PATRIMÔNIO E ANTROPOCENO: Da banalização à construção de imunidades
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pixo |
Texto Completo: | https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7312 |
Resumo: | A discussão que envolve as conceituações de Antropoceno busca entender, de forma crítica, a ação do ser humano, responsabilizando-o (nos) pelas consequências que vêm sendo sentidas em termos de um colapso ambiental global iminente. Partindo de sua conceituação inicial, e transpondo estas análises ao campo do patrimônio cultural, questiona-se de que forma esta base conceitual pode contribuir às análises no campo da intervenção urbana, que incidem sobre paisagens particulares, preservadas pela representatividade de sua identidade local, material e imaterial, mas que, submetidas às mesmas lógicas de produção e consumo do espaço urbano, acabam também por colapsarem, banalizadas e esvaziadas de seus significados. Nesse viés, tensionamos a possibilidade da memória e, consequentemente, do patrimônio, a partir de uma dimensão crítica e ampliada, configurarem processos de resistência ao contexto de banalização, enquanto sistemas de imunidade simbólica. Buscamos, portanto, desenvolver uma abordagem fenomenológica para a análise do espaço patrimonial, dando ênfase à experiência e à ambiência geradas pela composição da paisagem enquanto produtoras de situações de pertencimento, de identificação e de resistência. |
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