MONTAGEM E ESTRANHAMENTO: A renovação da linguagem nas vanguardas russas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pixo |
Texto Completo: | https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7043 |
Resumo: | As expressões do cinema poético, cinema puro ou do cinema intelectual dos anos 1920 trouxeram o discurso antirrealista da descontinuidade visual como a nova linguagem. Contra a ideia de representação e mimese da realidade do cinema narrativo, as vanguardas provocavam a estranheza no espectador. O acesso à obra não era imediato: era mediado pela teoria e pela conceituação. O problema central da montagem no cinema foi a busca desse “novo realismo”, cuja estética estava apoiada na essência fílmica, na linguagem poética ou num idealismo evidente, seja ele formalista, no caso das vanguardas francesas, seja social, quando se trata do cine-discurso soviético. Tomando o princípio formalista de que a linguagem precisa se renovar através da arte, configurou-se nos anos 1920 uma estética de vanguarda, em contraposição ao cinema naturalista, que primava pelas técnicas da imitação e do ilusionismo. |
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