Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089 |
Resumo: | As macroalgas desempenham um papel fundamental no aumento da complexidade e da biodiversidade dos recifes tropicais, sendo colonizadas por muitas espécies de animais e plantas epibênticas associadas. As macroalgas são muito diversas e apresentam diferentes características físicas e químicas, o que pode influenciar na ocorrência e distribuição de sua epifauna nas macroalgas. No entanto, a maioria dos estudos focam em apenas uma dessas características. Diante disso, este estudo teve como objetivo responder se a estrutura das comunidades epifaunísticas associadas às macroalgas dos recifes tropicais refletem a complexidade estrutural e a composição química das macroalgas. Para isso, amostras das macroalgas Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata e Gelidiella acerosa foram coletadas nos recifes de Enseada dos Corais, Nordeste do Brasil, e analisadas quanto à complexidade estrutural (altura, biomassa, diâmetro da área e do perímetro, e índice de intertícios), compostos químicos (minerais, metabólitos primários e metabólitos secundários majoritários) e identificação taxonômica da epifauna. Em síntese, as Rhodophyta foram as macroalgas mais complexas, com maior conteúdo químico, e também apresentaram a maior abundância e riqueza da epifauna, sendo a herbivoria o habito alimentar mais comum. Variações significativas na riqueza, abundância e composição da epifauna diferiram entre as espécies de macroalgas, especialmente devido ao conteúdo de carboidratos, neofitadieno, potássio e o índice de intertícios. Esses fatores das macroalgas estão relacionados à origem taxonômica e à adaptação às condições ambientais e biológicas desses organismos. Os resultados indicam fortemente que a abundância, a riqueza e a distribuição da epifauna nas macroalgas dos recifes de arenito da costa tropical são determinados pela complexidade e pela composição química das macroalgas. Os espaços intersticiais e o componente químico são usados pelas espécies epifaunais como refúgio/proteção e como fonte de alimento, respectivamente, mostrando que as macroalgas Rhodophyta, especialmente a P. perforata, é o melhor substrato para o estabelecimento de uma comunidade epibêntica mais rica e diversa. |
id |
UFPE_05c9face88347c7c6c34058c940d6fca |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55089 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerquehttp://lattes.cnpq.br/3071138814071998http://lattes.cnpq.br/3223362071251898ROSA FILHO, José Souto2024-02-08T17:06:16Z2024-02-08T17:06:16Z2023-09-29CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque. Macrofauna do fital: quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?. 2023. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089As macroalgas desempenham um papel fundamental no aumento da complexidade e da biodiversidade dos recifes tropicais, sendo colonizadas por muitas espécies de animais e plantas epibênticas associadas. As macroalgas são muito diversas e apresentam diferentes características físicas e químicas, o que pode influenciar na ocorrência e distribuição de sua epifauna nas macroalgas. No entanto, a maioria dos estudos focam em apenas uma dessas características. Diante disso, este estudo teve como objetivo responder se a estrutura das comunidades epifaunísticas associadas às macroalgas dos recifes tropicais refletem a complexidade estrutural e a composição química das macroalgas. Para isso, amostras das macroalgas Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata e Gelidiella acerosa foram coletadas nos recifes de Enseada dos Corais, Nordeste do Brasil, e analisadas quanto à complexidade estrutural (altura, biomassa, diâmetro da área e do perímetro, e índice de intertícios), compostos químicos (minerais, metabólitos primários e metabólitos secundários majoritários) e identificação taxonômica da epifauna. Em síntese, as Rhodophyta foram as macroalgas mais complexas, com maior conteúdo químico, e também apresentaram a maior abundância e riqueza da epifauna, sendo a herbivoria o habito alimentar mais comum. Variações significativas na riqueza, abundância e composição da epifauna diferiram entre as espécies de macroalgas, especialmente devido ao conteúdo de carboidratos, neofitadieno, potássio e o índice de intertícios. Esses fatores das macroalgas estão relacionados à origem taxonômica e à adaptação às condições ambientais e biológicas desses organismos. Os resultados indicam fortemente que a abundância, a riqueza e a distribuição da epifauna nas macroalgas dos recifes de arenito da costa tropical são determinados pela complexidade e pela composição química das macroalgas. Os espaços intersticiais e o componente químico são usados pelas espécies epifaunais como refúgio/proteção e como fonte de alimento, respectivamente, mostrando que as macroalgas Rhodophyta, especialmente a P. perforata, é o melhor substrato para o estabelecimento de uma comunidade epibêntica mais rica e diversa.CNPqMacroalgae are crucial in enhancing the intricacy and diversity of tropical reefs, providing a habitat for numerous animal species and associated epibenthic plants. Macroalgae exhibit varied physical and chemical traits, which may affect the presence and dispersion of epifauna in macroalgae. Nonetheless, the majority of studies tend to emphasize only one of these traits. The objective of this study is to investigate whether the structural complexity and chemical composition of tropical reef macroalgae is reflected in the epifaunal community structure associated with it. To achieve this, we obtained samples of the macroalgae Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata, and Gelidiella acerosa from Enseada dos Corais reefs in Northeast Brazil. We then conducted analyses to determine the structural complexity (height, biomass, area and perimeter diameter, and intertissue index), chemical compounds (minerals, primary metabolites, and major secondary metabolites), and taxonomic identification of the epifauna. We took care to use precise technical terminology, ensure objectivity, and maintain a formal register throughout the text. Consistent citation and footnote styles were also followed, and any technical abbreviations were adequately explained. Rhodophyte were found to be the most complex macroalgae, exhibiting the highest chemical content. They also displayed the greatest abundance and richness of epifauna, with herbivory being the most common feeding behavior. Significant variations in the richness, abundance, and composition of epifauna differed among macroalgae species, particularly due to the content of carbohydrates, neophytadiene, potassium, and the intertissue index. The taxonomic origin and environmental and biological conditions of macroalgae are related factors. The abundance, richness, and distribution of epifauna on sandstone reefs of the tropical coast are influenced by the chemical composition and complexity of macroalgae, as the results indicate. The interstices and chemical composition serve as a protective refuge and food source, respectively, for epifaunal species. These findings indicate that Rhodophyte macroalgae, particularly P. perforata, provide the optimal substrate for creating a more diverse and robust epibenthic community.