Estudo fitoquímico e de potenciais atividades biológicas de mimosa tenuiflora (willd) poir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brás, Amanda Amona Queiroz
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/9467
Resumo: A família Fabaceae apresenta cerca 727 gêneros e cerca de 20.000 espécies, é a terceira maior família botânica entre as Angiospermas. No Brasil, representa uma das famílias que possui maior diversidade entre os biomas, com cerca de 3.200 espécies distribuídas em 176 gêneros, distribuem-se ao longo das regiões Norte, Nordeste, Centro – oeste, Sudeste e Sul (LEWIS et al., 2005; QUEIROZ et al., 2009). A espécie Mimosa tenuiflora (Will) Poir é popularmente conhecida como “Jurema preta”, presente em regiões de secas periódicas como a Caatinga. Jurema preta é popularmente utilizada para o tratamento de infecções, queimaduras e lesões. Neste trabalho descrevemos o isolamento e elucidação estrutural dos flavonóides, chalconas e fenoxicromonas das partes aéreas da Mimosa tenuiflora (Will) Poir. Para isso o material foi submetido a secagem e pulverização, passou pelo processo de extração, partição e cromatografia, para obter o isolamento de constituintes químicos. A estrutura química dos constituintes isolados foi determinada por métodos espectroscópicos de Infravermelho, Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C uni e bidimensionais, além de espectroscopia de correlação COSY e NOESY. Da fase diclorometano foram isolados 6 constituintes químicos, sendo duas chalconas: 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona e 2’, 4’ – diidroxi- 4 dimetoxichalcona, duas fenoxicromonas: Tenuiflorina C e Tenuiflorina D e dois flavonóides: 4’-5 diidroxi-7-metoxiflavanona e 4’-5 diidroxi-3,3’,7- trimetoxiflavona, sendo a Tenuiflorina D descrita pela primeira vez na literatura. Foram realizados, testes antileishmania com as substâncias: Pachipodol, Tenuiflorina C, Tenuiflorina D, Sakuranetina e 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona, porém as substâncias testadas não inibiram a forma promastigota de L. amazonesis nas concentrações testadas. Desta forma, os resultados alcançados contribuíram para aumento do conhecimento quimiotaxonômico do gênero Mimosa.
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Neste trabalho descrevemos o isolamento e elucidação estrutural dos flavonóides, chalconas e fenoxicromonas das partes aéreas da Mimosa tenuiflora (Will) Poir. Para isso o material foi submetido a secagem e pulverização, passou pelo processo de extração, partição e cromatografia, para obter o isolamento de constituintes químicos. A estrutura química dos constituintes isolados foi determinada por métodos espectroscópicos de Infravermelho, Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C uni e bidimensionais, além de espectroscopia de correlação COSY e NOESY. Da fase diclorometano foram isolados 6 constituintes químicos, sendo duas chalconas: 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona e 2’, 4’ – diidroxi- 4 dimetoxichalcona, duas fenoxicromonas: Tenuiflorina C e Tenuiflorina D e dois flavonóides: 4’-5 diidroxi-7-metoxiflavanona e 4’-5 diidroxi-3,3’,7- trimetoxiflavona, sendo a Tenuiflorina D descrita pela primeira vez na literatura. Foram realizados, testes antileishmania com as substâncias: Pachipodol, Tenuiflorina C, Tenuiflorina D, Sakuranetina e 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona, porém as substâncias testadas não inibiram a forma promastigota de L. amazonesis nas concentrações testadas. Desta forma, os resultados alcançados contribuíram para aumento do conhecimento quimiotaxonômico do gênero Mimosa.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqA família Fabaceae apresenta cerca 727 gêneros e cerca de 20.000 espécies, é a terceira maior família botânica entre as Angiospermas. No Brasil, representa uma das famílias que possui maior diversidade entre os biomas, com cerca de 3.200 espécies distribuídas em 176 gêneros, distribuem-se ao longo das regiões Norte, Nordeste, Centro – oeste, Sudeste e Sul (LEWIS et al., 2005; QUEIROZ et al., 2009). A espécie Mimosa tenuiflora (Will) Poir é popularmente conhecida como “Jurema preta”, presente em regiões de secas periódicas como a Caatinga. Jurema preta é popularmente utilizada para o tratamento de infecções, queimaduras e lesões. Neste trabalho descrevemos o isolamento e elucidação estrutural dos flavonóides, chalconas e fenoxicromonas das partes aéreas da Mimosa tenuiflora (Will) Poir. Para isso o material foi submetido a secagem e pulverização, passou pelo processo de extração, partição e cromatografia, para obter o isolamento de constituintes químicos. A estrutura química dos constituintes isolados foi determinada por métodos espectroscópicos de Infravermelho, Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C uni e bidimensionais, além de espectroscopia de correlação COSY e NOESY. Da fase diclorometano foram isolados 6 constituintes químicos, sendo duas chalconas: 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona e 2’, 4’ – diidroxi- 4 dimetoxichalcona, duas fenoxicromonas: Tenuiflorina C e Tenuiflorina D e dois flavonóides: 4’-5 diidroxi-7-metoxiflavanona e 4’-5 diidroxi-3,3’,7- trimetoxiflavona, sendo a Tenuiflorina D descrita pela primeira vez na literatura. Foram realizados, testes antileishmania com as substâncias: Pachipodol, Tenuiflorina C, Tenuiflorina D, Sakuranetina e 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona, porém as substâncias testadas não inibiram a forma promastigota de L. amazonesis nas concentrações testadas. Desta forma, os resultados alcançados contribuíram para aumento do conhecimento quimiotaxonômico do gênero Mimosa.Universidade Federal da ParaíbaBrasilFarmacologiaPrograma de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos BioativosUFPBCunha, Emídio vasconcelos Vanderleihttp://lattes.cnpq.br/6609504592713876Souza, Maria de Fátima Vanderlei dehttp://lattes.cnpq.br/6609504592713876Brás, Amanda Amona Queiroz2017-09-08T13:55:21Z2018-07-21T00:24:37Z2018-07-21T00:24:37Z2017-02-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBRÁS, Amanda Amona Queiroz. Estudo fitoquímico e de potenciais atividades biológicas de mimosa tenuiflora (willd) poir. 2017. 181 f. 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