Interpretação paleoambiental da formação Tambaba (eoceno) da subbacia Alhandra, bacia paraíba, por meio de estudos sedimentológicos, estratigráficos e geoquímicos
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Data de Publicação: | 2022 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51613 |
Resumo: | A Formação Tambaba possui idade Eocênica e ocorre de forma restrita em superfície na região costeira norte da Bacia Paraíba. Anteriormente, os depósitos carbonáticos constituintes desta unidade eram frequentemente citados como Formação Marinha Farinha Superior, admitindo-se uma formação estratigráfica distinta da Formação Marinha Farinha (de idade Paleocênica). Este trabalho teve como objetivo a construção de um modelo paleoambiental dos calcários recifais da referida formação através de estudos sedimentológicos, estratigráficos e geoquímicos. Os afloramentos estudados estão localizados na faixa costeira entre as praias de Tambaba, Coqueirinho e Jacumã, no estado da Paraíba. Estes depósitos carbonáticos apresentam um aspecto coquinoide e devido à erosão, um aspecto ruiniforme irregular. Porções acumuladoras de bivalves e gastrópodes propiciaram um intenso processo de bioerosão, causado principalmente por organismos perfuradores. Além disso, esses depósitos apresentam uma intensa variação de fácies que foram caracterizadas através de microscopia óptica e catodoluminescência entre Mudstones, Wackestones e Packstones. São compostas essencialmente por uma matriz micrítica com a presença ainda de pirita e sílica em menores proporções, entretanto, as fácies sofrem o processo diagenético de substituição de calcita por dolomita (dolomitização). Outros processos diagenéticos como dissolução, cimentação e compactação foram identificados nos estudos petrográficos. A evidência de bastante piritização substituindo valvas e fragmentos de bioclastos, e substituindo tubos de Thallassinoides, e indicam um estágio eodiagenético. Os valores de δ13C variam de 1.0 a 2.8‰ e os de δ18O, de -1.3 a 1.8‰ VPDB, sugerindo deposição em ambiente de plataforma rasa restrito. Análises químicas de rocha total sugeriram alterações diagenéticas, como dedolomitização (Mn/Sr varia de 0.6 a 28) e dolomitização sugerido pela alta razão Mg/Ca (0.5 a 0.6). Além disso, os baixos teores de SiO2 e Al2O3 (0.0 a 0.5) corroboram o baixo influxo de materiais terrígenos. Esses dados sugerem mudanças ambientais, como aumento ou diminuição da bioprodutividade dos organismos que compõem esses calcários recifais. Essas mudanças também são registradas no comportamento dos elementos maiores e traços - por exemplo, a relação entre SiO2, Al2O3, MgO e CaO, caracterizando dois ciclos diferentes durante a deposição desses calcários: o primeiro caracterizado por uma deposição predominantemente carbonática, e o segundo apresentando pulso de conteúdo siliciclástico. Além disso, os valores de paleotemperatura (9- 15°C, estimados a partir de dados de δ18O) obtidos, juntamente com os perfis quimioestratigráficos (por exemplo, δ13C, CaO, MgO, SiO2, Al2O3), indicam que os calcários de recife da Formação Tambaba foram provavelmente depositados cerca de 5 Ma após o evento Paleoceno-Eoceno Térmico Máximo. |
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Este trabalho teve como objetivo a construção de um modelo paleoambiental dos calcários recifais da referida formação através de estudos sedimentológicos, estratigráficos e geoquímicos. Os afloramentos estudados estão localizados na faixa costeira entre as praias de Tambaba, Coqueirinho e Jacumã, no estado da Paraíba. Estes depósitos carbonáticos apresentam um aspecto coquinoide e devido à erosão, um aspecto ruiniforme irregular. Porções acumuladoras de bivalves e gastrópodes propiciaram um intenso processo de bioerosão, causado principalmente por organismos perfuradores. Além disso, esses depósitos apresentam uma intensa variação de fácies que foram caracterizadas através de microscopia óptica e catodoluminescência entre Mudstones, Wackestones e Packstones. São compostas essencialmente por uma matriz micrítica com a presença ainda de pirita e sílica em menores proporções, entretanto, as fácies sofrem o processo diagenético de substituição de calcita por dolomita (dolomitização). 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Previously, the carbonaceous deposits constituent of this unit were frequently cited as Upper Maria Farinha Formation, assuming a stratigraphic formation distinct from the Maria Farinha Formation (Paleocenic Age). The objective of this work was the construction of a paleoenvironmental model of reef limestones of this formation through sedimentological, stratigraphical and geochemical studies. The outcrops studied are located in the coastal strip between the beaches of Tambaba, Coqueirinho and Jacumã, in the state of Paraíba. These carbonate deposits have a coquinoid aspect and due to erosion, an irregular ruiniform aspect. Accumulating portions of biválvios and gastropods provided an intense process of bioerosão, caused mainly by perforating organisms. In addition, they present an intense variation of facies that were characterized by optical microscopy and cathodoluminescence between Mudstones, Wackestones and Packstones. They are composed essentially of a micritic matrix with the presence of pyrite and silica in smaller proportions, however, the facies undergo the diagenetic process of replacement of calcite by dolomite (dolomite). Other diagenetic processes such as dissolution, cementation and compaction were identified in the petrographic studies. The evidence of sufficient pyritization replacing valves and fragments of bioclasts, and also replacing Thallassinoides tubes, indicates an eodiagenetic stage. The δ13C values ranged from 1.0 to 2.8‰ VPDB while the δ18O values ranged from -1.3 to 1.8‰ VPDB, thus suggest a restricted shallow-platform depositional environment. Bulk chemistry analyses suggested diagenetic changes, such dedolomitization (Mn/Sr ratios from 0.6 to 28) and dolomitization, which was identified by high Mg/Ca ratios (0.5 to 0.6). The very low SiO2 and Al2O3 (0.0 to 0.5) content attested to the low terrigenous material influx. These data suggest environmental changes, such as an increase or decrease in bioproductivity of the organisms that make up these reef limestones. These changes are also recorded in the behaviour of the major and trace elements – for example, the relationship between SiO2, Al2O3, MgO and CaO, characterizing two different cycles during the deposition of these limestones: the first one characterized by a predominantly carbonate deposition, and the second one presenting a pulse of siliciclastic content. In addition, palaeotemperature values (9-15°C, estimated from δ18O data) obtained, together with chemostratigraphic profiles (e.g. δ13C, CaO, MgO, SiO2, Al2O3), indicate that the reef limestones of the Tambaba Formation were probably deposited about 5 Myr after the Paleocene–Eocene Thermal Maximum event.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessGeociênciasFormação TambabaCalcários recifaisBacia ParaíbaInterpretação paleoambiental da formação Tambaba (eoceno) da subbacia Alhandra, bacia paraíba, por meio de estudos sedimentológicos, estratigráficos e geoquímicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE José Diego Dias Veras.pdfTESE José Diego Dias Veras.pdfapplication/pdf10499335https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51613/1/TESE%20Jos%c3%a9%20Diego%20Dias%20Veras.pdf64ab05185826f1a71a5d9190b826a2d3MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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