Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10445 |
Resumo: | O sistema estuarino Goiana-Megaó abriga flora e fauna variadas, sendo importante fonte de sustento das comunidades circunvizinhas. Este ecossistema tem sido impactado por diversas atividades agrícolas, industriais e aquicultura. Além disso, existe a previsão de grande desenvolvimento econômico nesta região em um futuro próximo (implementação de um polo farmacoquímico e um polo automotivo). Deste modo, o objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico atual e a avaliação histórica das concentrações totais e potencialmente biodisponíveis de elementos maiores e traços, através de três testemunhos com distribuição espacial estratégica ao longo do estuário. Também se objetivou determinar a taxa de sedimentação desse sistema através da datação geocronológica pelo método 210Pb em cinco testemunhos ao longo do sistema estuarino. As concentrações de background local considerados neste trabalho para o sistema estuarino estudado foram obtidos a partir do testemunho a montante do estuário no rio Goiana, pelo fato deste ter alcançado as camadas mais antigas, depositadas a 98 anos atrás. Os elementos químicos As, Cr, Ni e Cu encontraram-se em concentrações acima dos limites estabelecidos pela legislação brasileira nos testemunhos T-2 e T-3, com valores máximos de 3,0 ppm, 102,0 ppm, 42,2 ppm e 39,6 ppm, respectivamente. As, Mo, S e Sb apresentaram fator de enriquecimento elevado em relação ao background (FE > 2), tendo sido obtido nos testemunhos à jusante do estuário principalmente entre 1915 e 1975. As concentrações de As tem provável origem geogênica (rochas vulcânicas e mineralização de Ba e Pb localizada a aproximadamente 50 km montante da área estudada), porém, assim como Mo, S e Sb, pode também ter origem antrópica (cultivo de cana-de-açúcar). Quanto à taxa de sedimentação do sistema estuarino estudado, houve uma tendência ao aumento com o passar dos anos e com o ano de 1966 como principal marco destas mudanças, sendo relacionados ao aumento da ocupação do município de Goiana e ao intenso cultivo de cana-de-açúcar na região. Apesar de todos estes fatores, este sistema estuarino ainda se encontra relativamente preservado, porém é notória a interferência antrópica na área, comprovada pelos dados geoquímicos aqui descritos, tornando necessário um monitoramento contínuo destes contaminantes ao longo dos próximos anos. |
id |
UFPE_0641728f3f9a51676fdfc8364c31bbdc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10445 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Souza, Natália Gomes Alves deSouza Neto, João Adauto de Garlipp, Adriana Baggio 2015-03-04T17:48:21Z2015-03-04T17:48:21Z2013-03-19SOUZA, Natália Gomes Alves de. Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco. Recife, 2013. 109 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Geociências, 2013.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10445O sistema estuarino Goiana-Megaó abriga flora e fauna variadas, sendo importante fonte de sustento das comunidades circunvizinhas. Este ecossistema tem sido impactado por diversas atividades agrícolas, industriais e aquicultura. Além disso, existe a previsão de grande desenvolvimento econômico nesta região em um futuro próximo (implementação de um polo farmacoquímico e um polo automotivo). Deste modo, o objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico atual e a avaliação histórica das concentrações totais e potencialmente biodisponíveis de elementos maiores e traços, através de três testemunhos com distribuição espacial estratégica ao longo do estuário. Também se objetivou determinar a taxa de sedimentação desse sistema através da datação geocronológica pelo método 210Pb em cinco testemunhos ao longo do sistema estuarino. As concentrações de background local considerados neste trabalho para o sistema estuarino estudado foram obtidos a partir do testemunho a montante do estuário no rio Goiana, pelo fato deste ter alcançado as camadas mais antigas, depositadas a 98 anos atrás. Os elementos químicos As, Cr, Ni e Cu encontraram-se em concentrações acima dos limites estabelecidos pela legislação brasileira nos testemunhos T-2 e T-3, com valores máximos de 3,0 ppm, 102,0 ppm, 42,2 ppm e 39,6 ppm, respectivamente. As, Mo, S e Sb apresentaram fator de enriquecimento elevado em relação ao background (FE > 2), tendo sido obtido nos testemunhos à jusante do estuário principalmente entre 1915 e 1975. As concentrações de As tem provável origem geogênica (rochas vulcânicas e mineralização de Ba e Pb localizada a aproximadamente 50 km montante da área estudada), porém, assim como Mo, S e Sb, pode também ter origem antrópica (cultivo de cana-de-açúcar). Quanto à taxa de sedimentação do sistema estuarino estudado, houve uma tendência ao aumento com o passar dos anos e com o ano de 1966 como principal marco destas mudanças, sendo relacionados ao aumento da ocupação do município de Goiana e ao intenso cultivo de cana-de-açúcar na região. Apesar de todos estes fatores, este sistema estuarino ainda se encontra relativamente preservado, porém é notória a interferência antrópica na área, comprovada pelos dados geoquímicos aqui descritos, tornando necessário um monitoramento contínuo destes contaminantes ao longo dos próximos anos.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeoquímicaGeocronologia210PbSedimentation rateGoiana-Megaó Estuarine SystemEstudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Natália Gomes Alves de Souza.