Sujeitos sem voz: Agenda e Discurso sobre o Índio na Mídia em Pernambuco
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3295 |
Resumo: | O jornalismo passou a exercer um papel fundamental na produção de conhecimento e na formação de consensos na sociedade. Na esfera pública, os meios de comunicação tornaram-se um segmento legitimado para debater assuntos de maior ou menor influência no cotidiano. Mesmo com um aparente consenso sobre a necessidade de pôr fim ao processo de exclusão social, paradoxalmente, a imprensa muitas vezes serve para reforçar o status quo. Esta dissertação visa a explicar como a ideologia está presente em todos os segmentos de nossa vida, de forma subjacente, atingindo também os meios de comunicação. A imprensa acaba, assim, por refletir em seu discurso a ideologia dominante, baseando-se no senso comum da sociedade. A partir desta análise, apresentamos as conclusões que foram tiradas acerca da presença de grupos excluídos na pauta da imprensa ou seja, na esfera pública e de que forma se dá o discurso midiático sobre o indígena. Para empreender a análise proposta, tomamos como referencial teórico a Teoria do Agenda-setting, que estuda a notícia como um fato marcado ideologicamente de modo subliminar e imperceptível. Ainda como arcabouço teórico da pesquisa, esta dissertação parte da perspectiva da Análise do Discurso Francesa, que nos ajuda a observar o discurso como a expressão de várias vozes sociais (polifonia). O silenciamento de determinados sujeitos e as características do discurso jornalístico são analisadas segundo estas duas perspectivas teóricas. O objeto de estudo desta dissertação é o discurso jornalístico sobre o indígena na imprensa em Pernambuco. Para isso, foi feita uma retrospectiva da chegada dos portugueses ao País, do início do silenciamento do discurso indígena na história, a formação da identidade brasileira e o pensamento vigente sobre o índio no imaginário social. A todos os familiares e amigos que entenderam minha ausência prolongada especialmente meus pais que deram os primeiros passos junto a mim para que eu tivesse os ensinamentos básicos que me fariam ser quem sou agradeço a paciência por esperar este momento que se concretiza. Aí novamente entra em cena a professora Wilma. Sua capacidade de orientar de modo pontual, simples e sereno, dando a fundamentação teórica necessária para a elaboração deste trabalho, levoume a este resultado final que entrego à banca examinadora para análise |
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MELO, Patricia Bandeira deMORAIS, Wilma Peregrino de2014-06-12T16:29:56Z2014-06-12T16:29:56Z2003Bandeira de Melo, Patricia; Peregrino de Morais, Wilma. Sujeitos sem voz: Agenda e Discurso sobre o Índio na Mídia em Pernambuco. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3295ark:/64986/001300000km75O jornalismo passou a exercer um papel fundamental na produção de conhecimento e na formação de consensos na sociedade. Na esfera pública, os meios de comunicação tornaram-se um segmento legitimado para debater assuntos de maior ou menor influência no cotidiano. Mesmo com um aparente consenso sobre a necessidade de pôr fim ao processo de exclusão social, paradoxalmente, a imprensa muitas vezes serve para reforçar o status quo. Esta dissertação visa a explicar como a ideologia está presente em todos os segmentos de nossa vida, de forma subjacente, atingindo também os meios de comunicação. A imprensa acaba, assim, por refletir em seu discurso a ideologia dominante, baseando-se no senso comum da sociedade. A partir desta análise, apresentamos as conclusões que foram tiradas acerca da presença de grupos excluídos na pauta da imprensa ou seja, na esfera pública e de que forma se dá o discurso midiático sobre o indígena. Para empreender a análise proposta, tomamos como referencial teórico a Teoria do Agenda-setting, que estuda a notícia como um fato marcado ideologicamente de modo subliminar e imperceptível. Ainda como arcabouço teórico da pesquisa, esta dissertação parte da perspectiva da Análise do Discurso Francesa, que nos ajuda a observar o discurso como a expressão de várias vozes sociais (polifonia). 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Sua capacidade de orientar de modo pontual, simples e sereno, dando a fundamentação teórica necessária para a elaboração deste trabalho, levoume a este resultado final que entrego à banca examinadora para análiseFundação Joaquim NabucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessjornalismoLiteratura indígenaImprensaÍndiosSujeitos sem voz: Agenda e Discurso sobre o Índio na Mídia em Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4567_1.pdf.jpgarquivo4567_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1459https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3295/4/arquivo4567_1.pdf.jpgfe07b19035aa863d2799414c1ff44e5dMD54ORIGINALarquivo4567_1.pdfapplication/pdf587326https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3295/1/arquivo4567_1.pdf561f3dd75b72c86927580e32be6f8f52MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3295/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4567_1.pdf.txtarquivo4567_1.pdf.txtExtracted texttext/plain352897https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3295/3/arquivo4567_1.pdf.txt2d998f7904c5fed94807ee2331541ef0MD53123456789/32952019-10-25 13:53:54.496oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3295Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:53:54Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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