Linguagem, conhecimento e hermenêutica filosófico-teológica em Santo Agostinho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16718 |
Resumo: | This piece analyses the questions of knowledge and language, presented as intrinsically linked and according to the hermeneutics of St. Augustine. In De magistro, De doctrina christiana and De dialectica, in particular, the Hipponese understands that language is the main (conventional) vehicle of human communication. Thus, it endeavors to understand (and expose) the ways we use language for the transmission of meanings – the thoughts and intentions (cognitiones et voluntates) of who speaks – starting from linguistic practices and conventions, subordinating semantics to pragmatics. Its task, therefore, is to value the exposition of the doctrina christiana (sacred hermeneutics), rather than to simply and systematically base a method, a model of interpretation (philosophical hermeneutics). In this intention, the study of grammar or significant sentences (sign theory) becomes useful because, in addition to assuming an ontic-ontological order (metalanguage), it presupposes an internal logic of/in the word in/about the discourse that, well conducted-arranged, ascends from the complex to the simple, from the figuration to the intelligible Form (ηδέα), from man to God. These notions, however, are not specific of/in the Hipponese, but inherited from the Bible and the philosophical tradition (platonic, aristotelian, stoic and neoplatonic). The novelty in Augustine is to make of language, as a propositional matter, an auxiliary instrument for knowledge, which must be used in favor of faith, of doctrina christiana (vera religio, vera philosophia) – and he does so from a point of view in the first person, culminating in a protoexistentialist hermeneutic, the “grand hermeneutic in grand style”, in Heidegger‟s words. |
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Linguagem, conhecimento e hermenêutica filosófico-teológica em Santo AgostinhoMetafísicaFilosofia PatrísticaFilosofia da LinguagemConhecimentoHermenêuticaMetaphysicsPatristic PhilosophyPhilosophy of LanguageKnowledgeHermeneuticsFilosofia da linguísticaHermenêutica - Santo AgostinhoLinguagem e conhecimentoTeoria dos signosMetalinguagemCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAThis piece analyses the questions of knowledge and language, presented as intrinsically linked and according to the hermeneutics of St. Augustine. In De magistro, De doctrina christiana and De dialectica, in particular, the Hipponese understands that language is the main (conventional) vehicle of human communication. Thus, it endeavors to understand (and expose) the ways we use language for the transmission of meanings – the thoughts and intentions (cognitiones et voluntates) of who speaks – starting from linguistic practices and conventions, subordinating semantics to pragmatics. Its task, therefore, is to value the exposition of the doctrina christiana (sacred hermeneutics), rather than to simply and systematically base a method, a model of interpretation (philosophical hermeneutics). In this intention, the study of grammar or significant sentences (sign theory) becomes useful because, in addition to assuming an ontic-ontological order (metalanguage), it presupposes an internal logic of/in the word in/about the discourse that, well conducted-arranged, ascends from the complex to the simple, from the figuration to the intelligible Form (ηδέα), from man to God. These notions, however, are not specific of/in the Hipponese, but inherited from the Bible and the philosophical tradition (platonic, aristotelian, stoic and neoplatonic). The novelty in Augustine is to make of language, as a propositional matter, an auxiliary instrument for knowledge, which must be used in favor of faith, of doctrina christiana (vera religio, vera philosophia) – and he does so from a point of view in the first person, culminating in a protoexistentialist hermeneutic, the “grand hermeneutic in grand style”, in Heidegger‟s words.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESTrata-se de uma análise das questões do conhecimento e da linguagem, apresentadas como intrinsecamente ligadas e em função da hermenêutica de Santo Agostinho. No De magistro, De doctrina christiana e De dialectica, particularmente, o Hiponense entende que a linguagem é o principal veículo (convencional) de comunicação humano. Assim, empenha-se em entender (e expor) os modos como usamos a linguagem para a transmissão de significados – os pensamentos e intenções (cognitiones et voluntates) daquele que fala –, partindo das práticas e convenções linguísticas, subordinando a semântica à pragmática. Sua tarefa, portanto, é auferir valor à exposição da doctrina christiana (hermenêutica sagrada), mais que fundamentar simplesmente e sistematicamente um método, um modelo de interpretação (hermenêutica filosófica). Nessa intenção, o estudo da gramática ou de sentenças significativas (teoria dos signos) torna-se útil porque, além de supor uma ordem ônticoontológica (metalinguagem), supõe uma lógica interna da/na palavra no/do discurso que, bem conduzido-arranjado, ascende do complexo ao simples, da figuração à Forma inteligível (ηδέα), do homem a Deus. Essas noções, porém, não são próprias do/no Hiponense, mas herdadas da Bíblia e da tradição filosófica (platônicos, aristotélicos, estoicos e neoplatônicos). A novidade, em Agostinho, é fazer da linguagem, enquanto questão propositiva, um instrumento auxiliar para o conhecimento, que deve ser usado em favor da fé, da doctrina christiana (vera religio, vera philosophia) – e ele faz isso a partir de um ponto de vista na primeira pessoa, que culmina em uma hermenêutica proto-existencialista, a “primeira hermenêutica em estilo grandioso”, no dizer de Heidegger.Universidade Federal da ParaíbaBrasilFilosofiaPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFPBNascimento , Miguel Antônio dohttp://lattes.cnpq.br/0321996317822568Nogueira , Maria Simone Marinhohttp://lattes.cnpq.br/9006294908415944Sales, Antonio Patativa de2019-12-20T16:28:23Z2019-04-162019-12-20T16:28:23Z2019-04-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16718porAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPB2019-12-21T06:08:33Zoai:repositorio.ufpb.br:123456789/16718Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufpb.br/PUBhttp://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/oai/requestdiretoria@ufpb.br|| diretoria@ufpb.bropendoar:2019-12-21T06:08:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false |
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