Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BERNADINO, Silvya Nery
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16465
Resumo: INTRODUÇÃO: A avaliação dos limiares dolorosos em pacientes com neuropatias compressivas é de grande utilidade quando se tenta explicar a presença de sintomas generalizados. Sabe-se que no processo de sensibilização periférica a liberação de prostaglandina e bradicinina altera receptores específicos TRPV1 levando a redução do limiar de disparo da fibra nervosa. Essa repetição leva a uma ampliação no campo receptivo cerebral com consequente sensibilização central. A síndrome do túnel do carpo (STC) é a mononeuropatia mais frequentemente diagnosticada, porém os estudos de limiares dolorosos são escassos e não avaliam segundo o grau de comprometimento do nervo. MÉTODOS: Foram avaliadas 160 mulheres divididas em Grupo A) Controle (n=40) e grupo B) pacientes com quadro clínico de síndrome do túnel do carpo (n=120) subdivididas de acordo com o grau de comprometimento neurofisiológico do nervo mediano no punho seguindo a classificação de Pádua em Grupo I (n=20): pacientes com sintomas sugestivos, porém sem confirmação da neuropatia do nervo mediano no punho (NNMP); Grupo II (n=20): NNMP discreta; Grupo III (n=20): NNMP leve; Grupo IV (n= 20): NNMP moderada; Grupo V (n=20): NNMP acentuada; Grupo VI (n=20): NNMP extrema. Realizaram-se algometria de pressão, estudo de condução nervosa, sensibilidade discriminatória entre dois pontos e foi aplicado o questionário de gravidade de sintomas de Boston. A algometria foi realizada em território inervado pelo nervo mediano após a passagem através do túnel do carpo, na região inervada pelo nervo cutâneo palmar, em território inervado pelo nervo ulnar e em áreas proximais ao túnel do carpo. Os valores algométricos em um mesmo grupo seguiram padrão de normalidade (Kolmogorov-Smirnov p <0.05). As comparações entre os grupos foram não-paramétricos (Shapiro- Wilk p= 0.1955) e, portanto, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado e o poshoc de Dunn quando houve diferença significativa. RESULTADOS: Houve diferença extremamente significativa entre o grupo controle e os grupos com NNMP discreta, NNMP leve, NNMP moderada e NNMP acentuada (p<0,0001). Porém, não houve diferença significativa em alguns pontos tanto na presença dos sintomas sem NNMP como na NNMP extrema. Portanto, os limiares reduzem à medida que a patologia se inicia e progride até certo ponto. Quando já não são mais obtidos potenciais sensitivos ou motores nos estudos de condução nervosa, os limiares dolorosos retornam aos valores próximos da normalidade. Sugere-se esse resultado à provável destruição de fibras finas, na qual já pode haver hipoestesia em substituição da hiperalgesia. Quanto à sensibilidade discriminatória entre dois pontos foi observado que quanto mais acentuada a NNMP maiores os valores da sensibilidade discriminatória, havendo diferença significativa entre o controle e os grupos III, IV, V e VI (p<0,0001). Quanto à escala de gravidade de sintomas, as queixas relacionadas à dor e dormência ou formigamento foram mais evidentes nos grupos I, III, IV e V. Enquanto a incapacidade de realizar atividades cotidianas predominou nos grupos III, IV e V. CONCLUSÃO: O limiar para sensação dolorosa é menor em pacientes com síndrome do túnel do carpo, tanto em território inervado pelo nervo mediano como em outras áreas.
