Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089
Resumo: As macroalgas desempenham um papel fundamental no aumento da complexidade e da biodiversidade dos recifes tropicais, sendo colonizadas por muitas espécies de animais e plantas epibênticas associadas. As macroalgas são muito diversas e apresentam diferentes características físicas e químicas, o que pode influenciar na ocorrência e distribuição de sua epifauna nas macroalgas. No entanto, a maioria dos estudos focam em apenas uma dessas características. Diante disso, este estudo teve como objetivo responder se a estrutura das comunidades epifaunísticas associadas às macroalgas dos recifes tropicais refletem a complexidade estrutural e a composição química das macroalgas. Para isso, amostras das macroalgas Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata e Gelidiella acerosa foram coletadas nos recifes de Enseada dos Corais, Nordeste do Brasil, e analisadas quanto à complexidade estrutural (altura, biomassa, diâmetro da área e do perímetro, e índice de intertícios), compostos químicos (minerais, metabólitos primários e metabólitos secundários majoritários) e identificação taxonômica da epifauna. Em síntese, as Rhodophyta foram as macroalgas mais complexas, com maior conteúdo químico, e também apresentaram a maior abundância e riqueza da epifauna, sendo a herbivoria o habito alimentar mais comum. Variações significativas na riqueza, abundância e composição da epifauna diferiram entre as espécies de macroalgas, especialmente devido ao conteúdo de carboidratos, neofitadieno, potássio e o índice de intertícios. Esses fatores das macroalgas estão relacionados à origem taxonômica e à adaptação às condições ambientais e biológicas desses organismos. Os resultados indicam fortemente que a abundância, a riqueza e a distribuição da epifauna nas macroalgas dos recifes de arenito da costa tropical são determinados pela complexidade e pela composição química das macroalgas. Os espaços intersticiais e o componente químico são usados pelas espécies epifaunais como refúgio/proteção e como fonte de alimento, respectivamente, mostrando que as macroalgas Rhodophyta, especialmente a P. perforata, é o melhor substrato para o estabelecimento de uma comunidade epibêntica mais rica e diversa.
id UFPE_05c9face88347c7c6c34058c940d6fca
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55089
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerquehttp://lattes.cnpq.br/3071138814071998http://lattes.cnpq.br/3223362071251898ROSA FILHO, José Souto2024-02-08T17:06:16Z2024-02-08T17:06:16Z2023-09-29CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque. Macrofauna do fital: quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?. 2023. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089As macroalgas desempenham um papel fundamental no aumento da complexidade e da biodiversidade dos recifes tropicais, sendo colonizadas por muitas espécies de animais e plantas epibênticas associadas. As macroalgas são muito diversas e apresentam diferentes características físicas e químicas, o que pode influenciar na ocorrência e distribuição de sua epifauna nas macroalgas. No entanto, a maioria dos estudos focam em apenas uma dessas características. Diante disso, este estudo teve como objetivo responder se a estrutura das comunidades epifaunísticas associadas às macroalgas dos recifes tropicais refletem a complexidade estrutural e a composição química das macroalgas. Para isso, amostras das macroalgas Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata e Gelidiella acerosa foram coletadas nos recifes de Enseada dos Corais, Nordeste do Brasil, e analisadas quanto à complexidade estrutural (altura, biomassa, diâmetro da área e do perímetro, e índice de intertícios), compostos químicos (minerais, metabólitos primários e metabólitos secundários majoritários) e identificação taxonômica da epifauna. Em síntese, as Rhodophyta foram as macroalgas mais complexas, com maior conteúdo químico, e também apresentaram a maior abundância e riqueza da epifauna, sendo a herbivoria o habito alimentar mais comum. Variações significativas na riqueza, abundância e composição da epifauna diferiram entre as espécies de macroalgas, especialmente devido ao conteúdo de carboidratos, neofitadieno, potássio e o índice de intertícios. Esses fatores das macroalgas estão relacionados à origem taxonômica e à adaptação às condições ambientais e biológicas desses organismos. Os resultados indicam fortemente que a abundância, a riqueza e a distribuição da epifauna nas macroalgas dos recifes de arenito da costa tropical são determinados pela complexidade e pela composição química das macroalgas. Os espaços intersticiais e o componente químico são usados pelas espécies epifaunais como refúgio/proteção e como fonte de alimento, respectivamente, mostrando que as macroalgas Rhodophyta, especialmente a P. perforata, é o melhor substrato para o estabelecimento de uma comunidade epibêntica mais rica e diversa.CNPqMacroalgae are crucial in enhancing the intricacy and diversity of tropical reefs, providing a habitat for numerous animal species and associated epibenthic plants. Macroalgae exhibit varied physical and chemical traits, which may affect the presence and dispersion of epifauna in macroalgae. Nonetheless, the majority of studies tend to emphasize only one of these traits. The objective of this study is to investigate whether the structural complexity and chemical composition of tropical reef macroalgae is reflected in the epifaunal community structure associated with it. To achieve this, we obtained samples of the macroalgae Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata, and Gelidiella acerosa from Enseada dos Corais reefs in Northeast Brazil. We then conducted analyses to determine the structural complexity (height, biomass, area and perimeter diameter, and intertissue index), chemical compounds (minerals, primary metabolites, and major secondary metabolites), and taxonomic identification of the epifauna. We took care to use precise technical terminology, ensure objectivity, and maintain a formal register throughout the text. Consistent citation and footnote styles were also followed, and any technical abbreviations were adequately explained. Rhodophyte were found to be the most complex macroalgae, exhibiting the highest chemical content. They also displayed the greatest abundance and richness of epifauna, with herbivory being the most common feeding behavior. Significant variations in the richness, abundance, and composition of epifauna differed among macroalgae species, particularly due to the content of carbohydrates, neophytadiene, potassium, and the intertissue index. The taxonomic origin and environmental and biological conditions of macroalgae are related factors. The abundance, richness, and distribution of epifauna on sandstone reefs of the tropical coast are influenced by the chemical composition and complexity of macroalgae, as the results indicate. The interstices and chemical composition serve as a protective refuge and food source, respectively, for epifaunal species. These findings indicate that Rhodophyte macroalgae, particularly P. perforata, provide the optimal substrate for creating a more diverse and robust epibenthic community.