Concentração de ²²6Ra em soloe em cana-de-açúcar após aplicação de Calcário, Fosfogesso ou Gipsita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosely de Oliveira Breckenfeld, Maria
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000888z
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9988
Resumo: Todos os solos possuem 226Ra e sua absorção pelas plantas depende das características específicas de cada solo e das espécies vegetais. Sendo assim, estudos radioecológicos vêm sendo desenvolvidos, em diferentes partes do mundo, para avaliar as transferências de 226Ra no sistema solo-planta e a presença deste radioelemento na alimentação humana. Nos últimos anos, a quantidade de 226Ra no solo vem sendo crescendo pela utilização de corretivos e fertilizantes. Em Pernambuco, a cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) consome grandes quantidades de fertilizantes e corretivos. Testes comparativos têm sido realizados entre o fosfogesso e a gipsita para correção do alumínio em profundidade, em solos cultivados com cana-de-açúcar. O fosfogesso possui teores consideráveis de 226Ra. O presente trabalho estudou a transferência de 226Ra para a cana-de-açúcar cultivada em solos corrigidos com calcário dolomítico, gipsita e fosfogesso. Para tanto, foram analisadas amostras de solos em diferentes profundidades e variedades de cana-de-açúcar em usina da Zona da Mata de Pernambuco. O 226Ra, no solo, foi determinado pela técnica da espectrometria gama e, na cana-de-açúcar, pelo método de emanação do 222Rn. As amostras de calcário dolomítico, gipsita e fosfogesso apresentaram concentrações médias de 226Ra de 3, 5 e 119 Bq.kg-1, respectivamente. As concentrações de 226Ra nas amostras de solos corrigidos com calcário dolomítico, gipsita e fosfogesso variaram de 19 a 33, de 18 a 26 e de 20 a 30 Bq.kg-1, respectivamente. As concentrações de 226Ra, na variedade de canade- açúcar 1011 cultivada nestes solos, variaram de 274 a 384, de 202 a 561 e de 198 a 347 mBq.kg-1 na matéria seca, respectivamente, enquanto, na variedade 3250, variaram de 198 a 376, de 188 a 382 e de 188 a 252 mBq.kg-1, respectivamente. Não houve diferenças significativas na disponibilidade de 226Ra entre os solos corrigidos com calcário dolomítico, gipsita e fosfogesso, e nem entre as variedades de cana-de-açúcar. Apesar do nível elevado de 226Ra na amostra de fosfogesso em relação à gipsita e o calcário dolomítico, a acumulação deste radionuclídeo no solo foi desprezível. Sendo, portanto, segura a utilização do fosfogesso como corretivo, no que se refere à acumulação de 226Ra no solo
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Em Pernambuco, a cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) consome grandes quantidades de fertilizantes e corretivos. Testes comparativos têm sido realizados entre o fosfogesso e a gipsita para correção do alumínio em profundidade, em solos cultivados com cana-de-açúcar. O fosfogesso possui teores consideráveis de 226Ra. O presente trabalho estudou a transferência de 226Ra para a cana-de-açúcar cultivada em solos corrigidos com calcário dolomítico, gipsita e fosfogesso. Para tanto, foram analisadas amostras de solos em diferentes profundidades e variedades de cana-de-açúcar em usina da Zona da Mata de Pernambuco. O 226Ra, no solo, foi determinado pela técnica da espectrometria gama e, na cana-de-açúcar, pelo método de emanação do 222Rn. As amostras de calcário dolomítico, gipsita e fosfogesso apresentaram concentrações médias de 226Ra de 3, 5 e 119 Bq.kg-1, respectivamente. 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