresentaram maior frequência de queixas.