id UFPE_05d95e044b6d79f936882fe41c7c1ed7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16465
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BERNADINO, Silvya NeryMARTINS, Hugo André de Lima2016-04-12T11:42:17Z2016-04-12T11:42:17Z2015-07-03https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16465INTRODUÇÃO: A avaliação dos limiares dolorosos em pacientes com neuropatias compressivas é de grande utilidade quando se tenta explicar a presença de sintomas generalizados. Sabe-se que no processo de sensibilização periférica a liberação de prostaglandina e bradicinina altera receptores específicos TRPV1 levando a redução do limiar de disparo da fibra nervosa. Essa repetição leva a uma ampliação no campo receptivo cerebral com consequente sensibilização central. A síndrome do túnel do carpo (STC) é a mononeuropatia mais frequentemente diagnosticada, porém os estudos de limiares dolorosos são escassos e não avaliam segundo o grau de comprometimento do nervo. MÉTODOS: Foram avaliadas 160 mulheres divididas em Grupo A) Controle (n=40) e grupo B) pacientes com quadro clínico de síndrome do túnel do carpo (n=120) subdivididas de acordo com o grau de comprometimento neurofisiológico do nervo mediano no punho seguindo a classificação de Pádua em Grupo I (n=20): pacientes com sintomas sugestivos, porém sem confirmação da neuropatia do nervo mediano no punho (NNMP); Grupo II (n=20): NNMP discreta; Grupo III (n=20): NNMP leve; Grupo IV (n= 20): NNMP moderada; Grupo V (n=20): NNMP acentuada; Grupo VI (n=20): NNMP extrema. Realizaram-se algometria de pressão, estudo de condução nervosa, sensibilidade discriminatória entre dois pontos e foi aplicado o questionário de gravidade de sintomas de Boston. A algometria foi realizada em território inervado pelo nervo mediano após a passagem através do túnel do carpo, na região inervada pelo nervo cutâneo palmar, em território inervado pelo nervo ulnar e em áreas proximais ao túnel do carpo. Os valores algométricos em um mesmo grupo seguiram padrão de normalidade (Kolmogorov-Smirnov p <0.05). As comparações entre os grupos foram não-paramétricos (Shapiro- Wilk p= 0.1955) e, portanto, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado e o poshoc de Dunn quando houve diferença significativa. RESULTADOS: Houve diferença extremamente significativa entre o grupo controle e os grupos com NNMP discreta, NNMP leve, NNMP moderada e NNMP acentuada (p<0,0001). Porém, não houve diferença significativa em alguns pontos tanto na presença dos sintomas sem NNMP como na NNMP extrema. Portanto, os limiares reduzem à medida que a patologia se inicia e progride até certo ponto. Quando já não são mais obtidos potenciais sensitivos ou motores nos estudos de condução nervosa, os limiares dolorosos retornam aos valores próximos da normalidade. Sugere-se esse resultado à provável destruição de fibras finas, na qual já pode haver hipoestesia em substituição da hiperalgesia. Quanto à sensibilidade discriminatória entre dois pontos foi observado que quanto mais acentuada a NNMP maiores os valores da sensibilidade discriminatória, havendo diferença significativa entre o controle e os grupos III, IV, V e VI (p<0,0001). Quanto à escala de gravidade de sintomas, as queixas relacionadas à dor e dormência ou formigamento foram mais evidentes nos grupos I, III, IV e V. Enquanto a incapacidade de realizar atividades cotidianas predominou nos grupos III, IV e V. CONCLUSÃO: O limiar para sensação dolorosa é menor em pacientes com síndrome do túnel do carpo, tanto em território inervado pelo nervo mediano como em outras áreas.INTRODUCTION: Pain threshold evaluation in compressive neuropathy is very useful for explain generalized symptoms. About peripheral sensitization process in the release of bradykinin and prostaglandin alters specific TRPV1 receptors leading to reduction of nerve fiber firing threshold. This repetition leads to a brain receptive field expansion with consequent central sensitization. Carpal tunnel syndrome (CTS) is the most frequently diagnosed mononeuropathy, but painful thresholds studies are scarce and not evaluate according to nerve impairment degree. METHODS: We have evaluated 160 female divided into Group A) Control (n = 40), B) patients with symptoms suggestive of CTS (n = 120) subdivided according to the neurophysiologic impairment of median nerve at the wrist according to Padua classification into Group I (n = 20): patients with symptoms