A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, João Alipio de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos do LEPAARQ
Texto Completo: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/14944
Resumo: Esse artigo é um desdobramento da pesquisa realizada entre os anos de 2016 e 2018 sobre a Casa do Jongo de Pinheiral, conhecida por ser um lugar onde os jongueiros desenvolvem praticamente todas as suas atividades – apresentações, projetos educacionais, turismo comunitário, festas religiosas e de lazer – mas é, principalmente, considerado por eles o “lugar do acolhimento”. O “lugar do acolhimento” tem sido na prática onde os jongueiros realizam a salvaguarda da cultura e deles próprios. Assim, pretendo através desse texto pensar a prática da salvaguarda do Jongo através dos jongueiros e suas múltiplas conexões com a história, a religião, a Casa do Jongo e o “território jongueiro”. Na primeira parte do texto faço uma análise do trabalho de campo realizado junto ao Grupo Jongo de Pinheiral e analiso a categoria “território jongueiro”, em conexão com seus saberes e relações com a própria história do jongo. Num segundo momento descrevo o processo de patrimonialização e salvaguarda do jongo que em diferentes situações os jongueiros foram protagonistas. Na última parte faço um relato de como a Casa do Jongo tem sido fundamental para concretização da salvaguarda do Jongo num ambiente de descaso e ausência de políticas públicas sérias para os jongueiros. Abstract: This article is a result of the research carried out between 2016 and 2018 on the Casa do Jongo de Pinheiral, known as a place where jinguiros develop practically all their activities - presentations, educational projects, community tourism, religious and leisure parties - but is mainly considered by them as the "lugar do acolhimento" where they carry out the safeguarding of culture and of themselves. In the first part of the text I make an analysis of the fieldwork carried out with the Jongo de Pinheiral Group and analyze the category "jongueiro territory", in connection with its knowledge and relations with the history of jongo. In a second moment I describe the process of patrimonialization and safeguard of the jongo that in different situations the jongueiros were protagonists. In the last part I make an account of how the Casa do Jongo has been fundamental for the realization of the safeguard of intangible heritage in an environment of neglect and absence of serious public policies for jongueiros.
id UFPEL-2_d79fef351bbe9c1cd0e005b647f610f7
oai_identifier_str oai:ojs.ufpel:article/14944
network_acronym_str UFPEL-2
network_name_str Cadernos do LEPAARQ
repository_id_str
spelling A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongoGrupo Jongo de Pinheiral“Território Jongueiro”Salvaguarda e “lugar do acolhimento”Esse artigo é um desdobramento da pesquisa realizada entre os anos de 2016 e 2018 sobre a Casa do Jongo de Pinheiral, conhecida por ser um lugar onde os jongueiros desenvolvem praticamente todas as suas atividades – apresentações, projetos educacionais, turismo comunitário, festas religiosas e de lazer – mas é, principalmente, considerado por eles o “lugar do acolhimento”. O “lugar do acolhimento” tem sido na prática onde os jongueiros realizam a salvaguarda da cultura e deles próprios. Assim, pretendo através desse texto pensar a prática da salvaguarda do Jongo através dos jongueiros e suas múltiplas conexões com a história, a religião, a Casa do Jongo e o “território jongueiro”. Na primeira parte do texto faço uma análise do trabalho de campo realizado junto ao Grupo Jongo de Pinheiral e analiso a categoria “território jongueiro”, em conexão com seus saberes e relações com a própria história do jongo. Num segundo momento descrevo o processo de patrimonialização e salvaguarda do jongo que em diferentes situações os jongueiros foram protagonistas. Na última parte faço um relato de como a Casa do Jongo tem sido fundamental para concretização da salvaguarda do Jongo num ambiente de descaso e ausência de políticas públicas sérias para os jongueiros. Abstract: This article is a result of the research carried out between 2016 and 2018 on the Casa do Jongo de Pinheiral, known as a place where jinguiros develop practically all their activities - presentations, educational projects, community tourism, religious and leisure parties - but is mainly considered by them as the "lugar do acolhimento" where they carry out the safeguarding of culture and of themselves. In the first part of the text I make an analysis of the fieldwork carried out with the Jongo de Pinheiral Group and analyze the category "jongueiro territory", in connection with its knowledge and relations with the history of jongo. In a second moment I describe the process of patrimonialization and safeguard of the jongo that in different situations the jongueiros were protagonists. In the last part I make an account of how the Casa do Jongo has been fundamental for the realization of the safeguard of intangible heritage in an environment of neglect and absence of serious public policies for jongueiros.Universidade Federal de Pelotas2019-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/1494410.15210/lepaarq.v16i31.14944Cadernos do LEPAARQ (UFPEL); V. 16, N. 31 (2019): JAN-JUN.; 163-1755391545420; V. 16, N. 31 (2019): JAN-JUN.; 163-1752316-84121806-911810.15210/lepaarq.v16i31reponame:Cadernos do LEPAARQinstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELporhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/14944/10225Copyright (c) 2019 João Alipio de Oliveira Cunhahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCunha, João Alipio de Oliveira2024-02-27T14:03:17Zoai:ojs.ufpel:article/14944Revistahttps://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/indexPUBhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/oaimilheirarafael@gmail.com||brunoleo.ribeiro@gmail.com||milheirarafael@gmail.com|| brunoleo.ribeiro@gmail.com2316-84121806-9118opendoar:2024-02-27T14:03:17Cadernos do LEPAARQ - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.none.fl_str_mv A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
title A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
spellingShingle A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
Cunha, João Alipio de Oliveira
Grupo Jongo de Pinheiral
“Território Jongueiro”
Salvaguarda e “lugar do acolhimento”
title_short A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
title_full A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
title_fullStr A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
title_full_unstemmed A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
title_sort A arte do “acolhimento”: novas perspectivas sobre a salvaguarda do jongo
author Cunha, João Alipio de Oliveira
author_facet Cunha, João Alipio de Oliveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha, João Alipio de Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Grupo Jongo de Pinheiral
“Território Jongueiro”
Salvaguarda e “lugar do acolhimento”
topic Grupo Jongo de Pinheiral
“Território Jongueiro”
Salvaguarda e “lugar do acolhimento”
description Esse artigo é um desdobramento da pesquisa realizada entre os anos de 2016 e 2018 sobre a Casa do Jongo de Pinheiral, conhecida por ser um lugar onde os jongueiros desenvolvem praticamente todas as suas atividades – apresentações, projetos educacionais, turismo comunitário, festas religiosas e de lazer – mas é, principalmente, considerado por eles o “lugar do acolhimento”. O “lugar do acolhimento” tem sido na prática onde os jongueiros realizam a salvaguarda da cultura e deles próprios. Assim, pretendo através desse texto pensar a prática da salvaguarda do Jongo através dos jongueiros e suas múltiplas conexões com a história, a religião, a Casa do Jongo e o “território jongueiro”. Na primeira parte do texto faço uma análise do trabalho de campo realizado junto ao Grupo Jongo de Pinheiral e analiso a categoria “território jongueiro”, em conexão com seus saberes e relações com a própria história do jongo. Num segundo momento descrevo o processo de patrimonialização e salvaguarda do jongo que em diferentes situações os jongueiros foram protagonistas. Na última parte faço um relato de como a Casa do Jongo tem sido fundamental para concretização da salvaguarda do Jongo num ambiente de descaso e ausência de políticas públicas sérias para os jongueiros. Abstract: This article is a result of the research carried out between 2016 and 2018 on the Casa do Jongo de Pinheiral, known as a place where jinguiros develop practically all their activities - presentations, educational projects, community tourism, religious and leisure parties - but is mainly considered by them as the "lugar do acolhimento" where they carry out the safeguarding of culture and of themselves. In the first part of the text I make an analysis of the fieldwork carried out with the Jongo de Pinheiral Group and analyze the category "jongueiro territory", in connection with its knowledge and relations with the history of jongo. In a second moment I describe the process of patrimonialization and safeguard of the jongo that in different situations the jongueiros were protagonists. In the last part I make an account of how the Casa do Jongo has been fundamental for the realization of the safeguard of intangible heritage in an environment of neglect and absence of serious public policies for jongueiros.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-06-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/14944
10.15210/lepaarq.v16i31.14944
url https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/14944
identifier_str_mv 10.15210/lepaarq.v16i31.14944
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/14944/10225
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 João Alipio de Oliveira Cunha
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 João Alipio de Oliveira Cunha
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos do LEPAARQ (UFPEL); V. 16, N. 31 (2019): JAN-JUN.; 163-175
5391545420; V. 16, N. 31 (2019): JAN-JUN.; 163-175
2316-8412
1806-9118
10.15210/lepaarq.v16i31
reponame:Cadernos do LEPAARQ
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Cadernos do LEPAARQ
collection Cadernos do LEPAARQ
repository.name.fl_str_mv Cadernos do LEPAARQ - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv milheirarafael@gmail.com||brunoleo.ribeiro@gmail.com||milheirarafael@gmail.com|| brunoleo.ribeiro@gmail.com
_version_ 1799756126534762496