Efeitos do treinamento físico de resistência sobre a atividade locomotora de ratos adultos submetidos à dieta hipoprotéica durante a gestação e lactação
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Data de Publicação: | 2015 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17215 |
Resumo: | O objetivo do primeiro estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência sobre a morfologia muscular e sobre a expressão gênica de fatores neurotróficos no sistema nervoso central. Foram utilizados 31 ratos machos Wistar (65±5 dias de vida). Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Não-Treinado (NT, n=13) e treinado (T, n=18). Animais do grupo T foram submetidos a um protocolo de treinamento físico de resistência diário, 5 dias por semana, durante 8 semanas, com 80% da sobrecarga máxima individual acessada semanalmente. O sacrifício foi realizado 48 horas após a última sessão de treinamento e os tecidos removidos e congelados imediatamente. Foi avaliado a histologia dos músculos sóleo e extensor digital longo (EDL), n=6 por grupo) através da técnica da ATPase miofibrilar. Para análise da expressão gênica (n=5 por grupo) de fator neurotrófico derivado do cerebro (BDNF) e fator de crescimento semelhante a insulina-1 (IGF-1) no córtex motor, medula espinal e cerebelo foi utilizada a técnica do PCR em tempo real. No Músculo EDL, Animais T apresentaram um aumento na proporção de fibras tipo IIb e redução de fibras tipo IIa. Expressão de genes para IGF-1 foi reduzida no cerebelo de animais T. O objetivo do segundo estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência diário na atividade locomotora (LA) em animais desnutridos no período perinatal. Ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta da mãe durante a gestação e lactação: controle (17% de caseína, C) e hipoproteica (8% de caseína, LP). Aos 60 dias, metade de cada grupo foi submetido a um treinamento de resistência (subida em escada, 5 dias/semana, durante 8 semanas, com 80% de sobrecarga máxima avaliada semanalmente, T e LP+T). Para a analise da LA, os ratos foram filmados antes e após 8 semanas de treinamento em campo aberto e as imagens foram analisadas pelo software para análise automática de atividade locomotora. Este software fornece: distância percorrida (metros); distância rotacional (metros); velocidade média (m/s); velocidade máxima (m/s); potência média (mW); tempo imóvel (s); número de paradas; tempo por parada (segundos). Após o treinamento, os filhotes T apresentaram menor potência média (C: 3,6±1,7; T: 1,5±0,5), número de paradas (C: 55,3±7,6; T: 35,7±8,0) e maior tempo por parada (C: 1,7±0,4; T: 3,0±0,8) quando comparado ao controle. Para filhotes LP+T, não houve diferenças em todas as variáveis quando comparados aos filhotes LP, com exceção da distância percorrida, que foi menor (LP: 12,5±2,7; LP+T: 8, 4±2,8). Comparando os valores pós com os pré treinamento, filhotes LP+T, diferentemente do grupo LP, apresentam diminuição da distância percorrida (LP: pré=14,3±3,5; pós= 12,5±2,7; LP+T: pré=14,0±3,1; pós=8,4±2,8). Em conclusão, nossos dados mostram que 8 semanas de treinamento de resistência diário foi suficiente para aumentar a capacidade de carregamento máxima e em aumentar a proporção de fibras musculares tipo IIb. O treinamento de resistência diário também altera a atividade locomotora tanto de animais controle quanto de animais desnutridos. |
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SANTOS, José Antônio dosLEANDRO, Carol Virgínia Góis2016-06-30T18:16:42Z2016-06-30T18:16:42Z2015-11-11https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17215ark:/64986/001300000x8c9O objetivo do primeiro estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência sobre a morfologia muscular e sobre a expressão gênica de fatores neurotróficos no sistema nervoso central. Foram utilizados 31 ratos machos Wistar (65±5 dias de vida). Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Não-Treinado (NT, n=13) e treinado (T, n=18). Animais do grupo T foram submetidos a um protocolo de treinamento físico de resistência diário, 5 dias por semana, durante 8 semanas, com 80% da sobrecarga máxima individual acessada semanalmente. O sacrifício foi realizado 48 horas após a última sessão de treinamento e os tecidos removidos e congelados imediatamente. Foi avaliado a histologia dos músculos sóleo e extensor digital longo (EDL), n=6 por grupo) através da técnica da ATPase miofibrilar. Para análise da expressão gênica (n=5 por grupo) de fator neurotrófico derivado do cerebro (BDNF) e fator de crescimento semelhante a insulina-1 (IGF-1) no córtex motor, medula espinal e cerebelo foi utilizada a técnica do PCR em tempo real. No Músculo EDL, Animais T apresentaram um aumento na proporção de fibras tipo IIb e redução de fibras tipo IIa. Expressão de genes para IGF-1 foi reduzida no cerebelo de animais T. O objetivo do segundo estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência diário na atividade locomotora (LA) em animais desnutridos no período perinatal. Ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta da mãe durante a gestação e lactação: controle (17% de caseína, C) e hipoproteica (8% de caseína, LP). Aos 60 dias, metade de cada grupo foi submetido a um treinamento de resistência (subida em escada, 5 dias/semana, durante 8 semanas, com 80% de sobrecarga máxima avaliada semanalmente, T e LP+T). Para a analise da LA, os ratos foram filmados antes e após 8 semanas de treinamento em campo aberto e as imagens foram analisadas pelo software para análise automática de atividade locomotora. Este software fornece: distância percorrida (metros); distância rotacional (metros); velocidade média (m/s); velocidade máxima (m/s); potência média (mW); tempo imóvel (s); número de paradas; tempo por parada (segundos). Após o treinamento, os filhotes T apresentaram menor potência média (C: 3,6±1,7; T: 1,5±0,5), número de paradas (C: 55,3±7,6; T: 35,7±8,0) e maior tempo por parada (C: 1,7±0,4; T: 3,0±0,8) quando comparado ao controle. Para filhotes LP+T, não houve diferenças em todas as variáveis quando comparados aos filhotes LP, com exceção da distância percorrida, que foi menor (LP: 12,5±2,7; LP+T: 8, 4±2,8). 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This test was weekly performed to adjust the individual load throughout the weeks of training. After 48 hours from the last session of exercise, soleus and extensor digital longus (EDL) muscles were removed for myofibrillar ATPase staining analysis. Spinal cord, motor cortex and cerebellum were removed for real time RT-PCR analysis of BDNF and IGF-1 gene expression. In EDL muscle, T animals showed an increase in the proportion of type IIb fibers and a reduction of type IIa fibers. IGF-1 gene expression was reduced in the cerebellum of T animals (NT: 1.025±0.12; T: 0.57±0.11). The purpose of the second study was to evaluate the effects of daily resistance training on locomotor activity in undernourished animals during perinatal period. Male Wistar rats were divided into two groups according to their mother’s diet during gestation and lactation: control (17% casein, C) and low-protein (8% casein, LP). On postnatal day 60, half of each group was submitted to daily resistance training (climb ladder, 5 days/week, during 8 weeks, with 80% of maximum overload weekly evaluated, T and LP+T) or not. To LA analyses the rats were filmed before and after 8 weeks of training on open field and the images were analyzed by the software for automatic analyze of locomotor activity. This software provides: distance traveled (meters); rotational distance (meters); average speed (m/s); maximum speed (m/s); average potency (mW); time immobile (s); number of stops; time/stop (seconds). After training, T pups showed a reduced average potency (C: 3.6±1.7; T: 1.5±0.5), number of stops (C: 55.3±7.6; T: 35.7±8.0) and high time/stop (C: 1.7±0.4; T: 3.0±0.8) when compared to control. For LP+T pups, there were no differences in all variables when compared to control and LP pups, except for distance traveled that was reduced when compared to LP pups (LP: 12.5±2.7; LP+T: 8.4±2.8). Compared post versus pre period of physical training, LP + T pups, different to LP group, present decreased distance traveled (LP: pre=14.3±3.5; post= 12.5±2.7; LP+T: pre=14.0±3.1; post= 8.4±2.8). In conclusion, our data show that 8 weeks of daily strength training was sufficient to increase the maximum loading capacity and increasing the proportion of muscle fiber type IIb. Daily resistance training also changes the locomotor activity of both control animals as of malnourished animals.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessForçaTreinamento de resistênciaAtividade locomotoraDieta hipoproteicaPlasticidade fenotípicaEfeitos do treinamento físico de resistência sobre a atividade locomotora de ratos adultos submetidos à dieta hipoprotéica durante a gestação e lactaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Jose Antonio dos Santos.pdf.jpgTESE Jose Antonio dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17215/5/TESE%20Jose%20Antonio%20dos%20Santos.pdf.jpgb6fac3a416e5dc9aa402d91524095aacMD55ORIGINALTESE Jose Antonio dos Santos.pdfTESE Jose Antonio dos Santos.pdfapplication/pdf1576661https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17215/1/TESE%20Jose%20Antonio%20dos%20Santos.pdf5dd6d4ea9a940fe7bd6e6b346f4c8fabMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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