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaMacroalgasComplexidadeCompostos químicosEpifaunaMacrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdfTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdfapplication/pdf4216416https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/1/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf1f61fafb1cd03377d314ab70e661cf46MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.txtTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.txtExtracted texttext/plain265108https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/4/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.txtc998cad33e33237e591edf0d2737cb91MD54THUMBNAILTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.jpgTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/5/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.jpg77f04b19782954d48aee0e44bab27c63MD55123456789/550892024-02-09 02:23:59.967oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55089VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-02-09T05:23:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? |
title |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? |
spellingShingle |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque Oceanografia Macroalgas Complexidade Compostos químicos Epifauna |
title_short |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? |
title_full |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? |
title_fullStr |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? |
title_full_unstemmed |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? |
title_sort |
Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada? |
author |
CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque |
author_facet |
CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3071138814071998 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3223362071251898 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ROSA FILHO, José Souto |
contributor_str_mv |
ROSA FILHO, José Souto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oceanografia Macroalgas Complexidade Compostos químicos Epifauna |
topic |
Oceanografia Macroalgas Complexidade Compostos químicos Epifauna |
description |
As macroalgas desempenham um papel fundamental no aumento da complexidade e da biodiversidade dos recifes tropicais, sendo colonizadas por muitas espécies de animais e plantas epibênticas associadas. As macroalgas são muito diversas e apresentam diferentes características físicas e químicas, o que pode influenciar na ocorrência e distribuição de sua epifauna nas macroalgas. No entanto, a maioria dos estudos focam em apenas uma dessas características. Diante disso, este estudo teve como objetivo responder se a estrutura das comunidades epifaunísticas associadas às macroalgas dos recifes tropicais refletem a complexidade estrutural e a composição química das macroalgas. Para isso, amostras das macroalgas Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata e Gelidiella acerosa foram coletadas nos recifes de Enseada dos Corais, Nordeste do Brasil, e analisadas quanto à complexidade estrutural (altura, biomassa, diâmetro da área e do perímetro, e índice de intertícios), compostos químicos (minerais, metabólitos primários e metabólitos secundários majoritários) e identificação taxonômica da epifauna. Em síntese, as Rhodophyta foram as macroalgas mais complexas, com maior conteúdo químico, e também apresentaram a maior abundância e riqueza da epifauna, sendo a herbivoria o habito alimentar mais comum. Variações significativas na riqueza, abundância e composição da epifauna diferiram entre as espécies de macroalgas, especialmente devido ao conteúdo de carboidratos, neofitadieno, potássio e o índice de intertícios. Esses fatores das macroalgas estão relacionados à origem taxonômica e à adaptação às condições ambientais e biológicas desses organismos. Os resultados indicam fortemente que a abundância, a riqueza e a distribuição da epifauna nas macroalgas dos recifes de arenito da costa tropical são determinados pela complexidade e pela composição química das macroalgas. Os espaços intersticiais e o componente químico são usados pelas espécies epifaunais como refúgio/proteção e como fonte de alimento, respectivamente, mostrando que as macroalgas Rhodophyta, especialmente a P. perforata, é o melhor substrato para o estabelecimento de uma comunidade epibêntica mais rica e diversa. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-09-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-02-08T17:06:16Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-02-08T17:06:16Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque. Macrofauna do fital: quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?. 2023. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089 |
identifier_str_mv |
CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque. Macrofauna do fital: quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?. 2023. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/1/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/4/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/5/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1f61fafb1cd03377d314ab70e661cf46 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 c998cad33e33237e591edf0d2737cb91 77f04b19782954d48aee0e44bab27c63 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1823423128796135424 |