Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12322 |
Resumo: | A contaminação de solos na Região Metropolitana da Cidade do Recife, PE decorrente de vazamento em postos de gasolina tem acontecido, principalmente quando os postos de gasolina são mais antigos e quando não há monitoramento adequado das condições dos tanques de armazenamento. Neste sentido foi estudada a situação de três solos desta região com o objetivo de compreender os mecanismos envolvidos na sorção e no transporte do Naftaleno, um dos componentes dos Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HPAs) dos combustíveis de petróleo. Foram realizados ensaios cinéticos e isotérmicos, em batelada, bem como, ensaios de transporte em colunas de solo deformado, em laboratório. Nos três solos, as cinéticas de adsorção foram não lineares e as isotermas de sorção lineares. Os valores do KD em condições naturais (na presença da matéria orgânica) foram 3,7; 26,8 e 11,2 cm3 g-1, respectivamente, para o solo Franco Arenoso 1, Franco Arenoso 2 e Franco Argilo Siltoso, e 0,43; 2,1 e 0,91 cm3 g-1, respectivamente na ausência da matéria orgânica. O solo Franco Arenoso 1 apresentou menor capacidade de adsorção ao Naftaleno, e o solo Franco Arenoso 2, apresentou a maior capacidade. Verificou-se ainda que para os três solos, a interação da matéria orgânica com o Naftaleno foi bastante significativa, sendo que no solo Franco Arenoso 2 foi observada uma forte influência dos óxidos de ferro (goethita) na adsorção do Naftaleno. Os ensaios de transporte com o Naftaleno foram realizados na vazão de 0,45 cm3 min-1 e na concentração de 20 mg L-1. As variáveis hidrodispersivas foram obtidas pelo ajuste do modelo convecção dispersão (CDE) às curvas de eluição do Naftaleno por intermédio do programa CXTFIT 2.0. Em condições naturais, na presença da matéria orgânica, o solo Franco Arenoso 1 foi o mais dispersivo dos três solos e o menos reativo ao Naftaleno, ou seja, foi o solo que apresentou a maior susceptibilidade à contaminação a esse composto. Na ausência de matéria orgânica, o solo Franco Arenoso 2 foi o mais dispersivo dos três solos e o mais reativo ao Naftaleno, tendo apresentado assim, um bom potencial de adsorção, dentre os solos estudados. O modelo CDE representou adequadamente os dados experimentais das curvas de eluição do Naftaleno. Os resultados obtidos evidenciaram que o Naftaleno, no solo Franco Arenoso 1, mesmo com a presença da matéria orgânica, ofereceu um risco real de contaminação das águas subterrâneas da Região Metropolitana do Recife, PE. Esses resultados permitiram estimar o risco do transporte reativo do Naftaleno em três solos urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE. |
id |
UFPE_048c19603d2a6cbdb92dccdac41be23d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12322 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
CARMO, André Inácio doANTONINO, Antônio Celso DantasSILVA, Valdinete Lins da2015-03-13T12:14:36Z2015-03-13T12:14:36Z2012-06-20CARMO, André Inácio do. Sorção e transporte reativo do naftaleno em solos urbanos da região metropolitana do Recife. Recife, 2012. 79 folhas : Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CTG, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, 2012.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12322A contaminação de solos na Região Metropolitana da Cidade do Recife, PE decorrente de vazamento em postos de gasolina tem acontecido, principalmente quando os postos de gasolina são mais antigos e quando não há monitoramento adequado das condições dos tanques de armazenamento. Neste sentido foi estudada a situação de três solos desta região com o objetivo de compreender os mecanismos envolvidos na sorção e no transporte do Naftaleno, um dos componentes dos Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HPAs) dos combustíveis de petróleo. Foram realizados ensaios cinéticos e isotérmicos, em batelada, bem como, ensaios de transporte em colunas de solo deformado, em laboratório. Nos três solos, as cinéticas de adsorção foram não lineares e as isotermas de sorção lineares. Os valores do KD em condições naturais (na presença da matéria orgânica) foram 3,7; 26,8 e 11,2 cm3 g-1, respectivamente, para o solo Franco Arenoso 1, Franco Arenoso 2 e Franco Argilo Siltoso, e 0,43; 2,1 e 0,91 cm3 g-1, respectivamente na ausência da matéria orgânica. O solo Franco Arenoso 1 apresentou menor capacidade de adsorção ao Naftaleno, e o solo Franco Arenoso 2, apresentou a maior capacidade. Verificou-se ainda que para os três solos, a interação da matéria orgânica com o Naftaleno foi bastante significativa, sendo que no solo Franco Arenoso 2 foi observada uma forte influência dos óxidos de ferro (goethita) na adsorção do Naftaleno. Os ensaios de transporte com o Naftaleno foram realizados na vazão de 0,45 cm3 min-1 e na concentração de 20 mg L-1. As variáveis hidrodispersivas foram obtidas pelo ajuste do modelo convecção dispersão (CDE) às curvas de eluição do Naftaleno por intermédio do programa CXTFIT 2.0. Em condições naturais, na presença da matéria orgânica, o solo Franco Arenoso 1 foi o mais dispersivo dos três solos e o menos reativo ao Naftaleno, ou seja, foi o solo que apresentou a maior susceptibilidade à contaminação a esse composto. Na ausência de matéria orgânica, o solo Franco Arenoso 2 foi o mais dispersivo dos três solos e o mais reativo ao Naftaleno, tendo apresentado assim, um bom potencial de adsorção, dentre os solos estudados. O modelo CDE representou adequadamente os dados experimentais das curvas de eluição do Naftaleno. Os resultados obtidos evidenciaram que o Naftaleno, no solo Franco Arenoso 1, mesmo com a presença da matéria orgânica, ofereceu um risco real de contaminação das águas subterrâneas da Região Metropolitana do Recife, PE. Esses resultados permitiram estimar o risco do transporte reativo do Naftaleno em três solos urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE.FACEPEporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHidrocarbonetos PoliaromáticosParâmetros HidrodispersivosModelo CDESorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese Andre Inacio do Carmo.pdf.jpgTese Andre Inacio do Carmo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1299https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/5/Tese%20Andre%20Inacio%20do%20Carmo.pdf.jpga06406bd059c0642441eda0dd48ef37bMD55ORIGINALTese Andre Inacio do Carmo.pdfTese Andre Inacio do Carmo.pdfapplication/pdf1646519https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/1/Tese%20Andre%20Inacio%20do%20Carmo.pdf919f7ad3394f397b2cb42070d27de624MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese Andre Inacio do Carmo.pdf.txtTese Andre Inacio do Carmo.pdf.txtExtracted texttext/plain138784https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/4/Tese%20Andre%20Inacio%20do%20Carmo.pdf.txte333b97900f2383c167d20f1e9ab519cMD54123456789/123222019-10-25 06:42:26.552oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12322TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:42:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE |
title |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE |
spellingShingle |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE CARMO, André Inácio do Hidrocarbonetos Poliaromáticos Parâmetros Hidrodispersivos Modelo CDE |
title_short |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE |
title_full |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE |
title_fullStr |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE |
title_full_unstemmed |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE |
title_sort |
Sorção e Transporte Reativo do Naftaleno Em Solos Urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE |
author |
CARMO, André Inácio do |
author_facet |
CARMO, André Inácio do |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CARMO, André Inácio do |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ANTONINO, Antônio Celso Dantas |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SILVA, Valdinete Lins da |
contributor_str_mv |
ANTONINO, Antônio Celso Dantas SILVA, Valdinete Lins da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hidrocarbonetos Poliaromáticos Parâmetros Hidrodispersivos Modelo CDE |
topic |
Hidrocarbonetos Poliaromáticos Parâmetros Hidrodispersivos Modelo CDE |
description |
A contaminação de solos na Região Metropolitana da Cidade do Recife, PE decorrente de vazamento em postos de gasolina tem acontecido, principalmente quando os postos de gasolina são mais antigos e quando não há monitoramento adequado das condições dos tanques de armazenamento. Neste sentido foi estudada a situação de três solos desta região com o objetivo de compreender os mecanismos envolvidos na sorção e no transporte do Naftaleno, um dos componentes dos Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HPAs) dos combustíveis de petróleo. Foram realizados ensaios cinéticos e isotérmicos, em batelada, bem como, ensaios de transporte em colunas de solo deformado, em laboratório. Nos três solos, as cinéticas de adsorção foram não lineares e as isotermas de sorção lineares. Os valores do KD em condições naturais (na presença da matéria orgânica) foram 3,7; 26,8 e 11,2 cm3 g-1, respectivamente, para o solo Franco Arenoso 1, Franco Arenoso 2 e Franco Argilo Siltoso, e 0,43; 2,1 e 0,91 cm3 g-1, respectivamente na ausência da matéria orgânica. O solo Franco Arenoso 1 apresentou menor capacidade de adsorção ao Naftaleno, e o solo Franco Arenoso 2, apresentou a maior capacidade. Verificou-se ainda que para os três solos, a interação da matéria orgânica com o Naftaleno foi bastante significativa, sendo que no solo Franco Arenoso 2 foi observada uma forte influência dos óxidos de ferro (goethita) na adsorção do Naftaleno. Os ensaios de transporte com o Naftaleno foram realizados na vazão de 0,45 cm3 min-1 e na concentração de 20 mg L-1. As variáveis hidrodispersivas foram obtidas pelo ajuste do modelo convecção dispersão (CDE) às curvas de eluição do Naftaleno por intermédio do programa CXTFIT 2.0. Em condições naturais, na presença da matéria orgânica, o solo Franco Arenoso 1 foi o mais dispersivo dos três solos e o menos reativo ao Naftaleno, ou seja, foi o solo que apresentou a maior susceptibilidade à contaminação a esse composto. Na ausência de matéria orgânica, o solo Franco Arenoso 2 foi o mais dispersivo dos três solos e o mais reativo ao Naftaleno, tendo apresentado assim, um bom potencial de adsorção, dentre os solos estudados. O modelo CDE representou adequadamente os dados experimentais das curvas de eluição do Naftaleno. Os resultados obtidos evidenciaram que o Naftaleno, no solo Franco Arenoso 1, mesmo com a presença da matéria orgânica, ofereceu um risco real de contaminação das águas subterrâneas da Região Metropolitana do Recife, PE. Esses resultados permitiram estimar o risco do transporte reativo do Naftaleno em três solos urbanos da Região Metropolitana do Recife, PE. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-06-20 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-13T12:14:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-13T12:14:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CARMO, André Inácio do. Sorção e transporte reativo do naftaleno em solos urbanos da região metropolitana do Recife. Recife, 2012. 79 folhas : Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CTG, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, 2012. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12322 |
identifier_str_mv |
CARMO, André Inácio do. Sorção e transporte reativo do naftaleno em solos urbanos da região metropolitana do Recife. Recife, 2012. 79 folhas : Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CTG, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, 2012. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12322 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/5/Tese%20Andre%20Inacio%20do%20Carmo.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/1/Tese%20Andre%20Inacio%20do%20Carmo.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12322/4/Tese%20Andre%20Inacio%20do%20Carmo.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a06406bd059c0642441eda0dd48ef37b 919f7ad3394f397b2cb42070d27de624 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 e333b97900f2383c167d20f1e9ab519c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310814867128320 |