Purificação e caracterização parcial da lectina presente no soro do peixe amazônico Tambaqui (Colossoma macropomum)
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1616 |
Resumo: | O tambaqui (Colossoma macropomum) é uma das principais espécies nativas para a piscicultura brasileira, apresentando um ótimo padrão de crescimento e alta produtividade, fato que torna abundante a sua oferta no mercado consumidor. C. macropomum foi a primeira espécie de peixe amazônico que atraiu um número relativamente grande de pesquisadores, pois, ele incorpora em uma única espécie, a maioria dos problemas que precisam ser resolvidos para se manejar a pesca e ao mesmo tempo desenvolver a aqüicultura. Lectinas são proteínas ou glicoproteínas que reconhecem carboidratos com alto grau de especificidade através de sítios de ligação. As lectinas estão envolvidas na imunidade inata, sendo por isso, consideradas como a primeira linha de defesa imunológica dos peixes. Essas proteínas versáteis têm sido encontradas em ovos, muco da pele e também no soro de peixes. Neste trabalho, a lectina do soro de tambaqui foi purificada parcialmente através de precipitação com sulfato de amônio. A fração 0-50% (F0-50) apresentou maior atividade hemaglutinante específica e foi escolhida para as próximas etapas de purificação. F0-50 reconheceu especificamente os carboidratos fucose, galactose e metil-α-D-galactose. Em seguida F0-50 foi submetida à Con A Separose 4B; o material adsorvido e eluído foi submetido à DEAE Sepharose. Todas as etapas foram acompanhadas por medidas da atividade hemaglutinante, dosagem de proteínas e eletroforese nativa ácida e na presença de SDS. Frações e lectina parcialmente purificada foram caracterizadas também quanto à estabilidade térmica, dependência de íons e pH. A lectina parcialmente purificada do soro do tambaqui é uma proteína ácida, termoestável, com atividade independente de cálcio, que reconhece os monossacarídeos fucose, galactose e metil-α-D-galactose, podendo, portanto, ser incluída na família das fucolectinas |
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C. macropomum foi a primeira espécie de peixe amazônico que atraiu um número relativamente grande de pesquisadores, pois, ele incorpora em uma única espécie, a maioria dos problemas que precisam ser resolvidos para se manejar a pesca e ao mesmo tempo desenvolver a aqüicultura. Lectinas são proteínas ou glicoproteínas que reconhecem carboidratos com alto grau de especificidade através de sítios de ligação. As lectinas estão envolvidas na imunidade inata, sendo por isso, consideradas como a primeira linha de defesa imunológica dos peixes. Essas proteínas versáteis têm sido encontradas em ovos, muco da pele e também no soro de peixes. Neste trabalho, a lectina do soro de tambaqui foi purificada parcialmente através de precipitação com sulfato de amônio. A fração 0-50% (F0-50) apresentou maior atividade hemaglutinante específica e foi escolhida para as próximas etapas de purificação. F0-50 reconheceu especificamente os carboidratos fucose, galactose e metil-α-D-galactose. Em seguida F0-50 foi submetida à Con A Separose 4B; o material adsorvido e eluído foi submetido à DEAE Sepharose. Todas as etapas foram acompanhadas por medidas da atividade hemaglutinante, dosagem de proteínas e eletroforese nativa ácida e na presença de SDS. Frações e lectina parcialmente purificada foram caracterizadas também quanto à estabilidade térmica, dependência de íons e pH. A lectina parcialmente purificada do soro do tambaqui é uma proteína ácida, termoestável, com atividade independente de cálcio, que reconhece os monossacarídeos fucose, galactose e metil-α-D-galactose, podendo, portanto, ser incluída na família das fucolectinasConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTambaquiColossoma macropomumPurificaçãoLectinasImunidadePurificação e caracterização parcial da lectina presente no soro do peixe amazônico Tambaqui (Colossoma macropomum)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3092_1.pdf.jpgarquivo3092_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1814https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1616/4/arquivo3092_1.pdf.jpgd1fd9669b3e8f085a7b014979d00573cMD54ORIGINALarquivo3092_1.pdfapplication/pdf8924491https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1616/1/arquivo3092_1.pdf5067e92c81d9089d2399d7e237ac7fc7MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1616/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3092_1.pdf.txtarquivo3092_1.pdf.txtExtracted texttext/plain110936https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1616/3/arquivo3092_1.pdf.txt4fac087984b4c0a4beb773ec92e7e2f7MD53123456789/16162019-10-25 13:14:38.162oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1616Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:14:38Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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O tambaqui (Colossoma macropomum) é uma das principais espécies nativas para a piscicultura brasileira, apresentando um ótimo padrão de crescimento e alta produtividade, fato que torna abundante a sua oferta no mercado consumidor. C. macropomum foi a primeira espécie de peixe amazônico que atraiu um número relativamente grande de pesquisadores, pois, ele incorpora em uma única espécie, a maioria dos problemas que precisam ser resolvidos para se manejar a pesca e ao mesmo tempo desenvolver a aqüicultura. Lectinas são proteínas ou glicoproteínas que reconhecem carboidratos com alto grau de especificidade através de sítios de ligação. As lectinas estão envolvidas na imunidade inata, sendo por isso, consideradas como a primeira linha de defesa imunológica dos peixes. Essas proteínas versáteis têm sido encontradas em ovos, muco da pele e também no soro de peixes. Neste trabalho, a lectina do soro de tambaqui foi purificada parcialmente através de precipitação com sulfato de amônio. A fração 0-50% (F0-50) apresentou maior atividade hemaglutinante específica e foi escolhida para as próximas etapas de purificação. F0-50 reconheceu especificamente os carboidratos fucose, galactose e metil-α-D-galactose. Em seguida F0-50 foi submetida à Con A Separose 4B; o material adsorvido e eluído foi submetido à DEAE Sepharose. Todas as etapas foram acompanhadas por medidas da atividade hemaglutinante, dosagem de proteínas e eletroforese nativa ácida e na presença de SDS. Frações e lectina parcialmente purificada foram caracterizadas também quanto à estabilidade térmica, dependência de íons e pH. A lectina parcialmente purificada do soro do tambaqui é uma proteína ácida, termoestável, com atividade independente de cálcio, que reconhece os monossacarídeos fucose, galactose e metil-α-D-galactose, podendo, portanto, ser incluída na família das fucolectinas |
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