“O que seria um corpo sem alma?”: Estado e Igreja no recrutamento de trabalhadores do Ceará para a Amazônia (1942-1945)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clio (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249696 |
Resumo: | A partir de 1942, em um contexto de guerra, a Igreja Católica e o Estado articularam-se na tarefa de arregimentar a partir da criação do SEMTA, “Soldados da Borracha”, “Soldados de Cristo” para a Batalha da Borracha. Logo, Vargas associa sua política demográfica denominada de “Marcha para Oeste”, orquestrando as migrações de interiorização do Brasil, notadamente, a de trabalhadores nordestinos para o Norte, de tal forma que representou um modo de asseverar a “redenção do sertão”; pois, se careciam possibilidades de trabalho, a alternativa estava em deslocar o excedente de mão de obra para a batalha da produção, aliando “planejamento, cientificismo e religião” no processo de recrutamento de força de trabalho para os seringais. |
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“O que seria um corpo sem alma?”: Estado e Igreja no recrutamento de trabalhadores do Ceará para a Amazônia (1942-1945)IgrejaEstadoGuerraBorracha.A partir de 1942, em um contexto de guerra, a Igreja Católica e o Estado articularam-se na tarefa de arregimentar a partir da criação do SEMTA, “Soldados da Borracha”, “Soldados de Cristo” para a Batalha da Borracha. Logo, Vargas associa sua política demográfica denominada de “Marcha para Oeste”, orquestrando as migrações de interiorização do Brasil, notadamente, a de trabalhadores nordestinos para o Norte, de tal forma que representou um modo de asseverar a “redenção do sertão”; pois, se careciam possibilidades de trabalho, a alternativa estava em deslocar o excedente de mão de obra para a batalha da produção, aliando “planejamento, cientificismo e religião” no processo de recrutamento de força de trabalho para os seringais.Universidade Federal de Pernambuco2022-03-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24969610.22264/clio.issn2525-5649.2022.40.1.9CLIO: Historical Research Journal; Vol. 40 No. 1 (2022): Jan-Jun. Dossiê: Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história; 162-181CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 40 Núm. 1 (2022): Jan-Jun. Dossiê: Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história; 162-181CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 40 n. 1 (2022): Jan-Jun. Dossiê: Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história; 162-1812525-56490102-4736reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249696/40779Copyright (c) 2022 .info:eu-repo/semantics/openAccessSemião Freitas, Norma Sueli2024-04-03T19:33:23Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/249696Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2024-04-03T19:33:23Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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