Que mergulho! O espaço vertiginoso da subjetividade feminina do livro/filme As Horas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TAVARES, Ana Adelaide Peixoto
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7280
Resumo: O romance As Horas (Michael Cunningham), adaptado para o cinema com o mesmo título , por Stephen Daldry, ilustra bem uma tendência contemporânea de criação artística em que um texto é construído a partir de outr(os) já famos(os), questionandose aspectos de originalidade e considerandose características onde se incluem a fragmentação, a colagem, e a paródia. O objetivo dessa pesquisa é analisar o romance e o filme As Horas, tendo como foco o espaço vertiginoso da subjetividade feminina; subjetividade esta que possui um sujeito fragmentado e deslocado do seu papel histórico. Como parte desse percurso acadêmico, foi preciso também fazer um mergulho em subtemas como: a inadequação das mulheres frente ao seu cotidiano, suas escolhas e sentimentos de incompletude. Assim, o presente trabalho propõese a ler As Horas não somente como uma reescritura de Mrs. Dalloway (Virginia Woolf), mas também como um gesto em direção a um impulso estético pósmoderno e à uma mulher contemporânea, cujas novas possibilidades de articulações, através do eco das personagens pelas décadas afora e das ressonâncias dos novos sujeitos, se desdobram numa Mrs. Dalloway que transcende às páginas. Lançase assim, um novo olhar quanto ao tema recorrente de Woolf Um dia comum na vida de uma mulher
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O objetivo dessa pesquisa é analisar o romance e o filme As Horas, tendo como foco o espaço vertiginoso da subjetividade feminina; subjetividade esta que possui um sujeito fragmentado e deslocado do seu papel histórico. Como parte desse percurso acadêmico, foi preciso também fazer um mergulho em subtemas como: a inadequação das mulheres frente ao seu cotidiano, suas escolhas e sentimentos de incompletude. Assim, o presente trabalho propõese a ler As Horas não somente como uma reescritura de Mrs. Dalloway (Virginia Woolf), mas também como um gesto em direção a um impulso estético pósmoderno e à uma mulher contemporânea, cujas novas possibilidades de articulações, através do eco das personagens pelas décadas afora e das ressonâncias dos novos sujeitos, se desdobram numa Mrs. Dalloway que transcende às páginas. Lançase assim, um novo olhar quanto ao tema recorrente de Woolf Um dia comum na vida de uma mulherCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFicção pósmoderna & CinemaDiálogo & IntertextualidadeSubjetividade FemininaDomesticidade & InadequaçãoVirginia WoolfQue mergulho! 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