Eficiência das Companhias Abertas e o Risco versus Retorno das Carteiras de Ações a partir do Modelo de Markowitz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bach, Tatiana Marceda
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Silva, Wesley Vieira da, Kudlawicz, Claudineia, Marques, Sandro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Evidenciação Contábil & Finanças
Texto Completo: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/21312
Resumo: As decisões sobre em qual carteira investir para reduzir o risco e maximizar o retorno das ações podem ser auxiliadas aliando-se os modelos Análise por Envoltória de Dados (DEA) e a seleção de carteiras eficientes de Markowitz. Pretende-se, nesta investigação, analisar se existe relação entre a eficiência, o retorno e o risco das carteiras diversificadas no mercado brasileiro de ações. Entre os principais resultados, destaca-se que as empresas consideradas mais eficientes, ao nível de 100%, tiveram suas ações e estratégias focadas na maximização do valor do acionista e na realização de auditorias. Houve uma maior predominância de companhias vinculadas aos setores de construção, alimentos e bebidas, siderurgia e metalurgia, têxtil e de transporte e serviços. As carteiras que apresentaram a melhor relação do risco em função do seu total de ativos, também apresentaram, de forma complementar, o índice de Sharpe superior. Desse modo, se o investidor tiver um perfil avesso ao risco a melhor opção seria investir em uma carteira com risco menor e, por outro lado, se o investidor for mais ponderado em relação ao risco, este pode decidir pela adoção de uma carteira que apresente um risco maior em função de um dado retorno. Não houve indícios sobre a relação entre as companhias definidas como eficientes e uma melhor relação entre o risco e o retorno do investidor, ou seja, o fato de serem consideradas eficientes não oferece suporte para que sejam realizados investimentos nas carteiras formadas por elas. Dessa forma, quando se pretende investir em uma carteira de ativos, as companhias consideradas eficientes não podem ser tomadas como parâmetros para a maximização da relação risco e retorno.
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