Fundamento da investigação literária: um marco na história das teorias críticas do século XX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Universitários (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/255972 |
Resumo: | Quando em um dos ensaios de Fundamento da investigação literária, Eduardo Portella, ao citar Wittgenstein, lembra-nos de que o olho que tudo vê, não se vê, revela-nos que essa expressão vai além de seu sentido literal e alcança de imediato a experiência do receptivo. O leitor comum diria que tudo isso é muito simples: meu olho tudo vê, mas não pode ver a si mesmo, a não ser diante de um espelho. Ou como Narciso, amante de sua própria imagem, ao mirar-se no lago em que se afogou, não deve ter fugido a uma cuidadosa observação da beleza dos próprios olhos. Contudo, a frase de Wittgenstein possui um amplo espectro de significados, alusões, associações e outros sentidos somente percebidos pelo "leitor perfeito" da teoria psicológica do Dr. Richards. O discurso poético é algo muito complexo, como demonstra esse livro de Eduardo Portella, um marco de luminosa visibilidade na história da evolução de nossas ideias em relação à critica e à teoria literária no Brasil. |
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Fundamento da investigação literária: um marco na história das teorias críticas do século XXCiências Humanas; Letras e Artes; LiteraturaUFPE; Estudos Universitários; Revista de cultura; Fundamento da investigação literária; Eduardo Portella; Wittgenstein; Teoria literária; Crítica literáriaQuando em um dos ensaios de Fundamento da investigação literária, Eduardo Portella, ao citar Wittgenstein, lembra-nos de que o olho que tudo vê, não se vê, revela-nos que essa expressão vai além de seu sentido literal e alcança de imediato a experiência do receptivo. O leitor comum diria que tudo isso é muito simples: meu olho tudo vê, mas não pode ver a si mesmo, a não ser diante de um espelho. Ou como Narciso, amante de sua própria imagem, ao mirar-se no lago em que se afogou, não deve ter fugido a uma cuidadosa observação da beleza dos próprios olhos. Contudo, a frase de Wittgenstein possui um amplo espectro de significados, alusões, associações e outros sentidos somente percebidos pelo "leitor perfeito" da teoria psicológica do Dr. Richards. O discurso poético é algo muito complexo, como demonstra esse livro de Eduardo Portella, um marco de luminosa visibilidade na história da evolução de nossas ideias em relação à critica e à teoria literária no Brasil.Universidade Federal de PernambucoLeal, César2003-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/255972Estudos Universitários; v. 21, n. 4 (2003); 267-2802675-73540425-4082reponame:Estudos Universitários (Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/255972/42330Direitos autorais 2022 Estudos Universitárioshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-21T14:03:30Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/255972Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitariosPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/oaiestudosuniversitarios@ufpe.br2675-73540425-4082opendoar:2022-12-21T14:03:30Estudos Universitários (Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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