Análise da Profundidade de Fissuras em Concreto com Termografia Infravermelha
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada |
Texto Completo: | http://revistas.poli.br/index.php/repa/article/view/688 |
Resumo: | As fissuras são problemas que surgem frequentemente nas estruturas de concreto, que podem chegar a afetar sua durabilidade com redução de vida útil. No entanto, a identificação destas patologias é ainda limitada à inspeção visual, sem considerar outras tecnologias. O objetivo deste estudo consiste em verificar a aplicabilidade da termografia infravermelha para a detecção e análise de fissuras verticais de diferentes profundidades (5, 10 e 15) cm. Para tanto, foram moldados três corpos de prova de dimensões (50x20x20) cm, com fissuras criadas artificialmente utilizando placas de alumínio. Os corpos de prova foram expostos à radiação solar e às condições ambientais, sendo monitoradas durante 12 horas, das 7 às 19 horas. Os resultados apontaram que as fissuras têm uma temperatura mais baixa que o concreto intacto durante o dia, e apresentam um comportamento inverso durante a noite. Além disso, observou-se que quanto mais profunda é uma fissura, mais fria se torna em relação às fissuras superficiais. A termografia infravermelha demonstra capacidade de identificar fissuras durante a maior parte do dia e também permite uma análise das suas características através do gradiente térmico, formado entre a temperatura da fissura e o concreto. No entanto, é uma técnica sensível às condições ambientais. |
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Análise da Profundidade de Fissuras em Concreto com Termografia InfravermelhaAs fissuras são problemas que surgem frequentemente nas estruturas de concreto, que podem chegar a afetar sua durabilidade com redução de vida útil. No entanto, a identificação destas patologias é ainda limitada à inspeção visual, sem considerar outras tecnologias. O objetivo deste estudo consiste em verificar a aplicabilidade da termografia infravermelha para a detecção e análise de fissuras verticais de diferentes profundidades (5, 10 e 15) cm. Para tanto, foram moldados três corpos de prova de dimensões (50x20x20) cm, com fissuras criadas artificialmente utilizando placas de alumínio. Os corpos de prova foram expostos à radiação solar e às condições ambientais, sendo monitoradas durante 12 horas, das 7 às 19 horas. Os resultados apontaram que as fissuras têm uma temperatura mais baixa que o concreto intacto durante o dia, e apresentam um comportamento inverso durante a noite. Além disso, observou-se que quanto mais profunda é uma fissura, mais fria se torna em relação às fissuras superficiais. A termografia infravermelha demonstra capacidade de identificar fissuras durante a maior parte do dia e também permite uma análise das suas características através do gradiente térmico, formado entre a temperatura da fissura e o concreto. No entanto, é uma técnica sensível às condições ambientais.Escola Politécnica de Pernambuco2017-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://revistas.poli.br/index.php/repa/article/view/68810.25286/repa.v2i3.688Journal of Engineering and Applied Research; Vol 2 No 3 (2017): Edição Especial - CONPAR 2017Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada; v. 2 n. 3 (2017): Edição Especial - CONPAR 20172525-425110.25286/repa.v2i3reponame:Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicadainstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttp://revistas.poli.br/index.php/repa/article/view/688/306Copyright (c) 2017 Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicadainfo:eu-repo/semantics/openAccessAquino Rocha, Joaquin HumbertoSilva, MarcelaPóvoas, YêdaMonteiro, Eliana2018-09-14T03:11:34Zoai:ojs.poli.br:article/688Revistahttp://revistas.poli.br/index.php/repaONGhttp://revistas.poli.br/index.php/repa/oai||repa@poli.br2525-42512525-4251opendoar:2018-09-14T03:11:34Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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