A perpétua Condição Humana: uma discussão sobre a Natureza Humana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LINHARES FILHO, Genésio Alves
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6249
Resumo: O objetivo desta dissertação é discutir a concepção de natureza humana em Hobbes - apoiada, principalmente, no Leviatã -, procurando demonstrar que esta natureza é imutável para aquele pensador, não importando se este homem esteja num estado de natureza ou num estado civil. A instância política não tem alcance na esfera ontológica, a sua função não é reformar a natureza deste homem mas, apenas procura controlar e coibir os excessos das tendências e egoísmos particulares. Para isso, parte-se de uma investigação sobre qual era o significado ou o conceito de natureza humana para a Grécia antiga, depois para a medievalidade, com o intuito de mostrar as diferenças e aproximações com a concepção de Hobbes. É apresentado também, o conceito de contrato no mundo grego antigo e na Idade Média, confrontando-as com a visão hobbesiana, que também, é analisado nas obras Elementos e De Cive até sua forma definitiva no Leviatã. Faz-se um breve desvio da linha de raciocínio da dissertação para mostrar a repercussão e influência da teoria política de Hobbes até os dias atuais, destacando alguns pensadores críticos como Locke, Montesquieu e Rousseau, e alguns intérpretes da contemporaneidade. Por fim, discute-se a problemática central desse trabalho, confrontando as posições de alguns teóricos. Conclui-se assim, com a defesa de que a proposta da teoria política de Hobbes é efetivar um Estado controlador e coibitivo das tendências humanas, não um Estado reformador da natureza deste ser. Esta natureza é imutável para o Leviatã. Como Hobbes desconfia deste homem, pois sabe do que é capaz, cria esta instituição artificial legítima e com autoridade soberana, exatamente, para conter as transgressões às leis da boa convivência social
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Para isso, parte-se de uma investigação sobre qual era o significado ou o conceito de natureza humana para a Grécia antiga, depois para a medievalidade, com o intuito de mostrar as diferenças e aproximações com a concepção de Hobbes. É apresentado também, o conceito de contrato no mundo grego antigo e na Idade Média, confrontando-as com a visão hobbesiana, que também, é analisado nas obras Elementos e De Cive até sua forma definitiva no Leviatã. Faz-se um breve desvio da linha de raciocínio da dissertação para mostrar a repercussão e influência da teoria política de Hobbes até os dias atuais, destacando alguns pensadores críticos como Locke, Montesquieu e Rousseau, e alguns intérpretes da contemporaneidade. Por fim, discute-se a problemática central desse trabalho, confrontando as posições de alguns teóricos. 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Como Hobbes desconfia deste homem, pois sabe do que é capaz, cria esta instituição artificial legítima e com autoridade soberana, exatamente, para conter as transgressões às leis da boa convivência socialporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNatureza HumanaÉticaA perpétua Condição Humana: uma discussão sobre a Natureza Humanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6751_1.pdf.jpgarquivo6751_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1273https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6249/4/arquivo6751_1.pdf.jpgb3f3466f22ac7b4b6d1c8c58a8f65155MD54ORIGINALarquivo6751_1.pdfapplication/pdf797118https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6249/1/arquivo6751_1.pdf49c48e3b54c1e6c8ad5cb673b4f10195MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6249/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6751_1.pdf.txtarquivo6751_1.pdf.txtExtracted texttext/plain250772https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6249/3/arquivo6751_1.pdf.txt7e41337c51872692fab5da1e79703e91MD53123456789/62492019-10-25 06:22:22.971oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6249Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:22:22Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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