O FANTÁSTICO NA LITERATURA: CONTOS MEDIEVAIS E OITOCENTISTAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guaranha, Manoel Francisco
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Campos, Alzira Lobo de Arruda, Gomes, Álvaro Cardoso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno de Letras (Pelotas. Online)
Texto Completo: http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/article/view/17527
Resumo: Contos medievais e oitocentistas apresentam-se como visões estereotipadas dos momentos históricos em que foram produzidos, espelhando incertezas e temores coletivos a respeito de um presente ameaçador, visualizado por seus autores, protagonistas dos cenários histórico-sociais nos quais exercitaram a sua imaginação. Neste artigo, procuramos definir o papel desempenhado pela literatura e pela história na grande aventura de se compreender o homem em suas incursões no mundo real e no imaginário, registradas em contos categorizados como "fantásticos". Como suportes empíricos e com uma abordagem interdisciplinar, figuram em primeiro lugar, neste estudo, os contos medievais, destinados a cumprir funções sociais de alto valor operatório para os camponeses. Compõem o segundo bloco empírico os contos fantásticos do século XIX organizados em antologia por Ítalo Calvino. Este estudo situa-se na longa duração e pretende surpreender, na trama narrativa dos contos, a realidade e o fantástico de personagens, além das circunstâncias e visões culturais da época em que foram produzidos. Ao comparar narrativas criadas por camponeses pobres a outras produzidas por literatos integrantes da média burguesia, procuramos contribuir para o entendimento das condições de produção entre ambos os blocos e das circunstâncias histórico-sociais que uniram o fantástico camponês ao fantástico urbano das sociedades pós-industriais.Palavras-chave: Ficção e realidade; fantástico e literatura; contos medievais e oitocentistas.
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