Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/0013000002r24 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34056 |
Resumo: | Os solos sob vegetação florestal são importantes reservatórios de carbono e nitrogênio. A conversão de florestas em outros usos do solo acarreta perdas de C e N do solo. Na região Nordeste do Brasil, a vegetação florestal do Bioma Mata Atlântica, na região litorânea dos estados de Pernambuco e Alagoas, foi demasiadamente removida e substituída por outros usos, sobretudo o cultivo de cana-de-açúcar. Porém, são muito limitadas as informações sobre os estoques de C e N em solos nessa região. O objetivo deste trabalho foi quantificar as mudanças nos estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa após a conversão desses solos para cultivo de cana-de-açúcar (Saccharum officirarum L) em Pernambuco e Alagoas. Foram selecionadas para amostragem áreas de vegetação nativa (Floresta Ombrófila) e cana-de-açúcar, colhida com fogo. As concentrações de C e N do solo foram realizadas utilizando analisador elementar (CHNS-O). No segundo estudo foi utilizado fracionamento granulométrico. As concentrações, os estoques e a relação C/N reduziram com o aumento da profundidade. As concentrações e estoques totais de C e N em todo o perfil do solo em cana-de-açúcar nos engenhos Piedade, Miai de baixo e Topless foram superiores em comparação à floresta ombrófila. Após a conversão da vegetação observou-se acréscimo no estoque de carbono de 3,8 Mg ha⁻¹ e redução do estoque de nitrogênio de 0,4 Mg ha⁻¹ aos 30 cm de profundidade. Após a mudança de uso do solo considerando a camada de 0-100 cm, em Pernambuco, houve redução do estoque de C e aumento do estoque de N. Em Alagoas, houve aumento no estoque de C e redução no estoque de N. Os solos de floresta ombrófila estocam a mais que cana-de-açúcar 2 % do COT e 1 % do NT considerando os 30 cm iniciais de profundidade do solo. Em resumo, dados globais indicam que cana-de-açúcar estocou 3,6 % de C a mais que floresta ombrófila, em contrapartida, o estoque de N reduziu em 1,6 % do estoque original. O segundo estudo apontou redução da proteção física após a conversão de vegetação com perda de 33 % da fração carbono orgânico particulado, em decorrência do manejo intensivo do solo. A fração carbono orgânico associado aos minerais reduziu em 3 % da concentração de C original. A fração carbono orgânico particulada mostrou-se mais adequada e mais sensível que o carbono total para evidenciar reduções provenientes da mudança de uso do solo, sobretudo, na camada de 0-10 cm, sendo utilizada como um indicador da qualidade do solo. Observou-se perda significativa na fração carbono orgânico particulada na camada de 0-10 cm com redução de 60 e 24 % em Pernambuco e Alagoas, respectivamente. Houve aumento de 7 % e redução de 13 % da concentração de C na fração carbono orgânico associado aos minerais em Pernambuco e Alagoas, respectivamente, após a conversão. O efeito do sistema de cultivo em cana-de-açúcar, provavelmente, necessita de maior tempo para aumentar o conteúdo de C no solo na fração carbono orgânico particulado, sobretudo na camada de 0-10 cm. |
id |
UFPE_047e94ebd9e3839920cf388d82a2a18f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34056 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
LUCENA, Eduardo Henrique Lima dehttp://lattes.cnpq.br/7257325360680149http://lattes.cnpq.br/7765730420070015MENEZES, Rômulo Simões CezarSAMPAIO, Everardo Valadares de Sá Barretto2019-10-01T19:36:00Z2019-10-01T19:36:00Z2019-02-21https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34056ark:/64986/0013000002r24Os solos sob vegetação florestal são importantes reservatórios de carbono e nitrogênio. A conversão de florestas em outros usos do solo acarreta perdas de C e N do solo. Na região Nordeste do Brasil, a vegetação florestal do Bioma Mata Atlântica, na região litorânea dos estados de Pernambuco e Alagoas, foi demasiadamente removida e substituída por outros usos, sobretudo o cultivo de cana-de-açúcar. Porém, são muito limitadas as informações sobre os estoques de C e N em solos nessa região. O objetivo deste trabalho foi quantificar as mudanças nos estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa após a conversão desses solos para cultivo de cana-de-açúcar (Saccharum officirarum L) em Pernambuco e Alagoas. Foram selecionadas para amostragem áreas de vegetação nativa (Floresta Ombrófila) e cana-de-açúcar, colhida com fogo. As concentrações de C e N do solo foram realizadas utilizando analisador elementar (CHNS-O). No segundo estudo foi utilizado fracionamento granulométrico. As concentrações, os estoques e a relação C/N reduziram com o aumento da profundidade. As concentrações e estoques totais de C e N em todo o perfil do solo em cana-de-açúcar nos engenhos Piedade, Miai de baixo e Topless foram superiores em comparação à floresta ombrófila. Após a conversão da vegetação observou-se acréscimo no estoque de carbono de 3,8 Mg ha⁻¹ e redução do estoque de nitrogênio de 0,4 Mg ha⁻¹ aos 30 cm de profundidade. Após a mudança de uso do solo considerando a camada de 0-100 cm, em Pernambuco, houve redução do estoque de C e aumento do estoque de N. Em Alagoas, houve aumento no estoque de C e redução no estoque de N. Os solos de floresta ombrófila estocam a mais que cana-de-açúcar 2 % do COT e 1 % do NT considerando os 30 cm iniciais de profundidade do solo. Em resumo, dados globais indicam que cana-de-açúcar estocou 3,6 % de C a