HOMOFOBIA COMO MEME: O CORPOMÍDIA COMO RESISTÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida Neto, Arthur Marques
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Abranches, Nilton
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Gênero & Direito
Texto Completo: https://periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/24801
Resumo: A Parada Gay de São Paulo se caracteriza como sendo um espaço de atividade política GLBT brasileira, reunindo participantes de todas as partes do país, gerando visibilidade mediática com repercussão mundial. O presente trabalho tem como objetivo discutir a performance da atriz transexual Viviany Beleboni durante a edição do evento de 28 de junho de 2015 e a sua conseqüente reverberação na mídia. Fundamenta essa discussão a teoria Corpomídia de Katz e Greiner (2005) e a teoria do Meme de Dawkins (2001), para relacionar a ressonância de informações e sua percepção pelo corpo. A relação das duas teorias aponta para um aspecto político: a transformação da informação EM corpo, desde quando ele é entendido como mídia e discurso. Percebe-se que o corpomídia transexual é, em si mesmo, um discurso imagético de resistência contra ações hegemônicas de caráter homofóbico, respaldadas pela ausência de legislação específica que normatizem esses atos de violências enquanto crime.
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