Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37673 |
Resumo: | Morus nigra L. é uma espécie pertencente à família Moraceae, gênero Morus, conhecida popularmente como amoreira-preta. É originária da Ásia e está plenamente aclimatada no Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar os principais constituintes químicos, bem como o efeito vasodilatador e a toxicidade dos extratos aquoso (EAMn), hidroalcoolico (EHMn) e etanólico (EEMn) das folhas de Morus nigra L. Para isso, foram realizadas análises por Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Para a avaliação do efeitos vasodilatador, foram realizados experimentos de reatividade vascular em artéria aorta de ratos Wistar. Para o estudo da toxicidade, foram realizados os testes de Toxicidade Aguda por via oral (OECD-423) e teste de genotoxicidade. A análise dos constituintes mostrou semelhanças quanto ao perfil fitoquímico entre os extratos apresentando taninos hidrolisáveis, derivados cinâmicos, flavonoides. Já o ácido elágico foi encontrado apenas no EEMn. O EAMn apresentou maior teor de derivados flavonoídicos, rutina, ácido elágico e derivados ácido elágico, destacando-se dos demais. O efeito vasodilatador promovido pelos extratos foi restrito aos anéis com endotélio (EAMn: Emax= 37,4 ± 5,2% e pEC50= 8,65 ± 0,23, n=6, p<0,05 ; EHMn: Emax= 35,2 ± 4,4%, n=6 ; pEC50= 7,68 ± 0,26, n= 8 ; EEMn: Emax= 29,8 ± 7,6%; pEC₅₀= 8,22 ± 0,25, n=7). O efeito vasodilatador foi totalmente abolido na presença do L-NAME, indicando dependência da produção de NO pela Óxido Nítrico Sintase (NOS) para que haja vasodilatação. No ensaio de toxicidade aguda, os extratos EAMn, EHMn e EEMn não induziram alterações comportamentais e óbitos. Além disso, o EAMn não se apresentou genotóxico e/ou mutagênico. Portanto, nas condições experimentais utilizadas nesse trabalho, os extratos das folhas de M. nigra apresentaram efeito vasodilatador em artéria aorta de ratos Wistar, possivelmente devido aos constituintes fenólicos, bem como não apresentaram sinais de toxicidade. |
id |
UFPE_07bb28b70e8e52699628148b883036f3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37673 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA, Wellington Francisco Pereira dahttp://lattes.cnpq.br/3313522377306025http://lattes.cnpq.br/7693783477235450http://lattes.cnpq.br/1517509550088343ARAÚJO, Alice ValençaFRAGA, Simone do Nascimento2020-08-17T18:15:09Z2020-08-17T18:15:09Z2020-02-20SILVA, Wellington Francisco Pereira da. Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.). 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37673Morus nigra L. é uma espécie pertencente à família Moraceae, gênero Morus, conhecida popularmente como amoreira-preta. É originária da Ásia e está plenamente aclimatada no Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar os principais constituintes químicos, bem como o efeito vasodilatador e a toxicidade dos extratos aquoso (EAMn), hidroalcoolico (EHMn) e etanólico (EEMn) das folhas de Morus nigra L. Para isso, foram realizadas análises por Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Para a avaliação do efeitos vasodilatador, foram realizados experimentos de reatividade vascular em artéria aorta de ratos Wistar. Para o estudo da toxicidade, foram realizados os testes de Toxicidade Aguda por via oral (OECD-423) e teste de genotoxicidade. A análise dos constituintes mostrou semelhanças quanto ao perfil fitoquímico entre os extratos apresentando taninos hidrolisáveis, derivados cinâmicos, flavonoides. Já o ácido elágico foi encontrado apenas no EEMn. O EAMn apresentou maior teor de derivados flavonoídicos, rutina, ácido elágico e derivados ácido elágico, destacando-se dos demais. O efeito vasodilatador promovido pelos extratos foi restrito aos anéis com endotélio (EAMn: Emax= 37,4 ± 5,2% e pEC50= 8,65 ± 0,23, n=6, p<0,05 ; EHMn: Emax= 35,2 ± 4,4%, n=6 ; pEC50= 7,68 ± 0,26, n= 8 ; EEMn: Emax= 29,8 ± 7,6%; pEC₅₀= 8,22 ± 0,25, n=7). O efeito vasodilatador foi totalmente abolido na presença do L-NAME, indicando dependência da produção de NO pela Óxido Nítrico Sintase (NOS) para que haja vasodilatação. No ensaio de toxicidade aguda, os extratos EAMn, EHMn