Empresas Brasileiras Estatais e não Estatais: uma Análise das Relações de Endividamento
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Evidenciação Contábil & Finanças |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/31972 |
Resumo: | Objetivo: O objetivo desta pesquisa é analisar as relações do endividamento das empresas brasileiras estatais e não estatais. Para o desenvolvimento da pesquisa, adotou-se como amostra as empresas brasileiras de capital aberto listadas na BM&FBOVESPA no período de 2008 à 2014.Fundamento: A partir das abordagens das Teoria de Trade Off, Teoria de Pecking Order e Teoria de Agência, muito tem se discutido com relação a compreensão de como as empresas privadas e estatais tomam decisões relacionadas a encontrar as fontes de financiamento dos seus respectivos negócios.Método: A composição da amostra foi constituída por 104 companhias abertas no Brasil, totalizando 4.936 observações para dados anuais no período de 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2014. Os seguintes testes estatísticos foram aplicados: (i) teste de Shapiro-Wilk, para avaliar se as observações das companhias abertas possuíam distribuição de retornos próxima da distribuição normal, (ii) Winsorize, para verificação de possíveis outiliers na base de dados e inferir valor de limite; (iii) Teste VIF, medidor de colinearidade e (iv) Dados em Painel, com os respectivos testes de validação para cada modelo (Chow, Breusch Pagan e Hausman).Resultados: Os principais resultados mostraram que: (i) quanto maior o tamanho da empresa, menor o nível de endividamento; (ii) o endividamento das empresas privadas é menor do que as empresas estatais e (iii) não houve qualquer tipo de constatação e/ou inferência que a variável concentração de capital pode trazer implicações para a possível relação significativa do endividamento contábil e de mercado nas empresas brasileiras estatais e não estatais.Contribuições: Como contribuição teórica, evidencia-se que a estrutura de capital ainda carece de pesquisas, seja na parte teórica quanto nas inter-relações com outros aspectos de finanças corporativas. Já como contribuição prática, esta pesquisa objetiva apresentar a determinação adequada da estrutura de capital para os gestores financeiros, seja ela privada e/ou estatal, oportunizando um menor nível de custo de capital possível. |
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