suggestive, but without confirmated wrist median nerve neuropathy (WMNN); Group II (n = 20): Discrete MNNW; Group III (n = 20): Light MNNW; Group IV (n = 20): Moderate MNNW; Group V (n = 20): Severe MNNW; Group VI (n = 20): Extreme MNNW. METHODS: Pressure algometry was held in 320 hands, as well as nerve conduction study and discriminatory sensitivity between two points. The Boston symptom severity questionnaire were applied to the patients. The algometry was held on areas innervated by the median nerve after crossing through the carpal tunnel, palmar cutaneous territory, ulnar cutaneous territory and proximal areas to the carpal tunnel. RESULTS: The algometry values within the same group were normal (Kolmogorov-Smirnov p <0.05). Comparisons between groups were non-parametric (Shapiro-Wilk p = 0.1955) and thus, the Kruskal-Wallis test was used and when there the significant difference pairwise comparisons were performed whit the Dunn test (poshoc). RESULTS: The comparison of algometry data showed extremely significant differences between control group and groups with discrete MNNW, light MNNW, moderate MNNW and severe MNNW (p <0.0001). However, there was no significant difference at some points both in the presence of symptoms without MNNW as in MNNW extreme. Therefore, pain thresholds showed direct relation to MNNW severity to a certain point. When sensory or motor potential were no longer obtained, painful thresholds returned close to normal values. We suggest this result could be due to small fibers destruction, when hyperalgesia would be replaced by hypoesthesia. As for discriminatory sensitivity between two points has been observed higher values were obtained as most affected by MNNW with a significant difference between control group and III, IV, V and VI groups (p <0.0001). As for the scale of severity of symptoms, the complaints with pain and numbness or tingling were more evident in I, III, IV and V groups. About the inability to perform daily activities predominated in III, IV and V groups. CONCLUSION: Pain threshold is lower in patients with carpal tunnel syndrome, either the median nerve innervated area or another areas.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMedição da dorLimiar da dorNeuropatia compressivaSíndrome do túnel do carpoPain measurementPain thresholdCompressive neuropathyCarpal tunnel syndromeAvaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdf.jpgTESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1168https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/5/TESE%20DIGITAL%20COM%20FICHA%20SEM%20ASSINAT.pdf.jpg80d40cdffe85130cf324f2beb7720a80MD55ORIGINALTESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdfTESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdfapplication/pdf7130468https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/1/TESE%20DIGITAL%20COM%20FICHA%20SEM%20ASSINAT.pdf91f192851345cb3030b04950f2f04c1eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdf.txtTESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdf.txtExtracted texttext/plain140174https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/4/TESE%20DIGITAL%20COM%20FICHA%20SEM%20ASSINAT.pdf.txt7e0d0a495c15280421524f493141d068MD54123456789/164652019-10-25 18:38:35.718oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16465TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T21:38:35Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
title Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
spellingShingle Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
BERNADINO, Silvya Nery
Medição da dor
Limiar da dor
Neuropatia compressiva
Síndrome do túnel do carpo
Pain measurement
Pain threshold
Compressive neuropathy
Carpal tunnel syndrome
title_short Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
title_full Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
title_fullStr Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
title_full_unstemmed Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
title_sort Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo
author BERNADINO, Silvya Nery
author_facet BERNADINO, Silvya Nery
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BERNADINO, Silvya Nery
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MARTINS, Hugo André de Lima
contributor_str_mv MARTINS, Hugo André de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Medição da dor
Limiar da dor
Neuropatia compressiva