e EEMn não induziram alterações comportamentais e óbitos. Além disso, o EAMn não se apresentou genotóxico e/ou mutagênico. Portanto, nas condições experimentais utilizadas nesse trabalho, os extratos das folhas de M. nigra apresentaram efeito vasodilatador em artéria aorta de ratos Wistar, possivelmente devido aos constituintes fenólicos, bem como não apresentaram sinais de toxicidade.CNPqMorus nigra L. belongs to the Moraceae family, genus Morus, popularly known as blackberry. It is original from Asia and it is fully acclimatized in Brazil. The present study aimed to evaluate the main chemical constituents, as well as the vasodilator effect and the toxicity of the aqueous (AEMn), hydroalcoholic (HEMn) and ethanolic (EEMn) extracts of Morus nigra L. leaves. The phytochemical analysis was made by Thin Layer Chromatography and High Performance Liquid Chromatography. For the evaluation of the vasodilator effects, vascular reactivity studies were performed in aortic rings of male Wistar rats. Acute Oral Toxicity tests (OECD-423) and genotoxicity tests were also performed. The analysis of the constituents showed similarities regarding the phytochemical profile among the extracts and revealed theg the presence of hydrolyzable tannins, cinnamic derivatives, flavonoids. Ellagic acid, however, was found only in EEMn. The AEMn had a higher content of flavonoid derivatives, rutin, ellagic acid and ellagic acid derivatives The vasodilator effect induced by the extracts was restricted to rings with endothelium (AEMn: Emax = 37.4 ± 5.2% and pEC50 = 8.65 ± 0.23, n = 6, p <0.05; HEMn: Emax = 35.2 ± 4.4%, n = 6; pEC₅₀ = 7.68 ± 0.26, n = 8; EEMn: Emax = 29.8 ± 7.6%; pEC₅₀ = 8.22 ± 0.25, n = 7). The vasodilator effect of the extracts were abolished in the presence of L-NAME, indicating the dependence of NO production by Nitric Oxide Synthase (NOS) in this mechanism. In the acute toxicity test, the AEMn, HEMn and EEMn extracts did not induce behavioral changes and deaths. In addition, AEMn was not genotoxic and/or mutagenic. Therefore, in the experimental conditions used in this work, the extracts of the leaves of M. nigra showed a vasodilator effect on the aorta artery of Wistar rats, possibly due to the phenolic constituents, as well as it has shown no signs of toxicity.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAmoreiraVasodilataçãoToxicidadeReatividade VascularGenotoxicidadeEfeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Wellington Francisco Pereira da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Wellington Francisco Pereira da Silva.pdfapplication/pdf2101108https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Wellington%20Francisco%20Pereira%20da%20Silva.pdf54af36d50bf403004bd32f8caebccd73MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Wellington Francisco Pereira da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Wellington Francisco Pereira da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain153132https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Wellington%20Francisco%20Pereira%20da%20Silva.pdf.txt10c3a855c4c6b41103380f560e7996c5MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Wellington Francisco Pereira da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Wellington Francisco Pereira da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1212https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Wellington%20Francisco%20Pereira%20da%20Silva.pdf.jpg9e0f8ee23b31e9a8275c982a9110e936MD55123456789/376732020-08-18 02:10:09.686oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37673TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-08-18T05:10:09Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) |
title |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) |
spellingShingle |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) SILVA, Wellington Francisco Pereira da Amoreira Vasodilatação Toxicidade Reatividade Vascular Genotoxicidade |
title_short |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) |
title_full |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) |
title_fullStr |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) |
