Ópio e açúcar: o capitalismo e suas drogas na super exploração dos trabalhadores rurais (Índia e Brasil, séculos XVIII-XIX)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clio (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/245779 |
Resumo: | As consequências, sobre os produtores diretos, da promoção, pelas mesmas potências ocidentais, de drogas – ópio e açúcar – úteis para a acumulação do capital são curiosamente similares, além de óbvias diferenças. Pois, estas substâncias supérfluas e criadoras de dependência resultam de trabalho coagido, em terras roubadas ou sujeitas, para consumo no ultramar. Distintas nos seus efeitos - o açúcar energizava os trabalhadores europeus da Revolução Industrial, enquanto o ópio diminuía a resistência dos chineses à investida colonial – as drogas eram ferramentas dos colonialistas e seus acólitas locais, com alcances intercontinentais, cuja diversidade esconde o denominador comum da mais brutal exploração. |
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Ópio e açúcar: o capitalismo e suas drogas na super exploração dos trabalhadores rurais (Índia e Brasil, séculos XVIII-XIX)Trabalhadores ruraisÍndia e Brasil (séc.XVIII-XIX)ÓpioAçúcarAs consequências, sobre os produtores diretos, da promoção, pelas mesmas potências ocidentais, de drogas – ópio e açúcar – úteis para a acumulação do capital são curiosamente similares, além de óbvias diferenças. Pois, estas substâncias supérfluas e criadoras de dependência resultam de trabalho coagido, em terras roubadas ou sujeitas, para consumo no ultramar. Distintas nos seus efeitos - o açúcar energizava os trabalhadores europeus da Revolução Industrial, enquanto o ópio diminuía a resistência dos chineses à investida colonial – as drogas eram ferramentas dos colonialistas e seus acólitas locais, com alcances intercontinentais, cuja diversidade esconde o denominador comum da mais brutal exploração.Universidade Federal de Pernambuco2020-10-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24577910.22264/clio.issn2525-5649.2020.38.2.12CLIO: Historical Research Journal; Vol. 38 No. 2 (2020): Jul-Dez. Dossiê: Política e sociedade no Brasil oitocentista. História e historiografia (Parte 1); 53-88CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 38 Núm. 2 (2020): Jul-Dez. Dossiê: Política e sociedade no Brasil oitocentista. História e historiografia (Parte 1); 53-88CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 38 n. 2 (2020): Jul-Dez. Dossiê: Política e sociedade no Brasil oitocentista. História e historiografia (Parte 1); 53-882525-56490102-4736reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/245779/36852Copyright (c) 2020 .info:eu-repo/semantics/openAccessDabat, Christine2024-04-04T18:28:16Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/245779Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2024-04-04T18:28:16Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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