Animacidade e o processamento de orações relativas de sujeito e objeto por bilíngues português-inglês
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24069 |
Resumo: | Due to their structural complexity, relative clauses have often been an object of study in psycholinguistics. Traditionally, subject relative clauses have been deemed easier to process than object relative clauses. This difference was supposedly due to the greater syntactic complexity of the latter. However, when the animacy in such structures is controlled, differences in processing cost between both types of relative clause disappear or are attenuated, which brings into question the idea that only syntactic factors are accessible to the parser during the initial stages of language processing. It is still not clear whether these results hold true in the case of second language processing. We decided to investigate if animacy interferes in the processing of English relative clauses by non-native speakers, in this case Brazilians who speak Portuguese as their mother tongue and English as their second language. Furthermore, we explored whether these participants’ English proficiency level would have any effect on the processing of relative clauses. With this goal in mind, we used a self-paced reading experiment with 32 Portuguese (L1)/English (L2) bilinguals, equally divided into two groups according to their proficiency level in the L2 (intermediate or advanced). The stimuli that we used were subject and object relative clauses, with either animate or inanimate referents, which generated four experimental conditions. The results that we obtained were compared with our corpus of English relative clauses. We observed the disappearance of the processing asymmetry between subject and object relative clauses in the case of highly proficient speakers, as well as a clear correlation between the sentence types most easily processed by this group and the most common types of relative clauses in our corpus. Different data were gathered from the intermediate-level participants, which could suggest non-syntactic factors are not as readily available to them during the processing of their L2. |
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Animacidade e o processamento de orações relativas de sujeito e objeto por bilíngues português-inglêsProcessamento linguísticoBilinguismoOrações relativasAnimacidadeLanguage processingBilingualismRelative clausesAnimacyCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICADue to their structural complexity, relative clauses have often been an object of study in psycholinguistics. Traditionally, subject relative clauses have been deemed easier to process than object relative clauses. This difference was supposedly due to the greater syntactic complexity of the latter. However, when the animacy in such structures is controlled, differences in processing cost between both types of relative clause disappear or are attenuated, which brings into question the idea that only syntactic factors are accessible to the parser during the initial stages of language processing. It is still not clear whether these results hold true in the case of second language processing. We decided to investigate if animacy interferes in the processing of English relative clauses by non-native speakers, in this case Brazilians who speak Portuguese as their mother tongue and English as their second language. Furthermore, we explored whether these participants’ English proficiency level would have any effect on the processing of relative clauses. With this goal in mind, we used a self-paced reading experiment with 32 Portuguese (L1)/English (L2) bilinguals, equally divided into two groups according to their proficiency level in the L2 (intermediate or advanced). The stimuli that we used were subject and object relative clauses, with either animate or inanimate referents, which generated four experimental conditions. The results that we obtained were compared with our corpus of English relative clauses. We observed the disappearance of the processing asymmetry between subject and object relative clauses in the case of highly proficient speakers, as well as a clear correlation between the sentence types most easily processed by this group and the most common types of relative clauses in our corpus. Different data were gathered from the intermediate-level participants, which could suggest non-syntactic factors are not as readily available to them during the processing of their L2.NenhumaDevido a sua complexidade estrutural, orações relativas têm sido um frequente objeto de interesse de psicolinguistas. Tradicionalmente, orações relativas de sujeito são apontadas como mais fáceis de processar que orações relativas de objeto. Essa diferença se explicaria por meio da maior complexidade sintática das últimas frente às primeiras. No entanto, quando se controla a animacidade do referente dessas estruturas, diferenças de custo de processamento entre os dois tipos de oração relativa desaparecem ou são atenuadas, o que põe em dúvida a ideia de que apenas fatores sintáticos estão acessíveis ao parser durante os momentos iniciais do processamento linguístico. Ainda não está claro se esses resultados são igualmente válidos no caso de processamento de segunda língua. Decidimos investigar se a animacidade do referente interfere no processamento de orações relativas em inglês por falantes não nativos, neste caso brasileiros que têm o português como idioma materno e o inglês como segunda língua. Além disso, buscamos descobrir se o nível de proficiência desses sujeitos teria efeito sobre o processamento dessas estruturas. Para tanto, utilizamos o método de leitura automonitorada com 32 bilíngues português (L1)/inglês (L2), divididos igualmente em dois grupos de acordo com o nível de proficiência na L2 (intermediário ou avançado). Os estímulos utilizados foram orações relativas de sujeito e objeto, com referente animado e inanimado, o que gerou quatro condições experimentais. Os resultados obtidos foram comparados com o corpus de orações relativas em língua inglesa que criamos. Observamos o desaparecimento da assimetria de processamento entre orações relativas de sujeito e objeto no caso dos falantes de nível avançado, bem como uma relação estreita entre as condições mais facilmente processadas por esse grupo e os tipos de oração relativa mais comuns no nosso corpus. Dados diferentes foram obtidos com os sujeitos de nível intermediário, o que sugeriria uma menor acessibilidade de fatores não sintáticos no processamento de L2 para esses falantes.Universidade Federal da ParaíbaBrasilLinguísticaPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUFPBLeitão, Márcio Martinshttp://lattes.cnpq.br/2937822048370599Gomes, Juliana Novohttp://lattes.cnpq.br/6301236099786831Guedes, Ramon Brasileiro2022-07-29T14:47:05Z2022-07-052022-07-29T14:47:05Z2021-12-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24069porAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPB2022-08-09T11:56:50Zoai:repositorio.ufpb.br:123456789/24069Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufpb.br/PUBhttp://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/oai/requestdiretoria@ufpb.br|| diretoria@ufpb.bropendoar:2022-08-09T11:56:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false |
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