Síndrome do túnel do carpo
Pain measurement
Pain threshold
Compressive neuropathy
Carpal tunnel syndrome
topic Medição da dor
Limiar da dor
Neuropatia compressiva
Síndrome do túnel do carpo
Pain measurement
Pain threshold
Compressive neuropathy
Carpal tunnel syndrome
description INTRODUÇÃO: A avaliação dos limiares dolorosos em pacientes com neuropatias compressivas é de grande utilidade quando se tenta explicar a presença de sintomas generalizados. Sabe-se que no processo de sensibilização periférica a liberação de prostaglandina e bradicinina altera receptores específicos TRPV1 levando a redução do limiar de disparo da fibra nervosa. Essa repetição leva a uma ampliação no campo receptivo cerebral com consequente sensibilização central. A síndrome do túnel do carpo (STC) é a mononeuropatia mais frequentemente diagnosticada, porém os estudos de limiares dolorosos são escassos e não avaliam segundo o grau de comprometimento do nervo. MÉTODOS: Foram avaliadas 160 mulheres divididas em Grupo A) Controle (n=40) e grupo B) pacientes com quadro clínico de síndrome do túnel do carpo (n=120) subdivididas de acordo com o grau de comprometimento neurofisiológico do nervo mediano no punho seguindo a classificação de Pádua em Grupo I (n=20): pacientes com sintomas sugestivos, porém sem confirmação da neuropatia do nervo mediano no punho (NNMP); Grupo II (n=20): NNMP discreta; Grupo III (n=20): NNMP leve; Grupo IV (n= 20): NNMP moderada; Grupo V (n=20): NNMP acentuada; Grupo VI (n=20): NNMP extrema. Realizaram-se algometria de pressão, estudo de condução nervosa, sensibilidade discriminatória entre dois pontos e foi aplicado o questionário de gravidade de sintomas de Boston. A algometria foi realizada em território inervado pelo nervo mediano após a passagem através do túnel do carpo, na região inervada pelo nervo cutâneo palmar, em território inervado pelo nervo ulnar e em áreas proximais ao túnel do carpo. Os valores algométricos em um mesmo grupo seguiram padrão de normalidade (Kolmogorov-Smirnov p <0.05). As comparações entre os grupos foram não-paramétricos (Shapiro- Wilk p= 0.1955) e, portanto, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado e o poshoc de Dunn quando houve diferença significativa. RESULTADOS: Houve diferença extremamente significativa entre o grupo controle e os grupos com NNMP discreta, NNMP leve, NNMP moderada e NNMP acentuada (p<0,0001). Porém, não houve diferença significativa em alguns pontos tanto na presença dos sintomas sem NNMP como na NNMP extrema. Portanto, os limiares reduzem à medida que a patologia se inicia e progride até certo ponto. Quando já não são mais obtidos potenciais sensitivos ou motores nos estudos de condução nervosa, os limiares dolorosos retornam aos valores próximos da normalidade. Sugere-se esse resultado à provável destruição de fibras finas, na qual já pode haver hipoestesia em substituição da hiperalgesia. Quanto à sensibilidade discriminatória entre dois pontos foi observado que quanto mais acentuada a NNMP maiores os valores da sensibilidade discriminatória, havendo diferença significativa entre o controle e os grupos III, IV, V e VI (p<0,0001). Quanto à escala de gravidade de sintomas, as queixas relacionadas à dor e dormência ou formigamento foram mais evidentes nos grupos I, III, IV e V. Enquanto a incapacidade de realizar atividades cotidianas predominou nos grupos III, IV e V. CONCLUSÃO: O limiar para sensação dolorosa é menor em pacientes com síndrome do túnel do carpo, tanto em território inervado pelo nervo mediano como em outras áreas.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-07-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-04-12T11:42:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-04-12T11:42:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16465
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16465
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/5/TESE%20DIGITAL%20COM%20FICHA%20SEM%20ASSINAT.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/1/TESE%20DIGITAL%20COM%20FICHA%20SEM%20ASSINAT.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16465/4/TESE%20DIGITAL%20COM%20FICHA%20SEM%20ASSINAT.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 80d40cdffe85130cf324f2beb7720a80
91f192851345cb3030b04950f2f04c1e
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
7e0d0a495c15280421524f493141d068
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310820540973056