O CAVALO AZUL DA LIBERDADE: DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DA LOUCURA E AS NOVAS RELAÇÕES ENTRE SAÚDE MENTAL E CIDADE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pixo |
Texto Completo: | https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/2568 |
Resumo: | A contemporaneidade é testemunha de um processo de grande ruptura com o paradigma moderno manicomial e tem a Reforma Psiquiátrica como um marco das transformações que se deram nas formas de conceber a loucura e nas formas de cuidado e assistência ao sujeito-louco que retoma a cidade como um direito. O presente artigo considera a relação entre loucura e espaço urbano na contemporaneidade, e apresenta a experiência de Trieste, na Itália, quando um cavalo azul se tornou marco poético de liberdade entre os internos do manicômio San Giovanni, sob a direção de Franco Basaglia. O artigo ainda discute a clínica urbana do Acompanhamento Terapêutico como uma clínica que se desprende da clínica tradicional e se lança numa imersão pelo território da cidade acompanhando o sujeito-louco em seus percursos, criando novas possibilidades de existência para o louco, a prática da cidadania e questionando a cidade em sua capacidade de acolher a diferença. |
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O CAVALO AZUL DA LIBERDADE: DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DA LOUCURA E AS NOVAS RELAÇÕES ENTRE SAÚDE MENTAL E CIDADEsaúde mentalcidadereforma psiquiátricaMarco Cavalloacompanhamento terapêuticoA contemporaneidade é testemunha de um processo de grande ruptura com o paradigma moderno manicomial e tem a Reforma Psiquiátrica como um marco das transformações que se deram nas formas de conceber a loucura e nas formas de cuidado e assistência ao sujeito-louco que retoma a cidade como um direito. O presente artigo considera a relação entre loucura e espaço urbano na contemporaneidade, e apresenta a experiência de Trieste, na Itália, quando um cavalo azul se tornou marco poético de liberdade entre os internos do manicômio San Giovanni, sob a direção de Franco Basaglia. O artigo ainda discute a clínica urbana do Acompanhamento Terapêutico como uma clínica que se desprende da clínica tradicional e se lança numa imersão pelo território da cidade acompanhando o sujeito-louco em seus percursos, criando novas possibilidades de existência para o louco, a prática da cidadania e questionando a cidade em sua capacidade de acolher a diferença.Universidade Federal de Pelotas2022-10-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/256810.15210/pixo.v6i22.2568PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade; v. 6 n. 22 (2022): CIDADANIA & TERRITÓRIO I (inverno); 148-1692526-7310reponame:Pixoinstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELporhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/2568/2019Vieceli, Ana Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-03T19:36:50Zoai:revistas.ufpel.edu.br:article/2568Revistahttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixoPUBhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/oairevistapixo@gmail.com2526-73102526-7310opendoar:2022-11-03T19:36:50Pixo - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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