JULIANO GARCIA PESSANHA EM SUAS OBRAS
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno de Letras (Pelotas. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/article/view/16948 |
Resumo: | A escrita de si é especialmente produtiva para se pensar o estatuto do literário, pois, a despeito das limitações inerentes à linguagem para retratar qualquer acontecimento, traz implícita uma promessa de referencialidade. Assim, quem escreve dentro do espectro autobiográfico necessariamente precisa lidar com essa aporia. O crítico, por sua vez, não pode perder de vista a diferença entre dado factual, real e ficção na leitura desse tipo de obra. Considerando essas questões teóricas, o presente ensaio analisa textos de Juliano Garcia Pessanha (1962), escritor que busca na tradição testemunhal a forma para produzir performances e heterotanatografias sobre traumas pessoais. Para compreender a especificidade desse autor, discutem-se antes os conceitos de testemunho (Agamben e Levi), autobiografia (Lejeune e de Man) e autoficção (Klinger). Por fim, retoma-se a discussão, ainda longe de terminar, sobre a relação entre vida e obra na literatura.Palavras-chave: Juliano Garcia Pessanha; escrita de si; testemunho; autobiografia; heterotanatografia. |
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JULIANO GARCIA PESSANHA EM SUAS OBRASA escrita de si é especialmente produtiva para se pensar o estatuto do literário, pois, a despeito das limitações inerentes à linguagem para retratar qualquer acontecimento, traz implícita uma promessa de referencialidade. Assim, quem escreve dentro do espectro autobiográfico necessariamente precisa lidar com essa aporia. O crítico, por sua vez, não pode perder de vista a diferença entre dado factual, real e ficção na leitura desse tipo de obra. Considerando essas questões teóricas, o presente ensaio analisa textos de Juliano Garcia Pessanha (1962), escritor que busca na tradição testemunhal a forma para produzir performances e heterotanatografias sobre traumas pessoais. Para compreender a especificidade desse autor, discutem-se antes os conceitos de testemunho (Agamben e Levi), autobiografia (Lejeune e de Man) e autoficção (Klinger). Por fim, retoma-se a discussão, ainda longe de terminar, sobre a relação entre vida e obra na literatura.Palavras-chave: Juliano Garcia Pessanha; escrita de si; testemunho; autobiografia; heterotanatografia.Universidade Federal de PelotasCAPESTrevizan, Suelen Ariane Campiolo2019-10-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/article/view/1694810.15210/cdl.v0i34.16948Caderno de Letras; n. 34 (2019): Estudos literários; 149-1682358-14090102-957610.15210/cdl.v0i34reponame:Caderno de Letras (Pelotas. Online)instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELporhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/article/view/16948/10605Direitos autorais 2019 Caderno de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-10-24T13:52:16Zoai:ojs.10.0.0.224:article/16948Revistahttps://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/indexPUBhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/oaicadernodeletras@ufpel.edu.br||cadernodeletras@ufpel.edu.br|| hjcribeiro@gmail.com|| fonseca.claudialorena@gmail.com2358-14090102-9576opendoar:2019-10-24T13:52:16Caderno de Letras (Pelotas. Online) - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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