title_full_unstemmed |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) |
title_sort |
Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.) |
author |
SILVA, Wellington Francisco Pereira da |
author_facet |
SILVA, Wellington Francisco Pereira da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3313522377306025 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7693783477235450 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1517509550088343 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Wellington Francisco Pereira da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ARAÚJO, Alice Valença |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
FRAGA, Simone do Nascimento |
contributor_str_mv |
ARAÚJO, Alice Valença FRAGA, Simone do Nascimento |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Amoreira Vasodilatação Toxicidade Reatividade Vascular Genotoxicidade |
topic |
Amoreira Vasodilatação Toxicidade Reatividade Vascular Genotoxicidade |
description |
Morus nigra L. é uma espécie pertencente à família Moraceae, gênero Morus, conhecida popularmente como amoreira-preta. É originária da Ásia e está plenamente aclimatada no Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar os principais constituintes químicos, bem como o efeito vasodilatador e a toxicidade dos extratos aquoso (EAMn), hidroalcoolico (EHMn) e etanólico (EEMn) das folhas de Morus nigra L. Para isso, foram realizadas análises por Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Para a avaliação do efeitos vasodilatador, foram realizados experimentos de reatividade vascular em artéria aorta de ratos Wistar. Para o estudo da toxicidade, foram realizados os testes de Toxicidade Aguda por via oral (OECD-423) e teste de genotoxicidade. A análise dos constituintes mostrou semelhanças quanto ao perfil fitoquímico entre os extratos apresentando taninos hidrolisáveis, derivados cinâmicos, flavonoides. Já o ácido elágico foi encontrado apenas no EEMn. O EAMn apresentou maior teor de derivados flavonoídicos, rutina, ácido elágico e derivados ácido elágico, destacando-se dos demais. O efeito vasodilatador promovido pelos extratos foi restrito aos anéis com endotélio (EAMn: Emax= 37,4 ± 5,2% e pEC50= 8,65 ± 0,23, n=6, p<0,05 ; EHMn: Emax= 35,2 ± 4,4%, n=6 ; pEC50= 7,68 ± 0,26, n= 8 ; EEMn: Emax= 29,8 ± 7,6%; pEC₅₀= 8,22 ± 0,25, n=7). O efeito vasodilatador foi totalmente abolido na presença do L-NAME, indicando dependência da produção de NO pela Óxido Nítrico Sintase (NOS) para que haja vasodilatação. No ensaio de toxicidade aguda, os extratos EAMn, EHMn e EEMn não induziram alterações comportamentais e óbitos. Além disso, o EAMn não se apresentou genotóxico e/ou mutagênico. Portanto, nas condições experimentais utilizadas nesse trabalho, os extratos das folhas de M. nigra apresentaram efeito vasodilatador em artéria aorta de ratos Wistar, possivelmente devido aos constituintes fenólicos, bem como não apresentaram sinais de toxicidade. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-08-17T18:15:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-08-17T18:15:09Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-02-20 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, Wellington Francisco Pereira da. Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.). 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37673 |
identifier_str_mv |
SILVA, Wellington Francisco Pereira da. Efeito vasodilatador e toxicidade dos extratos das folhas da amoreira (Morus nigra L.). 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37673 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Wellington%20Francisco%20Pereira%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Wellington%20Francisco%20Pereira%20da%20Silva.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37673/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Wellington%20Francisco%20Pereira%20da%20Silva.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
54af36d50bf403004bd32f8caebccd73 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 10c3a855c4c6b41103380f560e7996c5 9e0f8ee23b31e9a8275c982a9110e936 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310650179878912 |