mais que floresta ombrófila, em contrapartida, o estoque de N reduziu em 1,6 % do estoque original. O segundo estudo apontou redução da proteção física após a conversão de vegetação com perda de 33 % da fração carbono orgânico particulado, em decorrência do manejo intensivo do solo. A fração carbono orgânico associado aos minerais reduziu em 3 % da concentração de C original. A fração carbono orgânico particulada mostrou-se mais adequada e mais sensível que o carbono total para evidenciar reduções provenientes da mudança de uso do solo, sobretudo, na camada de 0-10 cm, sendo utilizada como um indicador da qualidade do solo. Observou-se perda significativa na fração carbono orgânico particulada na camada de 0-10 cm com redução de 60 e 24 % em Pernambuco e Alagoas, respectivamente. Houve aumento de 7 % e redução de 13 % da concentração de C na fração carbono orgânico associado aos minerais em Pernambuco e Alagoas, respectivamente, após a conversão. O efeito do sistema de cultivo em cana-de-açúcar, provavelmente, necessita de maior tempo para aumentar o conteúdo de C no solo na fração carbono orgânico particulado, sobretudo na camada de 0-10 cm.Soils under forest vegetation are important reservoirs of carbon and nitrogen. Conversion of forests to other land uses leads to C and N soil losses. In the northeastern region of Brazil, the forest vegetation of the Atlantic Forest Biome, in the coastal region of the states of Pernambuco and Alagoas, has been excessively removed and replaced by other uses, especially the cultivation of sugarcane. However, information on C and N stocks in soils in this region is very limited. The objective of this work was to quantify changes in carbon and nitrogen stocks in dense ombrophilous forest soils after the conversion of these soils to sugarcane (Saccharum officirarum L) in Pernambuco and Alagoas. Areas of native vegetation (Ombrophilous Forest) and sugarcane harvested with fire were selected for sampling. The concentrations of C and N of the soil were performed using elemental analyzer (CHNS-O). In the second study, granulometric fractionation was used. Concentrations, stocks and C/N ratio decreased with increasing depth. The concentrations and total stocks of C and N throughout the soil profile in sugarcane in the Piedade, Miai de Bottom and Topless mills were higher in comparison to the ombrophilous forest. After the vegetation conversion, there was an increase in the carbon stock of 3.8 Mg ha-1 and a reduction of the nitrogen stock of 0.4 Mg ha-1 at 30 cm depth. After the land use change considering the 0-100 cm layer in Pernambuco, there was a reduction of C stock and an increase in N stock. In Alagoas, there was an increase in C stock and a reduction in N stock. Soils of ombrophilous forest stored more than sugarcane 2 % of TOC and 1 % of NT considering the initial 30 cm of soil depth. In summary, global data indicate that sugarcane stored 3.6 % more C than ombrophilous forest, in contrast, the N stock reduced by 1.6 % of the original stock. The second study indicated a reduction of physical protection after the conversion of vegetation with a loss of 33 % of the particulate organic carbon fraction, due to intensive soil management. The organic carbon fraction associated with the minerals decreased by 3 % of the original C concentration. The particulate organic carbon fraction was more adequate and more sensitive than the total carbon to show reductions from the change in soil use, especially in the 0-10 cm layer, being used as an indicator of soil quality. There was a significant loss of the particulate organic carbon fraction in the 0-10 cm layer with 60 and 24 % reduction in Pernambuco and Alagoas, respectively. There was a 7 % increase and a 13 % reduction of the C concentration in the organic carbon fraction associated to the minerals in Pernambuco and Alagoas, respectively, after conversion. The effect of the sugarcane cultivation system probably requires a longer time to increase the C content in the soil in the particulate organic carbon fraction, especially in the 0-10 cm layer.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e NuclearUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCiência dos solosMatéria orgânica do soloUso da terraArgissoloLatossoloEstoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Eduardo Henrique Lima de Lucena.pdf.jpgTESE Eduardo Henrique Lima de Lucena.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1276https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/5/TESE%20Eduardo%20Henrique%20Lima%20de%20Lucena.pdf.jpg126f34f118754412b2fcb3ffa000907dMD55ORIGINALTESE Eduardo Henrique Lima de Lucena.pdfTESE Eduardo Henrique Lima de Lucena.pdfapplication/pdf990531https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/1/TESE%20Eduardo%20Henrique%20Lima%20de%20Lucena.pdf14d7e448a9b687a0fd263ad1ec2bea6cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Eduardo Henrique Lima de Lucena.pdf.txtTESE Eduardo Henrique Lima de Lucena.pdf.txtExtracted texttext/plain275469https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/4/TESE%20Eduardo%20Henrique%20Lima%20de%20Lucena.pdf.txt224c1284efab4f309d46b1e2b0e07500MD54123456789/340562019-10-26 03:03:31.271oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34056TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:03:31Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas |
title |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas |
spellingShingle |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas LUCENA, Eduardo Henrique Lima de Ciência dos solos Matéria orgânica do solo Uso da terra Argissolo Latossolo |
title_short |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas |
title_full |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas |
title_fullStr |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas |
title_full_unstemmed |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas |
title_sort |
Estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa e cultivados com cana-de-açúcar em Pernambuco e Alagoas |
author |
LUCENA, Eduardo Henrique Lima de |
author_facet |
LUCENA, Eduardo Henrique Lima de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7257325360680149 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7765730420070015 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LUCENA, Eduardo Henrique Lima de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MENEZES, Rômulo Simões Cezar |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SAMPAIO, Everardo Valadares de Sá Barretto |
contributor_str_mv |
MENEZES, Rômulo Simões Cezar SAMPAIO, Everardo Valadares de Sá Barretto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ciência dos solos Matéria orgânica do solo Uso da terra Argissolo Latossolo |
topic |
Ciência dos solos Matéria orgânica do solo Uso da terra Argissolo Latossolo |
description |
Os solos sob vegetação florestal são importantes reservatórios de carbono e nitrogênio. A conversão de florestas em outros usos do solo acarreta perdas de C e N do solo. Na região Nordeste do Brasil, a vegetação florestal do Bioma Mata Atlântica, na região litorânea dos estados de Pernambuco e Alagoas, foi demasiadamente removida e substituída por outros usos, sobretudo o cultivo de cana-de-açúcar. Porém, são muito limitadas as informações sobre os estoques de C e N em solos nessa região. O objetivo deste trabalho foi quantificar as mudanças nos estoques de carbono e nitrogênio em solos de floresta ombrófila densa após a conversão desses solos para cultivo de cana-de-açúcar (Saccharum officirarum L) em Pernambuco e Alagoas. Foram selecionadas para amostragem áreas de vegetação nativa (Floresta Ombrófila) e cana-de-açúcar, colhida com fogo. As concentrações de C e N do solo foram realizadas utilizando analisador elementar (CHNS-O). No segundo estudo foi utilizado fracionamento granulométrico. As concentrações, os estoques e a relação C/N reduziram com o aumento da profundidade. As concentrações e estoques totais de C e N em todo o perfil do solo em cana-de-açúcar nos engenhos Piedade, Miai de baixo e Topless foram superiores em comparação à floresta ombrófila. Após a conversão da vegetação observou-se acréscimo no estoque de carbono de 3,8 Mg ha⁻¹ e redução do estoque de nitrogênio de 0,4 Mg ha⁻¹ aos 30 cm de profundidade. Após a mudança de uso do solo considerando a camada de 0-100 cm, em Pernambuco, houve redução do estoque de C e aumento do estoque de N. Em Alagoas, houve aumento no estoque de C e redução no estoque de N. Os solos de floresta ombrófila estocam a mais que cana-de-açúcar 2 % do COT e 1 % do NT considerando os 30 cm iniciais de profundidade do solo. Em resumo, dados globais indicam que cana-de-açúcar estocou 3,6 % de C a mais que floresta ombrófila, em contrapartida, o estoque de N reduziu em 1,6 % do estoque original. O segundo estudo apontou redução da proteção física após a conversão de vegetação com perda de 33 % da fração carbono orgânico particulado, em decorrência do manejo intensivo do solo. A fração carbono orgânico associado aos minerais reduziu em 3 % da concentração de C original. A fração carbono orgânico particulada mostrou-se mais adequada e mais sensível que o carbono total para evidenciar reduções provenientes da mudança de uso do solo, sobretudo, na camada de 0-10 cm, sendo utilizada como um indicador da qualidade do solo. Observou-se perda significativa na fração carbono orgânico particulada na camada de 0-10 cm com redução de 60 e 24 % em Pernambuco e Alagoas, respectivamente. Houve aumento de 7 % e redução de 13 % da concentração de C na fração carbono orgânico associado aos minerais em Pernambuco e Alagoas, respectivamente, após a conversão. O efeito do sistema de cultivo em cana-de-açúcar, provavelmente, necessita de maior tempo para aumentar o conteúdo de C no solo na fração carbono orgânico particulado, sobretudo na camada de 0-10 cm. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-10-01T19:36:00Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-10-01T19:36:00Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-21 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34056 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/0013000002r24 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34056 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/0013000002r24 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/5/TESE%20Eduardo%20Henrique%20Lima%20de%20Lucena.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/1/TESE%20Eduardo%20Henrique%20Lima%20de%20Lucena.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34056/4/TESE%20Eduardo%20Henrique%20Lima%20de%20Lucena.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
126f34f118754412b2fcb3ffa000907d 14d7e448a9b687a0fd263ad1ec2bea6c e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 224c1284efab4f309d46b1e2b0e07500 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172703258148864 |