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Natália Gomes Alves de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1202https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.jpg06dd04aaa047f16b47b7403e14c3e982MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Natália Gomes Alves de Souza.pdfDISSERTAÇÃO Natália Gomes Alves de Souza.pdfapplication/pdf8365159https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf4d043b551c4e12fa6c5ec2cfcf5660d9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Natália Gomes Alves de Souza.pdf.txtDISSERTAÇÃO Natália Gomes Alves de Souza.pdf.txtExtracted texttext/plain196669https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.txt8dea94019829656a34e67983d92c21d0MD54123456789/104452019-10-25 16:15:38.689oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10445TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:15:38Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco |
title |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco |
spellingShingle |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco Souza, Natália Gomes Alves de Geoquímica Geocronologia 210Pb Sedimentation rate Goiana-Megaó Estuarine System |
title_short |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco |
title_full |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco |
title_fullStr |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco |
title_full_unstemmed |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco |
title_sort |
Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco |
author |
Souza, Natália Gomes Alves de |
author_facet |
Souza, Natália Gomes Alves de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Natália Gomes Alves de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Souza Neto, João Adauto de |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Garlipp, Adriana Baggio |
contributor_str_mv |
Souza Neto, João Adauto de Garlipp, Adriana Baggio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geoquímica Geocronologia 210Pb Sedimentation rate Goiana-Megaó Estuarine System |
topic |
Geoquímica Geocronologia 210Pb Sedimentation rate Goiana-Megaó Estuarine System |
description |
O sistema estuarino Goiana-Megaó abriga flora e fauna variadas, sendo importante fonte de sustento das comunidades circunvizinhas. Este ecossistema tem sido impactado por diversas atividades agrícolas, industriais e aquicultura. Além disso, existe a previsão de grande desenvolvimento econômico nesta região em um futuro próximo (implementação de um polo farmacoquímico e um polo automotivo). Deste modo, o objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico atual e a avaliação histórica das concentrações totais e potencialmente biodisponíveis de elementos maiores e traços, através de três testemunhos com distribuição espacial estratégica ao longo do estuário. Também se objetivou determinar a taxa de sedimentação desse sistema através da datação geocronológica pelo método 210Pb em cinco testemunhos ao longo do sistema estuarino. As concentrações de background local considerados neste trabalho para o sistema estuarino estudado foram obtidos a partir do testemunho a montante do estuário no rio Goiana, pelo fato deste ter alcançado as camadas mais antigas, depositadas a 98 anos atrás. Os elementos químicos As, Cr, Ni e Cu encontraram-se em concentrações acima dos limites estabelecidos pela legislação brasileira nos testemunhos T-2 e T-3, com valores máximos de 3,0 ppm, 102,0 ppm, 42,2 ppm e 39,6 ppm, respectivamente. As, Mo, S e Sb apresentaram fator de enriquecimento elevado em relação ao background (FE > 2), tendo sido obtido nos testemunhos à jusante do estuário principalmente entre 1915 e 1975. As concentrações de As tem provável origem geogênica (rochas vulcânicas e mineralização de Ba e Pb localizada a aproximadamente 50 km montante da área estudada), porém, assim como Mo, S e Sb, pode também ter origem antrópica (cultivo de cana-de-açúcar). Quanto à taxa de sedimentação do sistema estuarino estudado, houve uma tendência ao aumento com o passar dos anos e com o ano de 1966 como principal marco destas mudanças, sendo relacionados ao aumento da ocupação do município de Goiana e ao intenso cultivo de cana-de-açúcar na região. Apesar de todos estes fatores, este sistema estuarino ainda se encontra relativamente preservado, porém é notória a interferência antrópica na área, comprovada pelos dados geoquímicos aqui descritos, tornando necessário um monitoramento contínuo destes contaminantes ao longo dos próximos anos. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-03-19 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-04T17:48:21Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-04T17:48:21Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SOUZA, Natália Gomes Alves de. Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco. Recife, 2013. 109 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Geociências, 2013. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10445 |
identifier_str_mv |
SOUZA, Natália Gomes Alves de. Estudo geoquímico e geocronológico dos sedimentos de fundo do sistema estuarino Goiana-Megaó, Pernambuco. Recife, 2013. 109 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Geociências, 2013. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10445 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10445/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
06dd04aaa047f16b47b7403e14c3e982 4d043b551c4e12fa6c5ec2cfcf5660d9 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 8dea94019829656a34e67983d92c21d0 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310820894343168 |