Poética do realismo épico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1977 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Universitários (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/255913 |
Resumo: | Pré-manifesto ou Anteprojeto do Realismo Épico (Epoca-Epica)Marcus Accioly, nesta Carta Constitucional da Nova Poesia, ataca o problema da expressão poética por todos os lados, como gostaria de fazê-lo um Ezra Pound. Não se trata de um assalto apenas tático, mas também estratégico, às estruturas do poema lírico, boje tão visitadas pelos lingüistas estruturais, desfarçados em teóricos da literatura. "O mundo lírico morreu e o épico renasce do crepúsculo". Advirta-se, porém, que são épicos os poemas Zone, The Waste Land, Four Quartets, O Triunfo das Águas, Cântico (Guillén) e quase tudo de Jorge de Lima. Com este Manifesto, acredito que á poesia brasileira está armada para aventuras cada vez mais fortes no universo maravilhoso do épico. Não o épico do mundo antigo mas um épico que não sirva apenas para a "análise sintática (essencialmente descritiva e semi-estatística do poema), contagem das vogais e consoantes que se repetem, das sílabas e dos epítetos". Se o poema é apenas isto, Rimbaud tinha razão: "A poesia é uma estupidez". |
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