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaMacroalgasComplexidadeCompostos químicosEpifaunaMacrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdfTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdfapplication/pdf4216416https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/1/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf1f61fafb1cd03377d314ab70e661cf46MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.txtTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.txtExtracted texttext/plain265108https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/4/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.txtc998cad33e33237e591edf0d2737cb91MD54THUMBNAILTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.jpgTESE Nykon Jefferson de Albuquerque Craveiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/5/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.jpg77f04b19782954d48aee0e44bab27c63MD55123456789/550892024-02-09 02:23:59.967oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55089VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-02-09T05:23:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
title Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
spellingShingle Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque
Oceanografia
Macroalgas
Complexidade
Compostos químicos
Epifauna
title_short Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
title_full Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
title_fullStr Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
title_full_unstemmed Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
title_sort Macrofauna do fital : quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?
author CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque
author_facet CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3071138814071998
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3223362071251898
dc.contributor.author.fl_str_mv CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ROSA FILHO, José Souto
contributor_str_mv ROSA FILHO, José Souto
dc.subject.por.fl_str_mv Oceanografia
Macroalgas
Complexidade
Compostos químicos
Epifauna
topic Oceanografia
Macroalgas
Complexidade
Compostos químicos
Epifauna
description As macroalgas desempenham um papel fundamental no aumento da complexidade e da biodiversidade dos recifes tropicais, sendo colonizadas por muitas espécies de animais e plantas epibênticas associadas. As macroalgas são muito diversas e apresentam diferentes características físicas e químicas, o que pode influenciar na ocorrência e distribuição de sua epifauna nas macroalgas. No entanto, a maioria dos estudos focam em apenas uma dessas características. Diante disso, este estudo teve como objetivo responder se a estrutura das comunidades epifaunísticas associadas às macroalgas dos recifes tropicais refletem a complexidade estrutural e a composição química das macroalgas. Para isso, amostras das macroalgas Ulva lactuca, Padina gymnospora, Palisada perforata e Gelidiella acerosa foram coletadas nos recifes de Enseada dos Corais, Nordeste do Brasil, e analisadas quanto à complexidade estrutural (altura, biomassa, diâmetro da área e do perímetro, e índice de intertícios), compostos químicos (minerais, metabólitos primários e metabólitos secundários majoritários) e identificação taxonômica da epifauna. Em síntese, as Rhodophyta foram as macroalgas mais complexas, com maior conteúdo químico, e também apresentaram a maior abundância e riqueza da epifauna, sendo a herbivoria o habito alimentar mais comum. Variações significativas na riqueza, abundância e composição da epifauna diferiram entre as espécies de macroalgas, especialmente devido ao conteúdo de carboidratos, neofitadieno, potássio e o índice de intertícios. Esses fatores das macroalgas estão relacionados à origem taxonômica e à adaptação às condições ambientais e biológicas desses organismos. Os resultados indicam fortemente que a abundância, a riqueza e a distribuição da epifauna nas macroalgas dos recifes de arenito da costa tropical são determinados pela complexidade e pela composição química das macroalgas. Os espaços intersticiais e o componente químico são usados pelas espécies epifaunais como refúgio/proteção e como fonte de alimento, respectivamente, mostrando que as macroalgas Rhodophyta, especialmente a P. perforata, é o melhor substrato para o estabelecimento de uma comunidade epibêntica mais rica e diversa.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-09-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-02-08T17:06:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-02-08T17:06:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque. Macrofauna do fital: quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?. 2023. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089
identifier_str_mv CRAVEIRO, Nykon Jefferson de Albuquerque. Macrofauna do fital: quais características das macroalgas controlam a comunidade macrobêntica associada?. 2023. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55089
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/1/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/4/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55089/5/TESE%20Nykon%20Jefferson%20de%20Albuquerque%20Craveiro.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1f61fafb1cd03377d314ab70e661cf46
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
c998cad33e33237e591edf0d2737cb91
77f04b19782954d48aee0e44bab27c63
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310613304606720