Zooplâncton demersal na área de proteção ambiental de Tamandaré (APA dos Corais), Pernambuco - Brasil
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8734 |
Resumo: | Estudos na Área de Proteção Ambiental (APA dos Corais) de Tamandaré (PE) foram realizados com o objetivo de testar o uso de armadilhas na coleta do zooplâncton demersal, sendo também verificado o efeito da luz na migração dos organismos, a influência de diferentes tamanhos de malhas nas armadilhas, as diferenças sazonais, o efeito do tipo de substrato, a biodiversidade e o papel dessa comunidade na área recifal. As amostras foram obtidas em duas estações fixas (recife e cascalho), nos períodos chuvoso (julho/2000) e seco (janeiro/2001), sendo as amostragens em cada período feitas durante três dias consecutivos, em maré de quadratura. As 46 amostras do zooplâncton demersal foram obtidas através de oito armadilhas, em cada substrato, quatro das quais possuíam malhas de 125μm (duas com luz e duas sem luz) e as outras quatro com malhas de 300μm (duas com luz e duas sem luz). Essas armadilhas foram colocadas no local de coleta às 18h00 e retiradas às 06h00. Após as coletas as amostras foram fixadas com formol a 4%, neutralizado com bórax. Em laboratório, a biomassa foi obtida através da determinação do peso úmido. As análises qualitativas e quantitativas foram feitas sob microscópio composto. A temperatura variou de 24.0ºC a 25,25ºC no período chuvoso e de 27,00ºC e 28,80ºC no período seco. A salinidade variou de 31,60 a 33,70 no período chuvoso e de 30,69 a 32,0 no período seco. As armadilhas utilizadas em Tamandaré foram eficientes na coleta do zooplâncton demersal. A comunidade foi composta por organismos holoplanctônicos (56%), meroplanctônicos (15%) e ticoplanctônicos (29%) de origem oceânica e estuarina. A biodiversidade foi alta com 118 taxa, em decorrência da inclusão na comunidade zooplânctonica de grupos demersais. A composição do zooplâncton apresentou diferenças mínimas entre as amostras. Os copépodas destacaram-se nas armadilhas de 125μm de abertura de malha e as larvas de crustáceos nas de 300μm. A diversidade específica foi, geralmente, alta com valores maiores que 3bits.ind-1. A biomassa variou de 0,09 g.m-2 (período seco, armadilha 125 μm) a 75,09 g.m-2 (período chuvoso, armadilha 125 μm). A densidade zooplanctônica das armadilhas com malhas de 125μm (~659.153,8 org.m-2) foram bem maiores que as de 300μm (~186.483,6 org.m-2), embora não apresentando diferenças estatísticas significativas (p>0,005). As armadilhas sem luz apresentaram maior densidade, porém estatisticamente sem diferenças significativas (p>0,05). As maiores diferenças entre amostras coletadas em substratos recifal e de cascalho foi na densidade, com maior quantidade nos recifes, porém essas diferenças não foram significativas (p>0,05). Contudo, diferenças entre períodos seco e chuvoso foram significativas (p<0,05), sendo a biomassa maior no período chuvoso e a densidade no período seco, neste último grande quantidade de organismos de tamanho menor. As migrações tróficas noturnas por grande parte do zooplâncton demersal evidencia seu importante papel estruturador da comunidade recifal |
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SILVA, Tamara de Almeida eLEITÃO, Sigrid Neumann2014-06-12T23:02:01Z2014-06-12T23:02:01Z2003de Almeida e Silva, Tamara; Neumann Leitão, Sigrid. Zooplâncton demersal na área de proteção ambiental de Tamandaré (APA dos Corais), Pernambuco - Brasil. 2003. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8734Estudos na Área de Proteção Ambiental (APA dos Corais) de Tamandaré (PE) foram realizados com o objetivo de testar o uso de armadilhas na coleta do zooplâncton demersal, sendo também verificado o efeito da luz na migração dos organismos, a influência de diferentes tamanhos de malhas nas armadilhas, as diferenças sazonais, o efeito do tipo de substrato, a biodiversidade e o papel dessa comunidade na área recifal. As amostras foram obtidas em duas estações fixas (recife e cascalho), nos períodos chuvoso (julho/2000) e seco (janeiro/2001), sendo as amostragens em cada período feitas durante três dias consecutivos, em maré de quadratura. As 46 amostras do zooplâncton demersal foram obtidas através de oito armadilhas, em cada substrato, quatro das quais possuíam malhas de 125μm (duas com luz e duas sem luz) e as outras quatro com malhas de 300μm (duas com luz e duas sem luz). Essas armadilhas foram colocadas no local de coleta às 18h00 e retiradas às 06h00. Após as coletas as amostras foram fixadas com formol a 4%, neutralizado com bórax. Em laboratório, a biomassa foi obtida através da determinação do peso úmido. As análises qualitativas e quantitativas foram feitas sob microscópio composto. A temperatura variou de 24.0ºC a 25,25ºC no período chuvoso e de 27,00ºC e 28,80ºC no período seco. A salinidade variou de 31,60 a 33,70 no período chuvoso e de 30,69 a 32,0 no período seco. 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As migrações tróficas noturnas por grande parte do zooplâncton demersal evidencia seu importante papel estruturador da comunidade recifalConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessZooplâncton DemersalTamandaré (PE)Coleta com ArmadilhaZooplâncton demersal na área de proteção ambiental de Tamandaré (APA dos Corais), Pernambuco - Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo8363_1.pdfapplication/pdf969516https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8734/1/arquivo8363_1.pdf819d753816ad2faf1e67e5a8a6c7c850MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8734/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8363_1.pdf.txtarquivo8363_1.pdf.txtExtracted texttext/plain203034https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8734/3/arquivo8363_1.pdf.txtf09a1e84f64c7ba8065a2ed2fac21847MD53THUMBNAILarquivo8363_1.pdf.jpgarquivo8363_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1580https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8734/4/arquivo8363_1.pdf.jpg45268d63322458a7c193fb4ce47430f5MD54123456789/87342019-10-25 02:30:33.002oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8734Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:30:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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