NARRAR DE DENTRO E NARRAR DE FORA: MEMÓRIA, EXPERIÊNCIA E COTIDIANO A PARTIR DAS NARRATIVAS DO MASSACRE DO CARANDIRU
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos do LEPAARQ |
Texto Completo: | http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/article/view/16273 |
Resumo: | O Massacre do Carandiru, ocorrido no dia 2 de outubro de 1992, é considerado, neste artigo, como um evento crítico que, além de dizimar a vida de uma centena de presos, é também um disparador de narrativas. Tão logo o evento ocorreu, narrativas diversas foram elaboradas para dar conta dos acontecimentos. Se, por um lado, o olhar “de fora” do cárcere, e portanto, de fora do Pavilhão 9, apressou-se em relatar os eventos de modo a buscar compreendê-lo, as narrativas daqueles que experimentaram o mesmo evento – e sobreviveram – levaram anos para serem elaboradas. A partir dos conceitos de Veena Das (1999) sobre a experiência do horror, a construção de narrativas e o trabalho do tempo, este artigo busca compreender as diferenças entre a construção de narrativas da violência por aqueles que observaram de fora os eventos, e aqueles que a vivenciaram enquanto experiência.Abstract: The Carandiru Massacre, occurred on 2nd October in 1992, is considered in this article as a critical event that besides to decimate the lives of a hundred prisoners is also a trigger for narratives. As soon as the event occurred, a lot of narratives were written to account for events. If, on the one hand, the "outside" look of the jail, and therefore outside Pavilion 9, has hastened to report events so as to seek to understand it, the narratives of those who experienced the same event - and survived - it took years to work out. From the concepts of Veena Das (1999) on the experience of horror, the construction of narratives and the time’s work, this article seeks to understand the differences between the construction of violence narratives by those who observed events outside and those who lived it as an experience. |
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NARRAR DE DENTRO E NARRAR DE FORA: MEMÓRIA, EXPERIÊNCIA E COTIDIANO A PARTIR DAS NARRATIVAS DO MASSACRE DO CARANDIRUAntropologia, Formas ExpressivasMassacre do Carandiru, Prática da Escrita, Narrativas do Cárcere, Violência, Produção de Memória.O Massacre do Carandiru, ocorrido no dia 2 de outubro de 1992, é considerado, neste artigo, como um evento crítico que, além de dizimar a vida de uma centena de presos, é também um disparador de narrativas. Tão logo o evento ocorreu, narrativas diversas foram elaboradas para dar conta dos acontecimentos. Se, por um lado, o olhar “de fora” do cárcere, e portanto, de fora do Pavilhão 9, apressou-se em relatar os eventos de modo a buscar compreendê-lo, as narrativas daqueles que experimentaram o mesmo evento – e sobreviveram – levaram anos para serem elaboradas. A partir dos conceitos de Veena Das (1999) sobre a experiência do horror, a construção de narrativas e o trabalho do tempo, este artigo busca compreender as diferenças entre a construção de narrativas da violência por aqueles que observaram de fora os eventos, e aqueles que a vivenciaram enquanto experiência.Abstract: The Carandiru Massacre, occurred on 2nd October in 1992, is considered in this article as a critical event that besides to decimate the lives of a hundred prisoners is also a trigger for narratives. As soon as the event occurred, a lot of narratives were written to account for events. If, on the one hand, the "outside" look of the jail, and therefore outside Pavilion 9, has hastened to report events so as to seek to understand it, the narratives of those who experienced the same event - and survived - it took years to work out. From the concepts of Veena Das (1999) on the experience of horror, the construction of narratives and the time’s work, this article seeks to understand the differences between the construction of violence narratives by those who observed events outside and those who lived it as an experience. Universidade Federal de PelotasTaets Silva, Adriana Rezende Faria2020-05-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/article/view/1627310.15210/lepaarq.v17i33.162735391545420; V. 17, N. 33 (2020): JAN-JUN.; 7-24Cadernos do LEPAARQ (UFPEL); V. 17, N. 33 (2020): JAN-JUN.; 7-242316-84121806-911810.15210/lepaarq.v17i33reponame:Cadernos do LEPAARQinstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELporhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/article/view/16273/11350Direitos autorais 2020 Adriana Rezende Faria Taets Silvahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-30T02:31:35Zoai:ojs.10.0.0.224:article/16273Revistahttps://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/indexPUBhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/oaimilheirarafael@gmail.com||brunoleo.ribeiro@gmail.com||milheirarafael@gmail.com|| brunoleo.ribeiro@gmail.com2316-84121806-9118opendoar:2020-07-30T02:31:35Cadernos do LEPAARQ - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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